sábado, 31 de janeiro de 2009

O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você.

Tenho ouvido alguns evangélicos cumprimentaram outras pessoas usando esta expressão. Entretanto, o que talvez estes não saibam, é que a frase em questão nunca foi uma expressão usada por nosso Senhor nem tampouco pelos apóstolos. Antes pelo contrário, este é um cumprimento ou uma saudação bastante comum no Sul da Ásia.

Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra "Nemastê" é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vênia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito, a qual significa "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti".

Pois é, além deste tipo de cumprimento nunca ter sido ensinado pelo Senhor e os apóstolos, usá-lo aponta exclusivamente para o desconhecimento das doutrinas fundamentais a fé cristã, isto porque, ao assegurar que existe um Deus em mim e outro em você, declaramos de modo quase que imperceptível a crença em um mundo panteísta e animista.

Carlo leitor, assusta-me o fato de a cada ano a fé evangélica se deixa levar valores, conceitos e ensinos absolutamente contrários a sã doutrina. De fato, nossa fé definitivamente foi sincretizada com doutrinas e ensinamentos das mais variadas religiões.

Creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado a margem da existência as Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus.

Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim consiguiremos corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.

Soli Deo Gloria,

Pr. Renato Vargens

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tarde Demais!

O pastor havia terminado o seu sermão, possivelmente estivesse abordando um assunto sobre o Juízo Final; falando do inferno e dos ímpios que para lá estão destinados; e que esse lugar era permanente, donde o pecador jamais sairá. Como todos os ouvintes estavam impressionados, havia um homem, dentre eles, que estava todo arrepiado; até parecia que havia um nó na sua garganta. Após o culto procurou o pastor, e todo tremulo, perguntou-lhe: "Pastor, que devo fazer para me salvar? Ao que o pastor respondeu categoricamente: é tarde demais, pois Jesus já fez tudo o que devia ser feito para podermos nos salvar". Da mesma maneira muita gente anda procurando saber como poderá ser salvo. Uns procuram se entregar ao sofrimento, à mutilação do corpo; outros se entregam a observar determinados preceitos; e outros ainda ao jejum, à oração, e a fazer votos.

Mas o que diz a Bíblia sobre este assunto? Em Lucas 19; 10 diz: "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar aquele que se havia perdido". Mas o pecador poderá continuar perguntando: "Mas ser salvo tão facilmente, eu não posso acreditar; alguma coisa certamente devemos fazer". Na epistola aos Efésios: 2:8-9 diz: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras para que ninguém se glorie". Em Romanos 10:13, diz o apostolo Paulo: "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Se isto lhe parece muito fácil; eu quero lhe dizer que você está redondamente enganado. Olhe para o Calvário, e faça a sua pergunta: "Por que foi que crucificaram a Jesus? Por que Ele Se permitiu à crucificação?". Foi exatamente para lhe proporcionar vida eterna. Para Ele foi muito difícil; foi um tremendo sacrifício, Ele sentiu terrível dor moral, física e espiritual. Este é o preço da salvação.

E se Jesus não fizesse isso, nenhum pecador poderia ser salvo. Nesta hora o que temos a fazer não é discutir com Deus, e nem mesmo apresentar a nossa opinião. E o que Deus quer de cada um de nós é que tenhamos entendimento e aceitemos este Plano de Salvação; porque não existe outro plano. Muitos acreditam piamente na existência de outro salvador; e acredita ainda na possibilidade de cada um ser o seu próprio salvador. Daí as divergências. Deixam de lado o que Jesus fez, para fazerem aquilo que pensam; mas, diz o profeta Isaías: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos; e nem os vossos caminhos são os meus caminhos diz o Senhor". O Plano de Deus é simples e está ao alcance de todos. Entretanto, o homem cria outros planos bem complicados e muito confusos. Por isso leitor amigo, é prudente aceitar a dádiva divina, sem discutir com Deus.

Então distinto leitor diante de tudo isto, você vai continuar querendo fazer alguma coisa pela sua salvação? A salvação é um presente de Deus. Ninguém que recebe um presente vai querer pagar. A salvação nos é dada por misericórdia, e não por merecimento; é nos dada por amor. Quem, portanto vai querer colocar diante de Deus uma outra forma de salvação? Mas se recusar submeter-se à vontade de Deus, poderá chegar-lhe a hora de ouvir Deus dizer: "É tarde demais, pois a porta já está fechada. E como disse o próprio Jesus, direi aos que estão à minha esquerda, apartai-vos de mim malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos" (Mat: 25:41). Por isso atente para estas palavras e diga a Jesus: "Senhor Jesus, o meu coração está aberto, suplico-Lhe que venha fazer morada em mim. Salva-me antes que seja tarde. Salva-me agora, neste momento, amém".

Pr Timofei Diacov

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Esperança para mulheres no Sul da África

Querida intercessora,

Estou em meio ao que menos gosto - bagunça! Ao meu redor há caixas, mobília e quadros espalhados pela casa nova para a qual mudamos há dias atrás. Confesso: não sei lidar com bagunça. Devo isto a minha mãe que dizia: "Casa bagunçada, alma bagunçada!"

Escrever nesta sala bagunçada, me lembra do que senti vendo situações que mulheres enfrentam em Moçambique, Angola, Suazilândia e África do Sul. Eu queria limpar, organizar e consertar o mundo. Lembro da pobreza extrema. Não há água limpa e o esgoto corre a céu aberto - mesmo na capital. Após anos de guerra, os sistemas de educação, economia e social ainda estão falidos. Quando visitei a rica e progressista África do Sul, o governo decretou que "estupro NÃO é crime em tempo de guerra"! Ultrajante! O sistema religioso é afligido por vuduísmo, espíritos e culto a ancestrais. Todos vivem com medo de espíritos, que nunca são aplacados!

Mas vi uma beleza na África diferente de qualquer outro lugar, em especial nas Igrejas e em suas mulheres de fé e esperança.

São muitas as intercessoras do Projeto Ana e suas reuniões de oração são poderosas! Fui a uma às 6h da manhã (em geral elas se reúnem às 5h) onde testemunhei sua fé inabalável! Elas crêem que Deus mudará a maré de desesperança e miséria em suas famílias e sociedade. Acreditam poder "Transformar o mundo" através da oração. Suas orações são fervorosas, cheias de um sentimento de urgência.

Ainda ouço-as cantando e dançando em cultos que duram até 4 horas. Nunca esquecerei da vovózinha que no momento dos dízimos e ofertas ofertou mangas. De sua pobreza, ela deu o que tinha para Deus. Deus falou muito ao meu coração por meio dela. Fé e devoção como esta está brotando em todo aquele continente. Ore para que Deus traga cura, ordem e beleza para a alma africana, de modo que o provérbio "Casa bagunçada, alma bagunçada" nunca mais se aplique à África! Obrigada por sua parceria fiel.

O Projeto Ana no sul da África celebrou seu sétimo aniversário em junho de 2008. Um ano após o início de seus grupos de oração, Angola assinou oficialmente um Acordo de Paz, após 25 anos de guerra devastadora. Seis anos se passaram e Angola ainda é um país que precisa de cura, pois sangra.

No final de 2005 grupos de oração começaram em Moçambique. Deus usa estes períodos de oração para restaurar relacionamentos familiares, curar doentes e mostrar Seu poder de muitas maneiras. Estas mulheres recebem esperança e encorajamento ao partilharem suas vidas e orarem umas pelas outras.

Mulheres em Angola e Moçambique lutam para sustentar suas famílias. Elas não têm saneamento, eletricidade ou água tratada. O desemprego e falta de profissionalização as mantêm nas garras da pobreza. Com seus bebês no colo, vendem mercadorias nas ruas; ao final do dia, recebem quase nada, sequer o suficiente para uma refeição para cinco pessoas. Quando chegam em casa, algumas sofrem violência doméstica, verbal e sexual de seus maridos.

As africanas cristãs sofrem muito porque os membros de suas famílias não querem saber de Jesus. Algumas mulheres são forçadas a se casarem com homens de uma religião diferente. A dor da infidelidade leva-as à tamanha desesperança e em sua agonia elas desejam abandonar seus maridos.

Em meio a tantas dificuldades, grupos de oração do Projeto Ana lutam para levar esperança e orientação espiritual para mulheres e suas famílias. Elas estão ajudando as mulheres a alcançarem suas famílias para Deus e ver transformação em suas vidas. A dignidade está sendo restaurada, famílias estão sendo reunidas, e cativas estão sendo libertadas. Estes resultados têm encorajado intercessoras a orarem com fé e a clamarem ao seu Pai Celestial.

No Seu amor,

Marli Spieker - Fundadora / Diretora do Ministério Global

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Respostas Criativas às Grandes Questões sobre o Mercado de Trabalho

Comentário de Max Gheringer na Rádio CBN. Falando sobre o mercado de trabalho.

Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:

Pergunto: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?

Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista?

Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

Terceira pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?

Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.

Quarta pergunta: E para os funcionários que têm Chefes centralizadores e perversos?

Resposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta: O que é exatamente sucesso?

Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas. Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu o inventei. Todas as respostas, embora extremamente atuais foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o Eclesiastes. Mas, se eu digo isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo, pois se trata de um livro da Bíblia.

Max Gheringer para a CBN

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domingo, 18 de janeiro de 2009

Você acredita em Maria?

Sim, nós cremos em tudo que a Palavra de Deus fala sobre Maria. As crenças que rejeitamos são aquelas que vieram posteriormente, sem nenhum respaldo bíblico. Cremos que Maria foi uma mulher maravilhosa, escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus Cristo. Também que ela ficou virgem até o nascimento do nosso Salvador. Por outro lado, não oramos a Maria nem lhe fazemos imagens, porque a Bíblia nos diz em Lucas 4:8: Adorarás ao Senhor teu Deus, e só a ele prestarás culto. A Bíblia nos ensina claramente que as orações devem ser dirigidas a Deus Pai. Quando os discípulos pediram a Jesus: Senhor, ensina-nos a orar, a primeira coisa que ele ensinou foi: Pai nosso... e lhes ensinou todo o "Pai Nosso". Outra vez Jesus perguntou a um grupo de pessoas: Por que me chamais Senhor e não fazeis o que eu vos mando? Então, se Jesus nos mandou orar ao Pai, vamos fazê-lo!

Algumas vezes aqueles que desejam que oremos a Maria dizem que desde que ela foi a mãe de Jesus, Ele sempre atende tudo que ela lhe pede. Você pode julgar por si mesmo se isso é ou não verdade, lendo a seguinte passagem da Bíblia: Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando do lado de fora, mandaram chamá-lo. Havia uma multidão sentada em torno dele. Disseram-lhe: "Eis que tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs, estão lá fora e te procuram". Ele perguntou: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" E, repassando com o olhar os que estavam sentados ao seu redor, disse: "Eis a minha mãe e os meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe". (Marcos 3:31-35)

Na Bíblia não existe exemplo algum de que alguém tenha ido a Jesus ou ao Pai através de Maria. Em vez disso, lemos: há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, que se deu em resgate por todos (1 Timóteo 2:5-6). Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim (João 14:6). Cristo é o nosso único mediador. Ele nos coloca diretamente em contato com Deus, porque tomou sobre si os nossos pecados que nos separavam de Deus, colocando-nos em contato direto com Ele.

A História nos ensina que as orações a Maria começaram no final do quarto século depois de Cristo. Se Maria vivesse na época, jamais teria permitido tal prática. Sendo uma mulher piedosa, ela jamais aceitaria as orações que deveriam ser feitas diretamente ao Deus único.

Na Itália, o maior centro do Catolicismo Romano, as pessoas tendem a criar várias imagens de Maria. Também acreditam que cada imagem por si tem habilidades particulares. Umas crêem que uma imagem tem poder para curar. Outras crêem que ela livra das lavas do Vesúvio. Outras protegem grupos particulares, como pescadores, por exemplo. As igrejas cheias de imagens são as que criam esse tipo de crenças. O resultado é que muitas pessoas viajam quilômetros, passando por várias imagens de Maria, em busca daquela pela qual serão ajudadas. Isso é obviamente idolatria e não é isso que desejo discutir, pois nada tem a ver com Maria, a mãe de Jesus, que é uma só. Seu poder não poderia mudar de uma estátua para outra...

Entrementes, olhemos para Maria, a mãe de Jesus, uma mulher tão real quanto você que está lendo este livro. Cremos que ela foi uma excelente mulher, já que Deus a escolheu para um papel tão especial que lhe daria proeminência e nos ajudaria com o seu exemplo. Não há, entretanto, razão alguma para crer que ela tenha sido concebida sem pecado (Imaculada Conceição), porque, após o nascimento de Jesus, nós a encontramos no Templo, oferecendo sacrifício pela sua purificação (Lucas 2:22-24). Era o mesmo que todas as mulheres hebréias costumavam fazer, depois de dar à luz (leia Levítico 12). Também, em sua prece de agradecimento a Deus, por ter sido escolhida para mãe do Salvador, Maria chama Deus de meu Salvador (Lucas 1:47). Se ela fora nascida sem pecado, não precisaria de purificação nem de um Salvador.

Mãe de Deus?

A Igreja de Roma ensina que Maria deve ser chamada Mãe de Deus, expressão jamais usada na Bíblia. A razão é porque ela é a mãe de Jesus Cristo e ele é Deus. Se à primeira vista isso parece aceitável, por outro lado, se ela fosse a mãe de Deus, poderíamos concluir que a criatura pode ser a mãe do Criador, isto é, que Maria nascida em um tal período da História seria a mãe de tudo relativo a Deus, que existiu desde toda a eternidade (Gênesis 1:1; João 1:1-3 e 14). A Bíblia não nos ensina tal coisa. Em vez disso ela diz que Deus, que sempre existiu, tomou a forma de homem através do nascimento virginal. Então, Maria é a mãe da natureza humana de Cristo, porém não de sua natureza divina, a qual existiu desde a eternidade (João 8:57-58). A fim de evitar confusão neste ponto, é melhor não a chamarmos Mãe de Deus.

Sempre Virgem?

Enquanto a Bíblia ensina que Maria foi virgem até o nascimento de Jesus, não nos dá razão alguma para crer que ela tenha permanecido virgem toda a sua vida. De fato, Maria foi obediente a Deus que, quando falava de gente casada disse: Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. (Efésios 5:31 e Mateus 19:6). Falando particularmente de Maria e José, a Bíblia explica: Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus (Mateus 1:25). Esta passagem obviamente estabelece que José não teve relação sexual com Maria antes do nascimento de Jesus, mas propositadamente exclui o tempo que se segue. Nem passagem alguma que fala da virgindade de Maria estabelece ter ela permanecido virgem, depois do nascimento de Jesus; pelo contrário, deixa claro que José e Maria tiveram vida normal de marido e mulher. Manter Maria virgem a vida inteira é fazer-nos crer que ela não obedecia a vontade de Deus para mulheres casadas, o que não a honra, de modo algum.

Quem Eram os Irmãos de Jesus?

Para provar que Maria não permaneceu virgem para sempre, a Bíblia nos fala dos irmãos de Jesus, diversas vezes, também. No Evangelho de Mateus, lemos: Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas. Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isso? (Mateus 13:55-56). Depois do nascimento de Jesus, todas as vezes em que a Bíblia fala de Maria, ela está sempre em companhia de seus filhos. Pelo visto, eles viviam juntos, como uma família normal (Mateus 12:46, 13:55-56, Marcos 3:31, 6:3, Lucas 8:19 e João 2:12). Alguns Católicos garantem que os irmãos de Jesus eram na verdade seus primos. Muitas traduções antigas da Bíblia Católica traduzem a palavra irmão por primo, sem qualquer respaldo bíblico e somente no caso dos irmãos de Jesus Cristo. Todos os demais irmãos foram traduzidos por irmãos. A desonestidade neste tipo de tradução foi tão evidente, que quase todas as traduções recentes da Bíblia, agora usam a palavra irmão.
Alguns Católicos até argumentam: sim, eles eram irmãos, mas só no sentido espiritual, não físico. Essa interpretação é também errada, porque até a ressurreição acontecer, os irmãos de Jesus não criam nele (João 7:5). Então está muito claro que seus irmãos na carne não criam nele. Se seus irmãos não criam nele, obviamente não eram irmãos no sentido espiritual. Os tradutores da versão New American Bible (Nova Bíblia Americana) evidentemente reconhecem que esta contesta os ensinos romanos de que Maria permaneceu virgem após o nascimento de Cristo. Eles enfraqueceram levemente a tradução de João 7:5. Várias passagens da Bíblia realmente distinguem os irmãos espirituais dos irmãos físicos de Jesus. Exemplo disso é João: 2:12. Depois disto, desceram a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos e seus discípulos.... (Ver ainda João 12:46-50, Marcos 3:31-35, 6:1-3, Lucas 8:19-22). Passagens como estas deixam bem claro que a Bíblia faz distinção entre os irmãos de Cristo e seus discípulos.
Sobre esse falso fundamento da perpétua virgindade de Maria, os filósofos, através dos séculos, criaram muitas fábulas e idéias que não estavam embasadas na Bíblia ou em qualquer outro registro do período no qual ela viveu.

Jesus Cristo não encorajou a excessiva glorificação de Maria, a qual é tão comum, agora. Lemos, por exemplo: Enquanto ele assim falava, certa mulher levantou a voz do meio da multidão, e disse-lhe: "Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram!" Ele, porém, respondeu: "Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam" (Lucas 11:27-28. Ver também: Mateus 12:46-50 e Marcos 3:31-35). Dar a Maria a glória que só deveria ser dada a Deus não é a maneira certa de honrá-la. Se eu chamasse você de "Sua Majestade, a Rainha da Inglaterra", ou então dissesse: "foi maravilhosa a sua bravura ao enfrentar perigos para atravessar o Oceano Atlântico e descobrir a América!", você se sentiria honrado? Provavelmente você me acharia um grande ignorante ou então que eu estaria zombando de você, não é? Certamente você iria preferir que eu dissesse algo de bom que você tivesse realmente feito...

Outra maneira de honrar Maria é fazer o que certamente lhe agradaria. A Bíblia nos dá apenas um mandamento dela. Foi nas Bodas de Caná que ela disse: Fazei tudo o que ele vos disser (João 2:5). Ela estava ordenando que os criados naquelas Bodas obedecessem Jesus em tudo que Ele os mandasse fazer. Uma vez que este mandamento foi dado numa ocasião especial e para um povo específico, nós até podemos deixar de cumpri-lo, se o desejarmos. Todavia, em nossos corações sabemos que Maria ficaria mais feliz se obedecêssemos a Cristo do que se deixássemos de fazê-lo, e ainda por cima ficássemos dizendo que estamos honrando-a. Então, vamos honrar Maria de uma maneira que não vá de encontro aos ensinos da Escritura, de um modo que ela e Deus possam aprovar. Sigamos o seu mandamento, fazendo tudo que Jesus nos manda fazer...

Cap. 6 do livro "To My Catholic Friends" [Para os meus amigos católicos], deThomas F. Heinze. Ele trabalhou por mais de 30 anos como missionário na Itália. Atualmente ele dirige a editora Edizione Centro Biblico. Ele é bacharel pela Oregon State University e mestre em Teologia do Dallas Theological Seminary. Traduzido por Mary Schultze, em 1997.

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Confissões de Lúcifer

Depois de passar 6.000 anos vagueando pela Terra, aprendi muito da natureza humana, suas fraquezas, virtudes e seus desejos mais secretos.

Tenho consciência que minha causa foi derrotada, entretanto estou trabalhando freneticamente para levar ao destino que me aguarda o maior número possível de pessoas, pois sei que pouco tempo me resta [1].

Não é fácil a vida de um adversário do Todo Poderoso, principalmente porque Ele conta com um exército fiel espalhado pelo mundo inteiro que com suas orações produzem uma reviravolta em todo mal que intento. Felizmente são poucos os que oram de verdade, porque a maioria está mais preocupada consigo mesma, outros começam bem, me incomodam, mas logo desistem, pois não têm perseverança.

Fico admirado com o fascínio que exerço sobre alguns crentes, que falam mais de mim que de Deus. Rio muito quando eles tentam me amarrar, e dizem que naquela cidade eu não entro mais. Pois acaba a oração e eu continuo fazendo as mesmas estripulias. O que esses cristãos não entendem é que não devem lutar contra mim, mas buscar Aquele que tem mais poder que eu. Quando eu quase destruí a vida de Jó, ele não me dirigiu uma palavra sequer, mas dizia o tempo todo que sua causa estava diante de Deus, e que o seu Redentor vive. Quando humilhei Paulo colocando-lhe um espinho na carne, ele não tentou me acorrentar, mas apresentou sua fraqueza a Deus, que lhe deu vitória. Sinceramente, com gente assim não dá pra lutar.

Tenho prazer especial em atormentar esses que ficam preocupados comigo o dia todo. Eles dizem que me vêem em todos os lugares, até onde eu nem estou.... é muito engraçado. Com tais eu nem me previno, pois sei que são cristãos inseguros da fé que dizem possuir. Eles fazem parte daquele grupo que faz uma boa propaganda de mim, pois julgam que possuo muito mais poder do que realmente tenho e afirmam que fiz coisas das quais nada tive a ver. Na verdade, eu sou um pobre diabo, condenado e derrotado, mas da forma que falam, é como seu fosse onisciente e onipotente. Será que eles não sabem que eu não posso fazer absolutamente nada sem a permissão do Todo Poderoso? Ah, se não fosse por Ele.... mas, tudo bem, a propaganda é a alma do negócio.

Sou constantemente acusado de tirar muita gente da igreja. É mentira! Eles saem por que são levados pelos seus próprios interesses. Não fui eu quem instigou o filho pródigo a sair da casa do pai [2] e Demas abandonou o apóstolo Paulo porque amou mais o mundo do que a Deus [3].

Não tenho pretensão de tirar ninguém da igreja, pelo contrário. Quero deixá-los lá, pois farei de tudo para que sejam frios, apáticos, que fiquem brigando entre si por bobagem, que se dividam, e façam panelinhas entre eles. No que depender de mim farei com que tenham uma vida tão miserável, que quando forem evangelizar ninguém vai querer ter uma vida igual a deles. Outra estratégia que uso muito é a de fazer com que os valores da igreja se pareçam cada vez mais com o mundo, pois assim quando as pessoas passarem a freqüentá-la, elas não precisarão mudar nada, e continuarão fazendo as mesmas coisas de antes. Não é genial?

Adoro soprar mentiras nos ouvidos das pessoas, afinal quero fazer jus ao meu nome de "pai da mentira". É, eu digo-lhes que são como gafanhotos e eles acreditam, digo-lhes que são uns derrotados e eles nem se levantam da cama, digo-lhes que Deus não os perdoou por tal e tal pecado e eles ficam cheios de culpa.

Confesso também que sinto um enorme prazer em oprimir aqueles que se recusam a perdoar ao seu irmão, pois recebi carta branca do Todo Poderoso para atormentá-los com toda sorte de espíritos malignos [4], dos quais eu sou o principal. E não ponham a culpa em mim, pois só posso fazer isso se o cristão recusar a liberar perdão, pois quando ele perdoa é horrível a sensação de paz daquele coração, e eu saio correndo dali.

Acho muito engraçado quando usam sal grosso e oração forte contra mim. Nem ligo. Agora, o que eu temo mesmo é uma vida santificada. Contra um crente santificado, fiel e que tem a Palavra guardada no coração, desse eu fujo [5].

Como minha hora se aproxima eu estou trabalhando num projeto grandioso para este século. É uma estratégia tão ardilosa que são poucos os que a percebem. Todos buscam uma divindade para adorar, por isso eu estou dando "Deus" de todos os tipos e para todos os gostos. Eu estou enchendo o mundo de "Deus" para que eles fiquem tão confundidos que não saibam quem é o verdadeiro. Cada um pode ter o seu, do jeito que quiser. Vocês não imaginam como o povo gosta dessas novidades. Tenho queimado as pestanas inventando sacrifícios, novos rituais, e tenho levantado líderes que falam muito de Jesus, mas são meus súditos. Adoro soprar ventos de doutrinas porque os meninos na fé acreditam em tudo.

O meu objetivo com isso? Confundi-los e fazê-los imaginar que estão servindo a Deus. Agora, eu não aceito levar a culpa de tudo sozinho - eu só dou o que eles querem. Eles gostam do brilho, eles buscam glória pra si, eles crêem em todas as formas de misticismo, e eu nunca imaginei que esse povo gostasse tanto de ídolos. Séculos atrás lhes dei um bezerro de ouro, mas agora eles querem ídolos que cantam, que pregam, que profetizam....

Muitos falam que eu sou feio, e até pintam quadros horríveis dizendo que eu tenho chifres, pêlos e cara de bode. Desde a minha criação sou muito vaidoso e jamais aceitaria ser desta forma. Se vocês ouvissem aquele tal apóstolo Paulo saberiam como eu sou de verdade - sempre fui um anjo de luz, fala mansa, voz agradável, boa aparência e muito convincente [6]. Felizmente são poucos os que me reconhecem.

Para terminar, eu quero dizer a todos que não sou ateu ou agnóstico. Eu creio e tremo diante de Deus [7]. Mas eu não consigo, não consigo me submeter. Submissão significa obediência, e eu não quero ser servo. Aliás, tem muita gente indo comigo que também crê em Deus, pratica seus atos religiosos, freqüenta igreja, e é dessa mesma opinião.

Pr. Daniel Rocha
Pastor da Igreja Metodista e psicólogo

Notas:
[1] Ap 12.12
[2] Lc 15.12
[3] 2Tm 4.10
[4] Mt 18.34-35
[5] Tg 4.7
[6] 2Co 11.14
[7]Tg 2.19

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sábado, 10 de janeiro de 2009

Depressão não é doença

Como um dos colaboradores do Curso de Autoconfrontação da B.C.F. -Biblical Counseling Foundation, não pude conter a surpresa ao ler o artigo "Depressão" do querido pastor José Infante Jr., na edição de novembro nº 144 do Jornal de Apoio, onde o amado irmão afirma que a depressão é uma doença.

Este é um conceito que tem se alastrado no meio evangélico e que compreende a depressão como patologia, ao invés de entendê-la como algo relacionado ao comportamento, ou seja, não como causa e sim conseqüência de algo que está acontecendo no íntimo do indivíduo, seja este de causa biológica ou emocional.[i]

Nas Escrituras, os sentimentos associados à depressão são descritos como um semblante descaído (Gênesis 4:6), um espírito abatido (Provérbios 17:22, 18:14), tristeza (Provérbios 15:13), desespero (Salmo 42:11), um coração quebrantado (Salmo 147:3); fardos pesados de iniqüidade (Salmo 38:4), luto (Salmo 38:6), peso que faz encurvar (Salmo 38:6), tristeza a ponto de verter lágrimas (Salmo 119:28) ou desfalecimento (fraqueza ou desmaio) (Efésios 3:13; Hebreus 12:3). No Salmo 38, Davi descreveu vários sintomas e sentimentos relacionados com "estar deprimido": Ninguém está completamente imune aos sentimentos depressivos como vemos em I Coríntios 10:12-13. Muitos personagens bíblicos também experimentaram aquilo que hoje seria classificado como "depressão" mas o fator que desencadeou a depressão em suas vidas foi uma ênfase no "eu", que os conduziu ao pecado e este, por sua vez, é que os conduziu à "depressão".[ii]

É evidente que, em certos casos, disfunções orgânicas podem desencadear sintomas depressivos, porém muitos distúrbios (temporários ou crônicos) comumente definidos como depressão, são de fato uma conseqüência de hábitos não-bíblicos e ou reações pecaminosas para com circunstancias ou pessoas.

O cuidado físico adequado é essencial para o cumprimento do plano de Deus, conforme I Coríntios 6:20 e Filipenses 1:20. É importante submeter-se a um diagnóstico médico sempre que houver a suspeita de algum problema físico e dar prosseguimento ao tratamento adequado, no entanto, é importante lembrar que o crente ainda assim será responsável por responder de forma bíblica diante de qualquer dificuldade independente de seus sentimentos, segundo o exemplo de Jeremias em Lamentações 3:31-32, e do apóstolo Paulo em II Coríntios 12:7-10.

Se em meio às dificuldades físicas o crente agir com responsabilidade (o que inclui buscar assistência médica apropriada) e praticar o amor bíblico em todos os seus relacionamentos, o crente agradará a Deus, provará do Seu cuidado amoroso e será fortalecido. Se tudo isso o crente observar com cuidado, como poderia a depressão estar presente em sua vida? (Gen. 4:7; Salmos 34:19; 37:23-24; 119:143; 147:6; II Cor. 12:9-10; Fil. 2: 3-8; 4:13 e 19; Tiago 1:25).

O artigo "Depressão" sugere que: "... a doença deve ser tratada, na maioria das vezes, com medicamentos antidepressivos e psicoterapia...". Serão esses métodos bíblicos? É correto sugerir que um crente procure um psicólogo para tratar do problema de sua alma?

Estas são questões muito presentes no seio das igrejas locais da atualidade, não só no Brasil, mas em todo o mundo. O problema é que poucas vezes se tem dado uma resposta bíblica firme e coerente diante da avalanche de conceitos humanos no exercício do aconselhamento cristão. Uma advertência de grande contribuição para um posicionamento bíblico efetivo é o livro Introdução ao Aconselhamento Bíblico de John F. MacArthur Jr. e Wayne A. Mack, o qual transcrevo um trecho do primeiro capítulo:

"Em anos recentes, entretanto, surgiu dentro da Igreja um forte e bastante influente movimento que procura substituir o aconselhamento bíblico no corpo da Igreja pela 'psicologia cristã' - técnicas e sabedoria adquiridas a partir de terapias seculares e aplicadas por profissionais que recebem por seus serviços. Os que têm liderado esse movimento, via de regra, soam levemente bíblicos. Isto é, eles citam as Escrituras e misturam idéias teológicas aos ensinamentos de Freud, Rogers, Jung, ou qualquer escola de psicologia secular que, porventura, sigam. O movimento em si, entretanto, não está conduzindo a Igreja a uma direção bíblica. Vem, sim, condicionando os cristãos a pensar no aconselhamento como algo que deva ser reservado a especialistas bem treinados. Tem aberto a porta para uma variedade de teorias e terapias extrabíblicas. Na verdade, tem deixado muitos com o entendimento de que a Palavra de Deus é incompleta, insuficiente, obsoleta e incapaz de oferecer ajuda aos mais profundos problemas emocionais e espirituais das pessoas. Esse movimento tem impelido milhões de cristãos a buscar ajuda espiritual longe de seus pastores e irmãos na fé, introduzindo-os nas clínicas psicológicas. Ele tem dado a muitos a impressão de que se adapta a métodos seculares, o plano de doze passos por exemplo, pode ser mais útil que os meios espirituais que visam a afastar as pessoas de seus pecados. Resumindo, ele tem diminuído a confiança da Igreja nas Escrituras, na oração, na comunhão, e pregação como meios por intermédio dos quais o Espírito de Deus opera para transformar vidas."[iii]

O perigo de um desprezo pelas Escrituras é reforçado pelo irmão J. Adams que, em seu livro Conselheiro Capaz, aborda com muita propriedade o assunto dos problemas da alma. Adams procurou respostas na psicologia a fim de aprimorar o ministério de aconselhamento, no entanto, grande foi sua decepção ao descobrir que a maioria dos conselheiros cristãos recomendava princípios e métodos antagônicos às suas convicções evangélicas. Como pastor, Adams não podia admitir tratar do problema do pecado como se fosse uma doença.[iv]

Um outro autor muito conhecido no meio evangélico, o irmão Dave Hunt, em seu livro Escapando da Sedução, escreve: "Vemos mais uma vez o triste resultado de interpretar a Bíblia com base em crenças pré-determinadas e, infelizmente no caso da psicologia, de crenças a respeito das quais nem mesmo os "especialistas" conseguem concordar, e que não deram prova de funcionar (em muitos casos, na verdade, deram prova de não funcionar). A psicologia cristã é uma tentativa de realizar um ato de equilibrismo, com um pé na Rocha firme, Jesus Cristo, e o outro na areia movediça do humanismo."[v]

O amado pastor Infante em seu livro O Pastor nestes Tempos Difíceis é enfático quanto à sutileza do pensamento do mundo que se faz de inofensivo e contamina a Igreja. Ele diz:

"Estamos exercendo o ministério em tempos difíceis, onde os valores invertidos na sociedade adentram em muitas igrejas. A música, moda, ecumenismo, maçonaria e tantas outras coisas mundanas são encaradas como coisas inofensivas à sã doutrina. Onde estão os Atalaias? A Palavra de Deus condena a imitação das coisas do mundo!"[vi]

É exatamente nesses termos que a sutileza da idéia que depressão é uma doença e que a psicoterapia não tem nada de mais e é uma ajuda importante no combate à esse mal torna-se uma mancha na suficiência da Palavra no processo de santificação do crente e um golpe fatal na dependência de Deus e obediência necessária que encontramos no exemplo das Escrituras:

"Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, Arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" Colossenses 2: 6-9

Prof. Humberto Alcantara de Oliveira

Notas:
[i] BROGER, John C. . Autoconfrontação - Um Manual de Discipulado em Profundidade. B.C.F. (2 ed.), 1996, p. 318.
[ii] Ibidem, p.321
[iii] MACARTHUR, John F. Jr;. MACK, Wayne A. – Introdução ao Aconselhamento Bíblico. São Paulo, Hagnos, 2004. Cap. 1, p. 22.
[iv] ADAMS, Jay E. – Conselheiro Capaz. São José dos Campos, Ed. Fiel , 2003. Contracapa.
[v] HUNT, Dave. Escapando da Sedução. Porto Alegre, Chamada da Meia Noite, 1994.p. 156.
[vi] INFANTE, José. O Pastor nestes Tempos Difíceis. Vitória da Conquista, 1ª Igreja Batista Bíblica Vitória da Conquista, 1999. p.52

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