sábado, 8 de maio de 2010

A Origem do Dia das Mães

O Dia das Mães nasceu como uma homenagem póstuma da metodista norte-americana Anna Marie Jarvis à sua própria mãe. A primeira comemoração oficial foi numa Igreja Metodista, 100 anos atrás.

No ano de 1905, Anna Marie Jarvis recebeu um duro golpe: a morte de sua mãe, exemplo de dedicação e fé. Dois anos mais tarde, em 1907, no segundo domingo de maio, Anna convidou várias amigas para sua casa na Filadélfia, EUA, para uma celebração de ação de graças pela vida de sua mãe. Na ocasião ela anunciou a idéia de se instituir um dia nacional em honra às mães.

No verão seguinte, Anna escreveu ao Superintendente da Escola Dominical da Igreja Metodista Andrews em Grafton, sugerindo que a igreja na qual sua mãe tinha dado aulas por 20 anos, celebrasse o Dia das Mães em sua homenagem.

Assim, no dia 10 de Maio de 1908, celebrou-se oficialmente o primeiro Dia das Mães da história. Em 1914, a celebração tornou-se nacional, aprovada pelo Presidente Woodrow Wilson.

Desde 1908, a homenagem às mães acontece na Igreja Metodista Andrews, agora conhecida como Capela do Dia das Mães, na cidade de Grafton, West Virginia. O local tornou-se também uma espécie de museu dedicado à comemoração.

O fim do Dia das Mães

Mas nem tudo foram rosas (ou cravos, escolhidos por Anna para simbolizar a data) na bela história do Dia das Mães. Muito cedo Anna se decepcionaria com os rumos tomados pela comemoração. Ela ficava simplesmente chocada quando via comerciantes aproveitando-se da data. "Não era essa minha intenção! Eu queria que fosse um dia de sentimento, não de lucro!", reclamava Anna. Desgostosa, ela ironizava: "Um cartão impresso não significa nada, a não ser que você é muito preguiçoso para escrever para a mulher que fez mais por você do que qualquer outra pessoa no mundo. E doce! Você compra uma caixa para sua mãe - e come a maior parte você mesmo. Um lindo gesto!" - ironizava ela.

Na década de 1920, Anna Jarvis ficou incomodada com a comercialização do feriado. O mesmo empenho que ela teve para criar e oficializar o Dia das Mães, ela teve para destruí-lo. Em 1923, moveu um processo contra o governo de Nova York para cancelar a celebração e, é claro, perdeu. Enraivecida, ela atacou uma barraca de florista (mais ou menos como Jesus fez com as mesas dos cambistas no templo de Jerusalém) e foi presa por perturbação da ordem. Anna e sua irmã Ellsinore gastaram a herança da família fazendo campanha contra o feriado, mas não conseguiram fazer com que o Dia das Mães "acabasse" ou voltasse à pureza original.

Anna Marie Jarvis nunca casou e não teve filhos. Ela morreu em West Chester, Pensilvânia, aos 84 anos de idade, pobre e sozinha, e está enterrada ao lado de sua mãe no West Laurel Hill Cemetery, em Bala Cynwyd, Pensilvânia.

A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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