domingo, 24 de abril de 2005

Pessach - Da Escravidão à Libertação

"Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família" . (Êxodo 12:2-3)

"... No primeiro dia do mês, aos quatorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a páscoa do Senhor. Lev 23:5

A Torah ou Pentateuco não dá nome aos meses, sendo referidos apenas números ordinais (primeiro mês, segundo mês, etc). Os nomes conhecidos hoje datam da época do retorno do povo judeu da Babilônia no começo da era do segundo templo. Isso mostra a grande influência que a Babilônia teve sobre o judaísmo antigo. O primeiro mês, então, passou a ser chamada de Nissan, com isso a Páscoa, em sua originalidade, começa em 14 de Nissan.

Pessach, ou Páscoa é uma das três festas bíblico-judaicas que acontecem na primavera israelense juntamente com Purim(Sortes) e Shavuôt(Festa das Semanas ou Pentecostes). O princípio da festa de Páscoa é lembrar que há a passagem de um estado para outro, ou seja, literalmente, a Páscoa foi instituída para o povo judeu para que ele sempre se lembrasse de que o Eterno se revelou a eles, os juntou, os amou e os libertou de um estado de escravidão e alienação, para um estado de liberdade e alívio. O Eterno, também, queria ensinar ao povo a necessidade de sacrificar um animal inocente para que houvesse a remissão e não a destruição dos Israelitas, e isso podemos dizer que foi a graça do Eterno, portanto, a graça não foi inventada no "Novo Testamento".

O Senhor já estava preparando a humanidade para o princípio de redenção desde quando um ou mais animais foram sacrificados para que Adão e Eva fossem "cobertos" da vergonha do pecado: "E fez o SENHOR D'us a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. (Gênesis 3:21).

Dentro de uma revelação mais profunda, um pouco antes, O Criador fez vir à tona o sacrifício de Isaque, onde Abraão em total obediência, deu seu único filho para ser sacrifício em um ato de amor, obediência e fé ao D'us único. Por causa da fé de Abraão, O Eterno pôde selar Seu compromisso em dar Seu único filho em prol da humanidade através do povo judeu. Jesus(Yeshua = D'us Salvador) já foi profetizado desde o livro de Gênesis e, durante os 1400 anos de sacrifício, o povo judeu fez uma intercessão para a vinda do Messias. A existência de Israel sempre foi fundamental para a existência do mundo, uma vez que D'us escolheu o povo judeu para ser uma nação de sacerdotes, sendo assim, intercessores pela humanidade.

A necessidade de um sangue salvador foi reavivada nos corações judaicos quando tiveram que sacrificar o cordeiro pascal, que tipifica Yeshua, na noite do Êxodo, para que eles não fossem mortos juntamente com os primogênitos do egípcios.

O Eterno, através de Yeshua, nos dá a chance de sermos libertos em todas as áreas da nossa vida. A mente das pessoas hoje estão escravizadas pela pornografia, violência, fofoca, poder, dinheiro, fama, etc, e isso faz com que destruam seus próprios corpos, ou seja, a escravidão mental fará com que as pessoas prendam nesta prisão invisível aos seus olhos, uma escravidão moderna e mental. A obra redentora de Yeshua, que é através das boas novas dentro de um princípio de redenção do indivíduo, leva o homem de volta para D'us. Por isso é que foi necessária uma primeira vinda do Messias, onde nela, o Reino dos Céus poderia ser ensinado aos homens para a prática, fazendo disso um ato profético para vinda do Reino Milenar anunciado pelos profetas, caso contrário, como Yeshua viria reinar soberanamente sem que corações fossem preparados voluntariamente para este reino vindouro? A Torah, com seus princípios eternos, nos ensina sobre o reino. Ela nos mostra o início e o fim dos acontecimentos. A páscoa é um bom exemplo disso. Ela mostra, num plano individual, a condição de um indivíduo em um estado de escravidão passando a um estado de libertação plena, ou seja, tanto no plano físico, quanto espiritual.

Além do princípio Eterno do amor de D'us para com os homens, onde D'us não quer a condenação, mas a salvação. Foi baseado na instrução do Criador "a Torah", que é Yeshua, o judeu praticante, trouxe as boas novas da salvação. Toda a cerimônia de Páscoa traz à lume a lembrança das situações ocorridas antes, durante e depois do êxodo. Todos os elementos que fazem parte da noite do Sêder(ordem) de Páscoa (salsão, osso de carneiro, pasta de maça ou nozes, copo de água salgada, raiz, erva amarga, ovo cozido, o pão sem fermento e os quatro cálices; estes lembram as pragas lançadas sobre o Egito) lembram uma situação passada antes, durante e depois do êxodo e que se identifica com a nossa vida. No Evangelho de João (21:20) está relatado que João, o discípulo a quem Yeshua amava, se reclinou sobre o peito do Mestre na ceia. O reclinar faz parte da cerimônia de Páscoa e lembra que a primeira páscoa foi celebrada por um povo escravizado, mas que nas gerações seguintes, o reclinar seria apenas por lembrança, uma vez que o seu realizar passaria a ser de forma espontânea e não por obrigação. Um outra característica tipicamente judaica da festa, é que em Mt 26:30 mostra que depois de beberem vinho na cerimônia, Yeshua e os discípulos cantaram um "hino", em hebraico "Halel", ou seja, louvor. Este hino, na realidade, é uma coletânea de Salmos que se estende do 113 ao 118 que foi instituído por rabinos antes de Yeshua (Jesus).

Em resumo, a páscoa é uma festa totalmente judaica onde a cerimônia, além de um memorial de que um dia o povo judeu foi escravo em terra estranha e depois milagrosamente liberto pelo Eterno o D'us de Abraão, não só fisicamente, mas também moralmente e mentalmente através da Instrução. A Torah mostra a libertação do homem de sua prisão mental através da fé, praticante na Torah viva que é Yeshua somos libertos no coração (Cavaná intenção do coração). É isso que o profeta anunciou que o Eterno escreveria a sua Torah(mandamento) nos corações não de pedra mas de carne. Este coração é a intenção que em hebraico é chamado Cavaná.

A paganização da Páscoa fez com que toda essa história maravilhosa e o verdadeiro motivo de sua celebração fossem esquecidas e ocultas. Os ovos de chocolates trazidos por um coelho (que por sinal não bota ovo e muito menos de chocolate) nunca traduziram em absolutamente nada o espírito da verdadeira Páscoa. O ovo que faz parte do Sêder de páscoa mostra-nos, através do seu formato, que a aliança do Eterno para com Israel é uma aliança contínua e no deserto Ele dá a sua instrução (Torah) para todos aqueles que a obedecer terá vida em abundância.

O espírito redentor de Pêssach para a humanidade, através de Yeshua, é uma aliança que O D'us de Abraão colocou à disposição dos homens, e ela não deve e nem jamais pode ser alinhada com uma páscoa falsa baseada nos princípios consumistas de ovos de chocolates trazidos por coelhos que nem sequer botam ovos, que por sinal, é contra a ordem da natureza criada pelo Criador, isso é uma acessão que satã faz e usurpa a nossa humanidade.


Luís Cruz e Benandray / www.bibliabytes.com.br

sábado, 16 de abril de 2005

O Cristão e a depressão

Um cristão pode tomar anti-depressivos?

"Quando doente, procure o Senhor. Se não houver pecado, então visite o médico, pois Deus o fez." (antigo provérbio judaico).

Há várias questões sobre a depressão que devem ser consideradas.

1. Depressão freqüentemente é ira internalizada. Há coisas em nossas vidas que não podemos controlar. Pode ser algo do nosso passado, presente ou futuro. Se este for o caso, precisamos de uma visão ampla de Deus: uma visão que nos permita descansar.

2. A depressão pode se originar de pensamentos obsessivos, ao encontrarmos uma coisa negativa em nossa vida ou na vida de outra pessoa e nos localizarmos totalmente naquilo. É corno colocar uma caneta tão perto dos olhos que não conseguimos enxergar o resto. Isto é resultado de uma mente indisciplinada. Se for o caso, precisamos aprender a "não ir lá". Quando o pensamento surge, nós o recusamos colocando a nossa mente nas coisas do alto.

3. Dizem que as pessoas deprimidas são 60% mais realistas sobre os problemas. A depressão pode surgir ao vermos as coisas como elas são. Contudo, espera-se de nós que caminhemos em fé, não olhando para a situação, mas para Deus. Fé é a certeza das coisas que se esperam! A depressão pode ser um problema de fé.

4. A depressão pode surgir quando acreditamos que o nosso "escolhedor" está quebrado e que não podemos mais mudar nossas vidas ou nossas situações. Somos levados a pensar que estamos atolados e desistimos.

5. A depressão também pode ser um hábito: a maneira com que aprendemos a lidar com a vida. A depressão nos dá a desculpa para sermos preguiçosos e é na realidade muito compulsiva. Muitos tem um interesse dissimulado em estarem deprimidos, quando as vantagens superam em muito as desvantagens. As vantagens podem incluir: não ter de trabalhar, ter uma desculpa, evitar riscos, auto-contemplação e receber atenção.

6. A depressão pode vir como opressão do inimigo. Todas as coisas verdadeiras não são a verdade. Por exemplo, pode ser verdadeiro que eu não esteja me dando bem com meu cônjuge, mas isso não significa que o meu casamento tenha terminado. Isto é algo verdadeiro que acaba em falta de esperança. Em vez disso, é verdade que não estou me dando bem com meu cônjuge mas a verdade é que Jesus nos tornou um. Neste caso, escreva numa folha de papel tudo aquilo que você sabe ser Verdade (Jesus é a Verdade) e medite sobre aquilo.

7. A depressão pode ter suas raízes na dieta. Se você sente depressão depois de tomar café, chá ou comer montanhas de açúcar, há boas possibilidades de baixo teor de açúcar no sangue. Você consegue escapar do ciclo depressivo apenas mudando seus hábitos alimentares.

8. A depressão pode ser resultado do pecado. Carl Menninger, o famoso psiquiatra, disse que ele tratou os sintomas de culpa durante toda sua vida e que, mas para o fim dela, entendeu que as pessoas se sentiam culpadas porque eram culpadas. Publicou então um livro, que foi desprezado por seus colegas: "O que Aconteceu com o Pecado?" (Whatever Became of Sin). As pessoas deprimidas precisam se perguntar se "há alguma coisa que estou fazendo que Deus não quer que eu faça?"

9. Dito o acima, é possível ver que a luta para nos libertarmos da depressão pode ser diária. Lutei com ela a maior parte da minha vida. Não mais. Quando me sinto deprimido, simplesmente digo para mim mesmo: "Como a maré que sobe e desce, esta maré vai desaparecer com o tempo. Vou novamente sentir a mim mesmo. Portanto, vou continuar trabalhando e não focalizar nas emoções."

10. Isso nos leva ao último ponto, que é discutido depois de todos os outros. Um cristão pode tomar remédios? Claro que sim! Existe um desequilíbrio químico? Isso já foi provado. Qualquer um dos casos acima pode criar um desequilíbrio químico. Contudo, se o desequilíbrio (conseqüência) é tratado e a causa é deixada sem tratamento, o uso prolongado de anti-depressivos pode causar mais mal do que bem. Na minha opinião, apenas 2% ou 3% das pessoas que tomam anti-depressivos não tem uma causa interna causando a depressão. Não me oponho aos anti-depressivos quando acompanhados de um exame detalhado da causa. Contudo, raramente vejo que este é o caso. Muitos clínicos gerais estão receitando sem qualquer experiência prática no assunto. Eles não entrariam de peito aberto numa cirurgia do coração, se não fossem qualificados, e no entanto tratam a frágil química do cérebro armados apenas com a caneta e um panfleto recebido do representante do laboratório. Não apenas estão desqualificados, mas também gastam no máximo 10 ou 20 minutos fazendo algumas poucas perguntas ao paciente. Depois tratam os sintomas (o mesmo sintoma pode ter mais de uma causa) em vez de tratarem a pessoa. Acho isso muito anti-ético.

Há mais um ponto. Se os nove pontos mencionados acima forem a causa da depressão, o medicamento pode auxiliar no curto prazo, caso haja um compromisso de trabalhar na causa. Um desequilíbrio químico verdadeiro reagirá ao medicamento, de modo que você começará a sentir-se melhor dentro de poucas semanas. Caso contrário, volte ao seu médico. Depois de fazer umas 6 a 8 horas completas de aconselhamento com algumas pessoas que conheço (você pode ser uma delas) não foi encontrada uma causa. Depois de visitarem um psiquiatra qualificado e começarem a tomar remédios, o alívio veio rapidamente. Deus seja louvado. Sou pessoalmente muito grato ao médico que diagnosticou minhas enxaquecas como resultado de alergia a certas comidas e me deu os medicamentos não-tóxicos para tratá-las. Amém.

Dr. Mike Wells – Boletim Vida Plena, n.º 3 - 2002

sábado, 9 de abril de 2005

O que fazer quando outros nos aborrecem

Este é um mundo podre. E enquanto vivermos nele, iremos encontrar pessoas que nos aborrecem. Não há como fugir a isso. Todos os dias, por mais que nos aproximemos de Deus, iremos encontrar alguém ou alguma coisa que nos incomodará.

Faz algum tempo, recebi um pequeno folheto. Não me lembro do título dele nem do nome de seu autor. Mas sua mensagem precisa ser transmitida a todos os discípulos de Jesus. Suas palavras ficaram gravadas em minha memória, e quero passá-las a outros. Dou aqui a essência da mensagem para que cada leitor possa meditar nela e colocá-la em prática, quando for perturbado por alguém.

?Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.? (Mc 10.45.) ?Vir para ser servido? expressa bem a mentalidade do mundo. Ela é a causadora das brigas de infância, das discussões na escola, das rusgas entre as pessoas e das guerras entre as nações. Não é verdade que muitas vezes nos sentimos irritados, zangados, incomodados? E algumas vezes revelamos isso estourando com alguém. Outras, guardamos aquilo interiormente, mas os sentimentos de raiva permanecem ali. Por quê? Provavelmente, porque viemos para ser servidos, e não o fomos.

O fato é que estamos sempre querendo ser servidos, seja por outras pessoas, seja pela sorte, pelas circunstâncias, pelas condições climáticas. É uma atitude tão natural, tão necessária, tão ?justa?. E se somos contrariados ou frustrados (e muitas vezes o somos), nossa tendência é ficar tensos, fechar a cara, e geralmente acabamos criando aborrecimentos para nós e para os outros.

Às vezes acontece de sermos menosprezados, ignorados, postos de lado. Nosso chefe não nos dá a devida consideração. Em casa, um irmão não nos trata com o respeito que merecemos pela nossa capacidade, sabedoria e talentos. E sentimos isso profundamente. Aliás, sentimo-nos muito perturbados por isso. Tudo porque não respeitaram nossos sentimentos, nossos direitos, nossos dons, nossa posição, nossa dignidade, nossa importância. Em suma, nós não fomos servidos. Talvez estejamos com inveja, porque outra pessoa foi elogiada e passou à nossa frente. Tudo vai melhor para ela do que para nós. Ela tem mais sorte do que nós. Todas as honras, sucesso, popularidade e recompensas foram dadas a outras pessoas. Elas receberam aquilo que nós julgávamos merecer. Nós queríamos aquilo. Viemos para ser servidos. E como outros foram servidos, e não nós, sentimos inveja.

Pense um pouco. Você passou por isso recentemente, sentiu-se incomodado porque alguém o menosprezou, ou colocou outra pessoa acima de você? Está percebendo que sentiu seu orgulho ferido, porque esperava ser servido? Confesse que agiu dessa forma.

Já foi tratado com desprezo? É verdade que não podemos arranjar desculpas para as pessoas que tratam mal aos outros e que deliberadamente nos menosprezam. Mas somos discípulos de Jesus. E eu lhe pergunto, se você fosse como Jesus, que ?não veio para ser servido, mas para servir?, será que se sentiria tão magoado e irritado?

Pensemos nisso por alguns instantes. Que diferença haveria em nossa atitude para com os outros, se nosso principal objetivo fosse servir em vez de ser servido?

Não foi elogiado? Você teve um ato de bondade para com alguém. Prestou um favor a ele. E isso lhe custou algum esforço. Naturalmente pensou que ele iria ficar muito grato pelo serviço prestado. Mas não se mostrou grato como você achava que deveria ter-se mostrado. Você esperava um agradecimento caloroso e até um pouco de espalhafato em torno do assunto. Mas seu amigo agiu com bastante frieza. Agora você está chateado. Está pensando em nunca mais ajudar ninguém. Por quê? Porque você serviu, auxiliou uma pessoa que se achava em dificuldades, mas não foi servido com palavras de agradecimento e elogios e até com um pouquinho de bajulação também.

Mas, afinal, qual a verdadeira razão para fazermos alguma coisa pelos outros? É para receber agradecimentos e louvores? Ou é porque os discípulos de Jesus são chamados para servir ao próximo? E se Jesus nos ordena que façamos alguma coisa, vamos deixar de fazê-lo simplesmente porque um ser humano não retribui da maneira como gostaríamos que retribuísse? Peça a Deus agora que lhe mostre como precisa mudar suas atitudes com relação a essa questão de esperar agradecimentos e elogios.

Não o consultaram? Você tem um gosto excelente, tem muito bom senso. Tem a cabeça no lugar. Você é a melhor pessoa a quem recorrer para pedir conselhos. Mas ninguém o consultou. Ou se o fizeram, não deram a mínima atenção ao que você disse, embora você estivesse perfeitamente cônscio de que estava dando uma ótima orientação. Você não consegue entender por quê. Sente-se muito contrariado. Seu espírito está perturbado, entristecido. Qual é O problema? Será que é porque você queria tanto ajudar seu amigo, e como ele não seguiu seu conselho está realmente em dificuldades? Absolutamente. Para falar a verdade, ele se saiu muito bem sem sua ajuda. O problema é o seguinte: você não recebeu reconhecimento. Sua reputação de grande autoridade no assunto não foi favorecida. Você não veio para servir, mas para ser servido.

Você fala em público. Numa de suas preleções, acha-se presente um grande número de pessoas. Com grande satisfação, você vê ali também o Sr. X, uma pessoa muito importante e famosa nos meios evangélicos. O assunto que você está abordando é muito bom, e você cresce em eloqüência. Ao final, você se sente grandemente satisfeito com seu desempenho, e naturalmente espera que aquele Sr. X venha falar-lhe imediatamente, aperte sua mão efusivamente e lhe dê um caloroso agradecimento. Mas ele simplesmente sai do recinto, sem lhe dizer uma palavra. Como você se sente frustrado! E por quê? Você ajudou a muitas pessoas com sua mensagem. Mas não era exatamente isso que você queria. Bem lá no fundo, queria que ela trouxesse benefícios diretos para você.

Pensemos em nossos talentos e habilidades pessoais. Quem os deu a nós? Temos a responsabilidade de empregá-los no serviço de quem? Será que realmente tem importância, então, o fato de as pessoas nos reconhecerem e nos agradecerem, ou não? Peça a Deus que o ajude para que tenha a motivação certa, ao utilizar seus dons e talentos.

Talvez você esteja perturbado pelas circunstâncias de seu trabalho. Você se sai regularmente bem. Recebe o que precisa para viver. Mas queria coisa maior, e as circunstâncias não têm sido aquilo que você esperava. E constantemente tem-se sentido abatido por causa disso. Qual é realmente a raiz de tudo isso? Você quer aparecer mais, ser mais apreciado. Quer ser rico, pois deseja coisas que Deus não quer que possua. E como seus desejos não são atendidos, como seu anseio de obter sucesso não é satisfeito, você se sente frustrado e irritado.

Você entrou numa corrida, num jogo, numa competição qualquer e fracassou. Foi derrotado. Que sensação horrível! Até hoje aquele mesmo sentimento ainda o persegue. Você joga tênis? Já viu um homem crescido, culto e educado, jogar a raquete ao chão, furioso, porque uma simples bolinha de tênis não satisfez seu orgulho e não foi onde ele queria? Alguém pode dizer: ?Mas a gente tem que se esforçar e fazer o melhor possível para vencer.? Lógico; mas aquilo é apenas um jogo. E o discípulo de Jesus não deve levar os jogos muito a sério. E mesmo num campo de competição, ele pode servir a outros. Quando ele for derrotado, pode ter a satisfação de saber que, ao perder, ele serviu ao vencedor.

Pense nisto. Você vai ficar espantado de ver que, em muitas das coisas que fazemos na vida, grande parte da inquietação que temos e dos problemas que enfrentamos tem origem nesse mesmo fato: viemos para ser servidos e não para servir, até nas menores coisas. Queremos um dia de chuva, mas temos tempo bom; queremos um dia ensolarado, e chove. Quando estamos para sair, chega uma visita. Somos convidados para fazer um solo, mas estamos roucos e nossa voz falha no meio do hino. Esperamos a resposta de uma carta e ela não vem. O telefone toca; ou então, o telefone não toca. A caneta falha. O vestido não nos serve. O fogo não quer acender. Alguma coisa no almoço não está boa. Ou então, não temos almoço.

Parece que não há realmente nada de muito sério, pelo menos nada que possamos identificar com segurança. Mas estamos sempre ?vindo ao mundo? com nossos pequenos gostos e aversões, nossos desejos e vontades, e quando não somos atendidos nessas coisas, ficamos aborrecidos, tensos, irritados com nós mesmos e com todo mundo.

Mas existe uma maneira melhor de se viver. Em Vez de termos esse espírito de ser servidos, podemos ter o espírito de servir a outros. Lembre-mos o que Jesus disse: ?E quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo.? (Mt 20.27.)

Isso não significa que não vamos sentir nada, quando tivermos aborrecimentos.

Irritações, decepções, coisas erradas que nos sobrevêm ? é claro que sentimos essas coisas. De nada adiantariam para o nosso crescimento se não as sentíssemos. Mas a verdade é que elas não têm de nos deixar tensos. Quando vivemos para ser servidos, guardamos mágoas. Nós as ampliamos em nossa mente, e as abrigamos no coração.

Cedemos a elas, deixamos que façam ninhos e botem ovos e os choquem. Mas quando vivemos para servir, não guardamos rancores; não damos muita atenção aos pequenos aborrecimentos, não os acolhemos. Estamos por demais ocupados com os negócios de nosso Pai, para nos preocuparmos com eles. Sejamos como Jesus. Ele estava sempre tão ocupado, pensando nos outros e servindo a eles, que não se preocupava consigo mesmo, com a possibilidade de ser servido. Um bom remédio para se acabar com a doença da excessiva susceptibilidade é trabalhar muito, servindo aos outros.

Como você vem empregando seu tempo ultimamente? Alimentando suas mágoas, ou cuidando de outros, como um serviço ao Senhor? Pense nos últimos três dias. Quantos minutos ou horas você passou alimentando suas mágoas, e quantos dedicou aos outros? Há mudanças que precisam ser feitas na distribuição de seu tempo? Peça a Deus que o ajude a encontrar maneiras práticas de servir aos outros. Pense nas pessoas que conhece e a quem poderia ajudar um pouco: uma mãe com criança pequena, que precisaria de alguém para tomar conta dela, vez por outra; um novo convertido que precisa de um estudo bíblico; um aluno de primeiro ou segundo grau que necessita de aulas particulares, etc. Depois de fazer uma lista dessas possíveis oportunidades de serviço, selecione aquelas para as quais se sente mais capaz, e peça a Deus que lhe mostre o que ele deseja que faça no sentido de ajudar essas e outras pessoas.

Certa vez uma moça escreveu num cartão de aniversário: ?Envio-lhe meus melhores votos de aniversário: espero que você esteja morta!? E estava com toda a razão.

Quando estamos mortos, recebemos bem todas as decepções, dificuldades, o menosprezo e os espinhos da vida. Todas essas coisas podem ser de grande valor para nós. Não receber aquilo que esperamos pode redundar em beneficio, e ver nossos desejos contrariados pode acabar sendo uma bênção. A pessoa que nos menospreza deve ser considerada uma amiga, e não inimiga. E quando o ?eu? morre, Jesus vive. E assim, ainda que em grau mínimo, nós temos a possibilidade de nos sacrificar para a glória de Deus e para o bem de outros.

Disse Paulo: ?Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.? (Gl 2.20.)

Em Romanos 6.1-10 ele amplia mais esse mesmo tema. Procure esse texto e leia-o atentamente.

Cada vez que temos um aborrecimento ou alguém nos magoa, é mais uma oportunidade que temos de tornar realidade em nós o fato de que estamos crucificados com Cristo. Deus usa essas experiências negativas para nos aperfeiçoar, para sermos como ele deseja que sejamos. Leia Romanos 5.3-5, e medite nas qualidades ali mencionadas e que são produzidas em nós pela tribulação. Pare por alguns instantes agora, e peça a Deus que utilize o aborrecimento por que você está passando no momento para produzir essas virtudes em sua vida.

Em Colossenses 3.1-4, temos uma orientação prática para vivermos a vida crucificada. Leia esta passagem, estudando-a atentamente. Se aprendermos a não colocar o coração nas coisas deste mundo, veremos que os aborrecimentos não nos magoarão tanto. E se fixarmos a mente em Deus, e em tudo que o Senhor fez por nós, não nos sobrará tempo para ficarmos pensando em nossas mágoas.

Winkie Pratney

Quando Morre uma Criança

Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espirito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham. Apocalipse 14.13

As flores caem também na primavera. Quando nasce uma Criança é maravilhoso depois em alguns momentos; um despetalar brutal. Uma Criança trazida ao mundo pelo onipotente criador é uma alegria. Contudo, quando por qualquer razão elas são cortadas de nosso convívio pela morte prematura, os gritos surgem de angústia e perplexidade da alma humana.

Em seu livro, ?One small sparrow? (Um pequeno pardal), Jeff Leland reúne crônicas sobre a luta de seu filho de dez meses contra uma doença fatal da medula óssea; ao feitor é dado tanto um relatório gráfico da tortura médica que esse garotinho teve que sofrer, quanto uma boa teologia.

?Quando nosso garotinho estava atravessando o vale da sobra da morte, durante seu transplante... não sentíamos mais a mão de Deus... Mas foi então que sentimos a batida de seu coração... Foi então que percebemos mais profundamente que Ele é um Deus pessoal que chora, que se familiariza com cada sofrimento, que foi machucado por uma de nossa dores.? (Jeff Leland, One Small Sparrow, Multinomah Books, 1995, p. 2l7)

Aqui no hospital ando, já chorando, de tanto sofrimento. Uma mãe que chega com o pequeno Rodrigo que escapou de sua mão e atravessou a rua atropelado entra pelo pronto-socorro, um choque. Uma mãe que após tanto tempo sente o filho nascer, logo sou chamado pelo médico que gostaria de que eu estivesse junto porque a pequena Camile de três dias faleceu.

A experiência de um Pastor chamado Ray Rogers é profunda e nos ajuda a crescer. Tivemos um verão repleto de atividades. Os pequenos filhos Nancye e Bryan participaram da Escola Bíblica de Férias, Brincaram no quintal. Tudo estava bem quando repentinamente o mundo parou e todos ao planos mudados. Bryan não estava bem. Realizados os exames uma cirurgia foi marcada, Bryan tinha um tumor maligno. Segundo o médico sua vida teria aproximadamente mais um ano. Contar aos outros, a decisão foi não contar, mas todos ficaram sabendo. Os meses seguintes à operação foram repletos de desespero, pois o tumor se alastrava pelo corpo. Procuramos vários textos na Bíblia que falassem de cura. Chega o Natal, fotos enviamos para os parentes, daquelas que toda família faz um cartão. Para Nancye uma casinha de bonecas, para Bryan um trenzinho elétrico. Gritos de alegria pelos presentes, o trenzinho parecia real. Graças a esta enfermidade crescemos juntos em nossa vida devocional; foi aí que recebemos o prognóstico de que a medicina não poderia fazer mais nada por Bryan, a não ser mantê-lo mais confortável. Bryan deveria agora ficar direto no hospital; arrumando seu quarto no hospital ele me diz ?Você mãe pode ficar com todos os meus brinquedos.? Pensei que meu coração iria explodir; segurei as lágrimas, mas ele sabia que estava morrendo. Fomos chamados numa manhã, quando ao chegar no hospital nos disseram que Bryan havia falecido. Seus rins já haviam parado, sua situação era precária. E agora não podemos nos agüentar, como contar para Nancye? O velório de Bryan foi feito na igreja que seu pai pastoreava.

O sermão foi feito pelo pai de Bryan; contou ser este seu presente para o filho, era seu testemunho de Fé para todos daquela comunidade. Com lágrimas o Pastor Ray Rogers pediu a ajuda da Igreja, ?Não podemos escapar do Sofrimento, mas podemos passar por ele. O caminho passa por uma montanha chamada Calvário e atravessa uma sepultura vazia, termina ao lado direito de Deus Nosso Pai.? (Palavras do Sermão de Ray).

Como reagir a perda de um Filho? Procure aceitar a realidade da morte. Recuse-se Blasfemar contra Jesus. Aceite a ajuda e ministração de outros. Olhe ao seu redor, quem mais sofre comigo, fiquem juntos. Conserve vivas as boas lembranças. Recuse-se entrar no jogo do ?e se.? Aceite o fato de que a morte é superada através de um processo diário. Permita que tal experiência estimule-o (a) a ser uma pessoa que Deus quer usar na vida de outros. (Raymond Bryan Brown, ?The Fire of Truth?, Editora Broadm Press 1982 p. 21 e 22)

?Porque estás abatida, ó minha alma? Porque te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a Ele, meu auxílio e Deus meu.? Salmo 43:05
Escrevo estas palavras rogando ao Senhor que conforte e ensine de novo a viver depois de ter perdido uma parte de si, um filho. Que Deus conforte os corações dos Pais que precisaram enterrar um filho. Oremos e ajudemos estas pessoas como cristãos. São muitos hoje que precisam de oração e de um ombro amigo. Não sejas como um botão fechado, mas uma rosa aberta comunicando tudo o que Deus é para outros.

Rev. Hilário Batista Junior (Capelão do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba ? PR)

quinta-feira, 7 de abril de 2005

O Exemplo do Cavalo

"O trabalho do justo conduz à vida" (Provérbios 10:16)

Às vezes até a criação irracional nos envergonha por sua fidelidade. Henry Ward Beecher, certa vez, resolveu cavalgar um pouco. Quando tudo estava pronto para sua saída, disse ao homem que trouxe o cavalo: "É um belíssimo animal. Ele é tão bom quanto a sua aparência?" A resposta do homem foi: "Sr. Beecher, este é o melhor cavalo de nosso estábulo. Além de fazer tudo que um bom cavalo pode fazer, estará pronto a trabalhar e dar o máximo de si em qualquer lugar que o colocar." O grande pregador olhou para o animal por um momento, com grande admiração, e, ironicamente, falou: "Eu desejaria que ele fosse membro de minha igreja."

Como tem sido a nossa atuação nos lugares onde fomos colocados? Estamos procurando dar o melhor de nós como prova da confiança que nos foi depositada? Temos nos esforçado para ser exemplo de honestidade, dedicação e fidelidade?

Às vezes nos queixamos da falta de reconhecimento pelo que temos feito e pelas oportunidades que não temos tido de crescer e prosperar em nossa vida profissional. Mas será que somos, mesmo, merecedores? Temos agido com denodo em todas as tarefas a nós entregues?

E em nosso relacionamento com Deus? Temos demonstrado amor ao Senhor e submissão à Sua vontade? Temos compreendido que aquilo que o Senhor coloca em nossas mãos para fazer deve ser realizado com muito amor no coração? Temos nos sentido honrados e privilegiados por Deus nos usar em Sua obra?

Se queremos ser bênçãos na seara do Mestre, precisamos estar dispostos a fazer aquilo que o Senhor tem para nós. Nenhum trabalho é pequeno ou grande, não existe maior ou menor importância, pois, o que conta é o nosso amor e a nossa obediência à direção do Senhor.

Que a sua vida com Deus seja muito mais que uma simples aparência!

(Desconheço o Autor)

quarta-feira, 6 de abril de 2005

Eu, a Bíblia

Eu, a Bíblia, estou em suas mãos. Quero ser uma bênção para você. Então atente para as verdades que lhe digo e para os conselhos que lhe dou ao pórtico de qualquer leitura de minhas páginas:

1. Sou o Livro dos Livros Nenhuma criação ou obra humana se sobrepõe a mim, porque sou a Palavra Inspirada do Senhor (II Tim. 3:16);

2. Não sou livro de ciências, embora a elas faça algumas referências: sou o Livro do Coração de Deus para o seu coração carente de alimento espiritual. (Sal. 42:1-2);

3. Apresento cenas, painéis, histórias, provérbios, poesias, lutas de reis, fatos sociais vulgares, intrigas palacianas, atitudes nobres, procedimentos vis, fracassos e vitórias de grandes personalidades, santos e ímpios, e faço-o com inteira imparcialidade. Sou a Verdade (João 17:17);

4. Entro em aposentos de reis e príncipes, em casebres paupérrimos, em escritórios de sábios e de inteligências menos aquinhoadas, para lhes anunciar o maior amor, o amor de Deus em Cristo Jesus. Sou o Livro mais popular do mundo (Is 11:9)

5. Vivo na mente e no coração de milhões de criaturas. Se eu desaparecesse da face da Terra agora, grande parte do que tenho e sou seria reconstituída por leitores meus e cristãos piedosos que não se envergonha de mim (Rom 1:16);

6. Desejo ser pão para a sua fome da verdade (João 6), água para a sua sede de vera Justiça (Atos 17:3), bálsamo para as suas angústias e sofrimentos morais (Mat 11:28), bússola para todas as suas peregrinações neste mundo (Sal 119:19);

7. Por mim aprenderá que há um Deus só, um Mediador entre o Pai e você (I Tim 2:5), um Mestre e Senhor (João 13:13) - JESUS. Esperança nossa (I Pe 1:3). Amigo sem par (João 13:1);

8. Moisés teve de tirar as sandálias dos pés para pisar a terra santa (Ex 3:5). Descalçar as sandálias da vaidade humana, porque vai meditar na Catedral do Espírito. Em mim Fala o Senhor (1:2);

9. Não me manuseie com altivez acadêmica, mas com humildade, com o santo propósito de ouvir a mensagem de Cristo, a luz do Mundo (João 8:12). Diga como o jovem Samuel: - "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve". (I Sam 3:5, 10);

10. Com oração e sossego, com amor e fé, com singeleza de coração, aproxime-se de mim e o Deus da verdadeira Paz será com você eternamente (Fil 4:9).

Autor desconhecido

A pressão da maioria

Li sobre uma determinada experiência que me chamou a atenção. Sociólogos fizeram um teste sobre o efeito que a pressão do grupo exerce sobre as convicções pessoais. Eles colocaram indivíduos em contado intenso com determinados grupos, cujos membros foram orientados a defender teses ilógicas ou falsas, sem qualquer fundamento que as sustentasse.

Ao ver o grupo afirmar repetidamente estas teses como verdadeiras, boa parte dos indivíduos passou a autenticar as afirmações do grupo, ainda que elas fossem contra uma lógica mais profunda. Isto, dizem os especialistas, faz parte de um mecanismo de socialização, de defesa do ser humano.

A necessidade de sermos aceitos pode levar-nos a trair os princípios em que nos fundamentamos. Jesus disse que somos o "sal da terra", com sabor marcante, com efeito intenso, que se mistura, mas não perde suas características. Ele nos adverte que, se este sal vier a perder o sabor, para nada mais serve. Somos chamados a fazer diferença num mundo que já perdeu quase todos os princípios que tornam a vida digna de ser vivida. Somos chamados para andar na contramão do mundo, e isto não é fácil, especialmente quando a quebra dos mandamentos de Deus grita ao nosso ouvido com a oferta de prazeres a curto prazo, forçando-nos a esquecer as conseqüências a médio e longo prazos.

Que Deus nos dê a sabedoria e a força necessárias para sermos sal com sabor marcante no mundo em que vivemos.

JB

Passando a Bênção Adiante

Lá estava eu. De férias com a minha família num acampamento isolado e o carro enguiçado. Tentei dar a partida e nada! Sem alternativa, voltei a pé até a vila mais próxima. Duas horas e um tornozelo torcido depois, cheguei finalmente a um posto de gasolina para então, me dar conta de que era domingo de manhã. O posto estava fechado. Telefonei para a única companhia de auto-socorro da região. Após explicar meus apuros, o homem do outro lado respondeu: "Não tem problema", disse ele, "normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em meia hora". Ele chegou em seu caminhão guincho e nos dirigimos para a área de acampamento. Quando saí do caminhão, me virei e observei, com espanto, o homem descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas. Ele era paraplégico! "É só uma bateria descarregada", disse ele. Enquanto recarregava a bateria, distraiu meu filho com pequenos truques. Resolvi então perguntar quanto lhe devia. Sua resposta foi inesperada: "Oh, nada!". Diante da minha confusão, ele continuou: "Há muitos anos atrás alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta. Foi quando perdi as minhas pernas. Quando fui agradecer, a pessoa que me ajudou me disse apenas para ?passar isso adiante?. Portanto, hoje você não me deve nada. Apenas passe isso adiante".A bênção, dada por Deus, se renova a cada dia se nos tornar o seu canal condutor para que ela passe adiante.
NB

A história de Theo

Essa é a história de um garoto chamado Theo que acordou um dia e perguntou a sua mãe:

"Mãe, o que aconteceria se não existissem pessoas negras no mundo?"

Sua mãe pensou por um momento e, então, falou:

"Filho, siga-me hoje e vamos ver como seria se não houvesse pessoas negras no mundo".

E, então, disse:

"Agora vá se vestir e nós começaremos".

Theo correu para seu quarto e colocou suas roupas e sapatos. Sua mãe deu uma olhada nele e disse:

"Theo, onde estão seus sapatos? E suas roupas estão amassadas, filho, preciso passá-las". Mas quando ela procurou pela tábua de passar, ela não estava mais lá.

Veja, Sarah Boone, uma mulher negra, inventou a tábua de passar roupa. E Jan E. Matzelinger, um homem negro, inventou a máquina de colocar solas nos sapatos

"Então... - ela falou - Por favor vá e faça algo em seu cabelo." Theo decidiu apenas escovar seu cabelo, mas a escova havia desaparecido.

Veja, Lydia O. Newman, uma mulher negra, inventou a escova. Ora, essa foi uma visão... nada de sapatos, roupas amassadas, cabe-los desarrumados. Mesmo o cabelo da mãe, sem as invenções para cuidar do cabelo feitas por Madame C. J. Walker...

Bem, vocês podem vislumbrar... A mãe disse a Theo:

"Vamos fazer nossos trabalhos domésticos e, então, iremos ao mercado". A tarefa de Theo era varrer o chão.

Ele varreu, varreu e varreu. Quando ele procurou pela pá de lixo, ela não estava lá.

Lloyde P. Ray, um homem negro, inventou a pá de lixo. Ele decidiu, então, esfregar o chão, mas o esfregão tinha desaparecido. Thomas W. Stewart, um homem negro, inventou o esfregão.

Theo gritou para sua mãe:

"Não estou tendo nenhuma sorte!"

Ela responde: "Bem, filho, deixe-me terminar de lavar estas roupas e prepararemos a lista do mercado".

Quando a lavagem estava finalizada, ela foi colocar as roupas na secadora, mas ela não estava lá. Acontece que George T. Samon, um homem negro, inventou a secadora de roupas.

A mãe pediu a Theo que pegasse papel e lápis para fazerem a lista do mercado.

Theo correu para buscá-los, mas percebeu que a ponta do lápis estava quebrada.

Bem... ele estava sem sorte, porque John Love, um homem negro, inventou o apontador de lápis. A mãe procurou por uma caneta, mas ela não estava lá, porque William Purvis, um homem negro, inventou a caneta-tinteiro. Além disso, Lee Burridge inventou a máquina de datilografia e W. A. Lovette, a prensa de impressão avançada.

Theo e sua mãe decidiram, então, ir direto para o mercado.

Ao abrir a porta, Theo percebeu que a grama estava muito alta. De fato, a máquina de cortar grama foi inventada por um homem negro, John Burr.

Eles se dirigiram para o carro, mas notaram que ele simplesmente não sairia do lugar. Isso porque Richard Spikes, um homem negro, inventou a mudança automática de marchas e Joseph Gammel inventou o sistema de super carga para os motores de combustão interna.

Eles perceberam que os poucos carros que estavam circulando batiam uns contra os outros, pois não havia sinais de trânsito.

Garret A. Morgan, um homem negro, foi o inventor do semáforo.

Estava ficando tarde e eles, então, caminharam para o mercado, pegaram suas compras e voltaram para casa.

Quando iam guardar o leite, os ovos e a manteiga, eles notaram que a geladeira havia desaparecido. É que John Standard, um homem negro, inventou a geladeira.

Colocaram, assim, as compras sobre o balcão. A essa hora Theo começou a sentir bastante frio.

Sua mãe foi ligar o aquecimento.

Acontece que Alice Parker, uma mulher negra, inventou a fornalha de aquecimento.

Mesmo no verão eles não teriam sorte, pois Frederick Jones, um homem negro, inventou o ar condicionado.

Já era quase a hora em que o pai de Theo costumava chegar em casa. Ele normalmente voltava de ônibus. Não havia, porém, nenhum ônibus, pois seu precursor, o bonde elétrico, foi inventado por outro homem negro, Elbert R. Robinson.

Ele usualmente pegava o elevador para descer de seu escritório, no vigésimo andar do prédio, mas não havia nenhum elevador, porque um homem negro, Alexander Miles, foi o inventor do elevador.

Ele costumava deixar a correspondência do escritório em uma caixa de correio próxima ao seu trabalho, mas ela não estava mais lá, uma vez que foi Philip Downing, um homem negro, o inventor da caixa de correio para a colocação de cartas e William Berry inventou a máquina de carimbo e de cancelamento postal.

Theo e sua mãe sentaram-se na mesa da cozinha com as mãos na cabeça. Quando o pai chegou, perguntou-lhes:

"Por que vocês estão sentados no escuro?" A razão disso?

Pois Lewis Howard Latimer, um homem negro, inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica. Theo havia aprendido rapidamente como seria o mundo se não existissem as pessoas negras.

Isso para não mencionar o caso de que pudesse ficar doente e necessitar de sangue.

Charles Drew, um cientista negro, encontrou uma forma para preservar e estocar o sangue, o que o levou a implantar o primeiro banco de sangue do mundo.

E se um membro da família precisasse de uma cirurgia cardíaca? Isso não seria possível sem o Dr. Daniel Hale Williams, um médico negro, que executou a primeira cirurgia aberta de coração.

Então, se você um dia imaginar como Theo, onde estaríamos agora sem os negros? Bem, é relativamente fácil de ver.

Nós ainda estaríamos na ESCURIDÃO.

Fonte: Revista Raízes, n.º 1 ? Julho/2002

O Maior Amor do Mundo

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por bombardeio.

Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado.

Era necessário chamar ajuda por um rádio e, ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da marinha dos EUA chegaram ao local.

Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e à perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como? Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali tinha o sangue. Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentaram explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue.

Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente.

Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com olhar fixo no teto. Passando algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico perguntou-lhe se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a perguntar-lhe, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia. O médico pediu que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas e o rostinho do menino foi se aliviando...

Minutos depois ele estava novamente tranquilo. A enfermeira então explicou aos americanos:

- Ele pensou que iria morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar todo seu sangue para a menina não morrer.

- O médico aproximou-se dele e, com a ajuda da enfermeira, perguntou:

- Mas, se era assim por que você se ofereceu para doar o seu sangue?

E o menino respondeu:

- Ela é minha amiga!

segunda-feira, 4 de abril de 2005

Medo da Morte?

(I Coríntios 15:55)


"São muitas as pessoas que, por seu pavor à morte, estão deixando de realmente viver." Paul Simonton


O medo da morte pode fazer com que deixemos de aproveitar certas oportunidades que surgem. Essas oportunidades assumem uma postura extremamente perigosa, perigo esse ? pensamos ? que pode nos levar à morte. É medo de dirigir; medo de viajar de avião; medo da solidão; medo de sair à noite; medo de dizer sim; inclusive medo de dizer não...

O fato é que quando deixamos de viver em função do medo da morte, passamos a morrer até mesmo antes de havermos morrido.

Qual é a parte da vida que hoje você está deixando de viver em função do medo da morte? Você pode tentar se convencer de que pode viver sem essas coisas; no entanto, será que você realmente está vivendo? Você está mesmo vivendo, quando se abstém das pessoas ou das experiências que acredita que podem feri-lo, machucá-lo, ou de alguma forma tirar-lhe a vida? Existe uma maneira de escapar do medo da morte. Tenha em mente dois fatos inquestionáveis: 1) a vida e a morte estão nas mãos de Deus 2) considere que você começou a morrer no momento em que você nasceu.


Para Meditação:

Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?

* O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. (I Coríntios 15:55)


Nélio Da Silva

Paz na Tempestade

"Então, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança" (Mateus 8:26).

Richard Fuller, um pastor Batista do século XIX, contava sobre um velho marinheiro que dizia: "Nas tempestades ferozes, nós devemos colocar o navio em uma certa posição e mantê-lo ali." Disse Fuller: "É isso que você, meu irmão, deve fazer... a razão não pode ajudar você. As experiências do passado não lhe darão nenhuma luz. Você deve colocar sua alma em uma posição e deixá-la ali. Você deve manter-se no Senhor e venha o que vier - ventos, ondas, mares agitados, trovões, raios - não importa, você deve manter sua confiança na fidelidade de Deus e o seu amor para sempre em Cristo Jesus."

Qual de nós não experimentou tempestades no decorrer da vida? Há momentos difíceis onde raios e trovões parecem surgir de todos os lados mostrando que estamos a ponto de naufragar.

Que atitudes costumamos tomar em circunstâncias assim? Buscamos alternativas, corremos para todos os lados em busca de uma saída para a nossa tormenta e, quase sempre, acabamos percebendo que estamos afundando mais e mais.

Jesus prometeu que "estaria conosco todos os dias" e quando confiamos plenamente em Sua Palavra, somos capazes de enfrentar as tempestades na certeza de que nenhum mal nos sobrevirá. Se fixarmos nossas mentes no Senhor, pedirmos Sua ajuda nas horas de aflição e confiarmos em Seu socorro, jamais experimentaremos derrotas, pois, a vitória estará garantida.

Deixe Jesus lhe dar paz na sua tempestade!


(Desconheço o Autor)
A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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