quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!

Esse é o cumprimento que mais ouviremos neste dia. Todos os amigos, familiares e vizinhos, estarão se confraternizando e desejando, uns aos outros, um feliz ano novo. Mas será que isso irá se tornar uma realidade em nossas vidas?

Não sabemos e não podemos afirmar que sim, porque do futuro somente Deus poderá responder. Mas, uma coisa é certa: em muitos aspectos você e eu teremos um feliz ano novo se fizermos algumas coisas que nos compete fazer, e outras coisas dependerão do nosso Deus. Então, o que podemos fazer para termos um feliz ano novo?

  • Ler a Bíblia todos os dias e aplica-la ao nosso viver;
  • Ao despertar em cada manhã, orar entregando o nosso dia ao Senhor; ao findar o dia, agradecer pelos cuidados de Deus;
  • Se você é estudante, deverá estudar todos os dias, não somente na escola, mas em sua casa, para que chegue no final do ano e não tenha uma desagradável surpresa;
  • Trabalhar com alegria, fazendo tudo da melhor maneira para que seu patrão veja que você é especial;
  • Cuidar do relacionamento com as pessoas, evitando palavras duras, ofensas e brigas. Trate aos outros com delicadeza;
  • Buscar descansar, alimentar-se bem e praticar exercícios físicos;
  • Ler livros que edifiquem, buscando ter algum tipo de lazer mental.

Descanse no Senhor; ore e espere nos cuidados de Deus; não perca o controle emocional; seja feliz; dê graças em tudo porque Deus esta cumprindo o Seu querer em você; deixe que Deus o use na Sua obra. E quando chegar no final de mais um ano, você poderá dizer para si mesmo: "Eu tive um ano feliz, porque fiz a minha parte e deixei Deus fazer a parte Dele no meu viver diário".

Que Deus o abençoe, e lhe dê um Feliz 2008!

No amor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
Pastor Almyr Ricardo

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Livro que muda vidas

Os famosos amotinados que afundaram o navio inglês Bounty acabaram se envolvendo com mulheres nativas na solitária ilha de Pitcairn, no Sul do Pacífico. O grupo se constituía de nove marinheiros ingleses, seis homens e dez mulheres provenientes do Taiti, e uma garota de quinze anos. Um dos marinheiros descobriu como destilar álcool, e logo a bebedeira corrompeu a colônia da ilha. Em disputas entre si, os homens e as mulheres daquele lugar se envolveram em lutas muito violentas.

Depois de algum tempo, apenas um dos marinheiros originais que chegaram até a ilha sobreviveu. Esse homem, Alexandre Smith, descobriu uma Bíblia num dos baús provenientes do navio. Ele começou a lê-la e ensinou aos outros o que estava contido ali. Ao fazer isso, sua própria vida foi transformada, e acabou modificando a vida de todos naquela ilha.

Os habitantes daquela ilha ficaram completamente isolados do mundo exterior até a chegada do navio americano Topaz, em 1808. A tripulação desse navio encontrou na ilha uma comunidade muito próspera e bem sucedida, sem presença de uísque, prisão, ou crime. A Bíblia transformou a ilha de um inferno num céu, exemplificando o que Deus queria que o mundo fosse. E assim continua até hoje.

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domingo, 23 de dezembro de 2007

Cuidado com o Natal

No Natal relembramos o nascimento glorioso do Salvador. Todos deveriam se sentir felizes com essa relembrança. No entanto, na prática não é assim. Nesta quadra do ano muitos sofrem por causa do Natal. Que cuidados deveríamos tomar para que celebremos esta data com alegria?

Se a festa é de alegria devemos ter cuidado para não ficarmos tristes. Embora tenhamos no Natal motivo para ficarmos alegres, há pessoas que se entristecem. São pessoas que seguem o modelo de comemoração estabelecido pela sociedade pagã e sem Deus.

Essa sociedade coloca em nossa mente que Natal significa adquirir coisas. A TV diz que devemos comprar roupas, jóias, eletrodomésticos, carros, etc. As pessoas devem comprar todas estas coisas, não porque é Natal, mas pela necessidade de suprir a falta delas.

Além disto, o Natal serve até para falsas reconciliações. Há muitos que vivem às turras durante o ano, um presentinho qualquer conserta tudo nesta época, findo o Natal, as coisas voltam à estaca zero no relacionamento. Essas coisas entristecem o verdadeiro espírito natalino, que é alegria pelo nascimento de Jesus (Mt 1,18-25).

Cuidado para não ficarmos doentes é uma outra preocupação no Natal. Há pessoas que levam uma vida saudável durante o ano, quando chega esta época liberam geral no hábito de comer, por isso adoecem. As doenças surgem por causa da qualidade de alimentação que é acrescentada ao cardápio, atacando o aparelho digestivo.

Algumas sugestões alimentares são de países frios, quando os produtos são trazidos para cá, estamos em pleno verão de 40 graus, com o sol a pino, não há organismo que suporte. Por isso, avelãs, passas, nozes e bebida alcoólica, nem sempre caem bem no organismo. Não fique doente neste Natal.

Cuidado para não pecar deve ser outra preocupação de nossa parte. Os festejos do Natal no mundo sem Deus seguem o modelo de festas romanas em honra ao deus Saturno. Era uma festa promíscua, com muito sexo, comida e bebida.

A tudo isto, o mundo moderno chama de Natal. Devemos ter cuidado para não sermos contaminados pelo espírito mundano desse Natal. Qual seria a nossa atitude se alguém comemorasse o nosso aniversário triste, doente, e com pecado? Por certo não gostaríamos, nem Jesus em seu aniversário. Reflita! O Natal é alegria, não é tristeza.

Pr. Antonio Carlos de Lima

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Acusações feitas pelos críticos respondidas pela arqueologia

ACUSAÇÕES FEITAS PELOS CRÍTICOS
RESPONDIDAS PELA ARQUEOLOGIA
Moisés não poderiam ter escrito o Pentateuco porque ele viveu antes da invenção da escrita.
A escrita existia muitos séculos antes de Moisés.
A cidade de Ur, cidade natal de Abraão, não existiu.
Ur foi descoberta. Uma das colunas tinha a inscrição "Abraão".
A cidade construída de rocha sólida chamada "Petra" não existiu.
Petra foi descoberta.
A história da queda de Jericó é um mito. A cidade nunca existiu.
A cidade foi encontrada e escavada. Foi descoberto que os muros caíram exatamente da maneira descrita pela narrativa bíblica.
Os "Hititas" não existiram.
Centenas de referências à incrível civilização Hitita foram encontradas. Qualquer pessoa pode até ter um doutorado em estudos Hititas na Universidade de Chicago.
Belsazar não foi verdadeiramente rei da Babilônia; ele não é encontrado nos registros.
Tábuas da Babilônia descrevem o reinado deste co-regente e filho de Nabonidos.
 

Achados Arqueológicos Importantes

A lista de alguns dos maiores achados arqueológicos

ACHADOS ARQUEOLÓGICOS
SIGNIFICÂNCIA
Tábuas de Mari Cerca de 20,00 tábuas de pedras, que datam do período de tempo de Abraão, explicam muitas das tradições patriarcais de Gênesis.
Tábuas de Ebla Cerca de 20,000 tábuas de pedra, muitas contendo leis similares ao código legal de Deuteronômio. As cinco cidades primeiramente dadas como fictícias da planície de Gênesis 14 (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) são identificadas.
Tábuas de Nuzi Elas detalham hábitos dos séculos 14th e 15th de acordo com os registros patriarcais como concubinas gerando filhos para as esposas inférteis.
Black Stele Provaram que a escrita e as leis escritas existiam três séculos antes das leis Mosaicas.
Paredes do Templo de Karnak, Egito Expressa uma referência a Abraão no décimo século AC.

Leis de Eshnunna (ca. 1950 AC)

Código Lipit-Ishtar (ca. 1860 AC)

Leis de Hammurabi (ca. 1700 AC)

Mostram que o código de leis do Pentateuco não eram tão sofisticadas para aquele período.
Pedras Ras Shamra Oferece informações sobre poesia Hebraica.
Cartas de Lachish Descreve a invasão de Nabucodonozor a Judá e dá um entendimento do tempo de Jeremias.
Selo de Gedaliah Refere-se a Gedalias, mencionado em 2 Reis 25:22.
Cilindro de Ciro Autentica a descrição bíblica do decreto de Ciro que permitiu que os judeus reconstruíssem o templo em Jerusalém (veja 2 Crônicas 36:23; Esdras 1:2-4).
Pedras Moabitas Dá informações sobre Onri, o sexto rei de Israel.
Obelisco Negro de Shalmaneser III Ilustra como Jeú, rei de Israel, teve que se submeter ao rei Assírio.
Prisma de Taylor Contém um texto Assírio que detalha o ataque de Senaqueribe a Isreal durante o tempo de Ezequias, rei de Israel.
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Chega de Blá-Blá-Blá

"Fiquem quietos! Saibam, de uma vez por todas, que Eu sou Deus" (Salmo 46.10)

Profusão de palavras, profusão de profecias, profusão de decretos... Há uma verborragia no ar. Pregadores gritam frases desconexas nas rádios, numa mistura de português, "angeliquês" e pedidos de oferta. Na TV, bigodes histriônicos, em nome de Deus, cospem fogo e maldição sobre gays, lésbicas e espiritistas. Pastores de cabelos engomados falam aos borbotões ensinando fórmulas de como conquistar amor, dinheiro e felicidade. Músicas cristãs, com forte apelo comercial, pobres em letras, rimas e conteúdo, invadem todas as freqüências do dial.

Nunca houve tanta banalização da palavra. É desesperançoso tentar separar o que é Evangelho de Cristo do que é mero proselitismo (que insistem em chamar de "evangelização"). Se no passado o Senhor pediu para o povo afastar " o estrépito dos cânticos" (Am 5.23), não duvido que hoje Ele esteja dizendo o mesmo aos pregadores e comunicadores de nossa geração.

Eu creio que o Diabo está enchendo o mundo de ruídos para abafar a voz de Deus que insistentemente quer falar ao coração. São legiões gritando o tempo todo. Ninguém mais ouve a voz que vem do fundo da alma. Achei muito propícia a paráfrase que Eugene Peterson fez do Salmo 46.10: "Caia fora da agitação! Contemple-me com amor, durante um longo tempo, a mim que sou o seu Deus das Alturas, acima da política, acima de qualquer coisa".

Confesso que sempre achei muito convidativo ver nas igrejas católicas, as portas abertas o dia inteiro, e no meio da agitação e burburinho da cidade, pessoas entram mansamente e ajoelham-se no genuflexório, na penumbra de um santuário vazio. Sozinhas, em silêncio, fazem suas preces, e suspendem por um momento suas vidas cansadas. Num templo evangélico isso seria impossível. Por quê? Logo viria uma pessoa falando e discorrendo do que sabe e do que não sabe. Somos o povo do blá-blá-blá. O silêncio é visto como um tempo inútil e constrangedor em que não se faz "nada". Por isso deve ser eliminado.

Lembro-me de minha infância, quando morria alguma personalidade importante, as rádios só transmitiam música clássica, as pessoas, consternadas, cobriam a TV com um pano, o comércio baixava suas portas, falava-se baixo. Era uma sensação diferente no ar. Algo nos unia e o silêncio nos tornava cúmplices e irmanados na tristeza e no respeito.

Ah, se de repente se calassem as bandas, as rádios, os CDs, as TVs, os pregadores.... A conseqüência imediata seria a debandada do povo que busca agitação - e não Deus - para suas vidas.

Aquieta-te Marta! Por que tanta agitação, tanto corre-corre? Por que este ativismo que só traz canseira? Sente-se, escute o Mestre, aquiete o seu coração ansioso. Eu quero falar-lhes, mas vocês não deixam. Passam longos momentos orando, falando comigo, mas quando vou lhes falar ao coração, não dão oportunidade. Fiquem quietos, façam um silêncio interior. Como o velho Salomão ensinou: "Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus... portanto, sejam poucas as tuas palavras" (Ec 5.2).

Você já viu pastor fazendo uma "breve saudação à igreja"? É a deixa para ele discorrer sobre diversos assuntos. Outros se valem do sermão para torturar a platéia com torrentes de palavras, que não importa se tem nexo com o tema proposto, desde que eles possam falar tudo o que lhes vem à mente. Creio que nunca compreenderam quando o salmista pede: "põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" (Sl 141.3).

Não te achegues diante do Rei e vai pedindo: "eu quero isso, resolve aquilo, me dá aquilo outro". Reverencie o Rei, proste-se aos Seus pés, adore-O, sinta a Sua presença....

"A sanguessuga tem duas filhas, dá, dá" (Pv 30.15). Por que "dá, dá"? Porque não se satisfazem, nada sacia. Mesmo que o Senhor lhe conceda a provisão necessária, ainda assim acha que lhe falta algo. Na verdade, não é falta de algum bem específico, mas é a falta de Deus: o tamanho da vacuidade é do tamanho de Deus. Há uma insatisfação geral, há uma alma insaciável. A sanguessuga sempre quer mais porque nada lhe apetece, nada lhe apraz.

Enchemos a vida de ruídos porque tememos ouvir a voz do coração. Fugimos do contato conosco mesmo, e perdemos o centro da vida e do equilíbrio. Não estamos centrados em nós mesmos. Daí a angústia, aquele sentimento vago de quem não sabe exatamente porque está triste. É a dor que não tem objeto, posto que lhe é desconhecida.

Agostinho disse que O homem é a única criatura que pode vir a conhecer Deus, mas para fazê-lo ele precisa, previamente, entrar em contato consigo mesmo. É só a partir desse encontro consigo mesmo que se desfraldará o encontro com Deus. E para estar em contato consigo faz-se necessário o silêncio interior.

Fico imaginando Jesus, em silenciosas madrugadas, subindo ao monte para orar ao Pai. E ali, sem nenhuma palavra nos lábios, longe do burburinho, e com o coração vazio e sedento, começa uma longa conversa silenciosa com o Pai. Que coisa maravilhosa aprender que "mesmo no silêncio e com o silêncio dialogamos" (Drummond).

Pr. Daniel Rocha

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Porque não gosto do Natal

Sou cristão, mas não gosto do Natal.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que a solidariedade se transforma numa obrigação, cumprida sem o sentimento que deveria alimentá-la. Por isso, os orfanatos podem se encher de presentes, geralmente velhos e quebrados, e os hospitais podem ver trocado o perfume dos seus corredores e repletas de maçãs as mesinhas de cabeceira dos internos e os asilos podem se encher de netos, reais ou postiços, e lembranças materiais, sem que os gestos sejam filhos da verdadeira solidariedade, aquela que jamais nasce da culpa.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que a fraternidade se transforma numa espécie de abertura geral do carnaval seguinte, com luzes fortes, decorações bonitas e mesas belamente compostas. Por isso, a música pode tocar no volume que se quiser, as gargalhadas podem ultrapassar os salões e os cumprimentos podem ser ruidosos, sem que ali estejam irmãos verdadeiros, cujo interesse desinteressado um pelo outro se manifesta sem que se tenha à mão um calendário.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que a generosidade se transforma na espera, por vezes ansiosa, do que se vai receber, o que aniquila completamente o espírito do dom. Por isso, é legítimo duvidar que os presentes sejam dádivas, porque desde cedo se aprende a esperar o presente que, no dia seguinte, será posto na rua para a contemplação dos vizinhos, numa concedida auto-invasão de privacidade, numa exibição mórbida das possibilidades financeiras de quem deu e recebeu, numa afirmação cabal de que ter é semelhante a ser.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que aqueles que não participam das festas gordas podem ampliar no coração o abismo que separa sua realidade do nada ou pouco ter da realidade do tudo ou quase tudo ter. Por isso, é honesto perguntar se a grande festa da humanidade não foi transformada numa afirmação de que as diferenças não existem e que não devem ser superadas, uma vez que fica a impressão de que toda mesa tem, ignorando-se que umas têm demais, outras têm pouco e outras simplesmente não têm.

Também não gosto do Natal porque, para preservar a minha vida, não devo sair tranqüilo com minha família por ruas, avenidas e estradas, obrigado a me refugir dos volantes bêbados.

Igualmente não gosto do Natal porque, para preservar a razão, não devo sair pelas manjedouras e convidar todos os pobres para participar do meu banquete, de carnes nobres e bebidas fartas.

Do mesmo modo não gosto do Natal porque, em nome do bom-senso, não devo usar nas festas de famílias a mesma roupa com que vou trabalhar todos os dias.

Definitivamente, porque sou cristão, não gosto do Natal, um aniversário muito esquisito: o aniversariante não comparece e seu nome raramente é mencionado.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, reconheço que ele é a oportunidade da vivência das utopias da solidariedade, da fraternidade e da generosidade e da inclusão. Reconheço e espero que elas sejam postas em prática.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, reconheço que ele é a oportunidade da lembrança da vida dAquele que nasceu para que essas utopias fossem possíveis. Reconheço e espero que essa lembrança ilumine mais as vidas do que as lâmpadas dos arcos das ruas e dos castiçais das casas.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, não posso esquecer a parábola de Dostoievsky: um homem apareceu numa cidade e se pôs a ensinar a verdade, a pregar o Evangelho e a curar. Sua verdade contrariava a verdade dos que se achavam cristãos. Seu evangelho contrariava o Evangelho dos que se achavam evangélicos. Sua cura contrariava o cânone estabelecido da razão.

Para não pôr em risco a segurança da comunidade, foi preso. À noite, a autoridade maior da cidade foi visitá-lo. Abriu os ferrolhos da cadeia e mandou que fosse embora. O prisioneiro tentou argumentar que era Jesus Cristo. A autoridade maior não mudou sua decisão:

- Eu sei que o senhor é Jesus Cristo, mas nós vivemos muito bem sem o senhor. Por favor, não nos atrapalhe.

Eu queria um Natal em que o aniversariante atrapalhasse a festa, feita (sic!) em Seu nome.

Israel Belo de Azevedo

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O Dia da Bíblia - 2º Domingo de Dezembro

O Dia da Bíblia - 2º Domingo de Dezembro

O Dia da Bíblia é oportunidade para reafirmação de nosso princípio de aceitar a Bíblia como única regra de fé e conduta, interpretada à luz da Pessoa, dos Ensinos e do Caráter de Jesus Cristo.

O Dia da Bíblia é oportunidade de valorização da Bíblia e de afirmação da relevância de seus princípios, preceitos e ensinos para todas as áreas da vida e da atividade da pessoa humana.

Disse, a propósito, John Ruskin: "A Bíblia é o único livro a que um homem que pensa pode recorrer com uma honesta questão na vida, e achar a resposta de Deus através de uma busca sincera".

O Dia da Bíblia constitui ocasião oportuna para assumirmos o compromisso de ler o Livro de Deus, de meditar nas suas palavras, e de aplicá-las à nossa vida pessoal, familiar e profissional.

O Dia da Bíblia também oferece ocasião de descobrirmos que o melhor presente neste tempo de Natal é um exemplar das Escrituras Sagradas para as pessoas a quem amamos e desejamos comunicar o Evangelho da redenção e da paz.

Leia toda a Bíblia em um (1) ano. Participe do nosso Plano Anual de Leitura Bíblica.

Acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/leiabiblia/

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Sociedade do espetáculo

No mundo antigo havia poucas oportunidades para o espetáculo. Havia o teatro, havia celebrações das efemérides dos nobres, os jogos locais - os jogos olímpicos eram o destaque maior - e os espetáculos religiosos. Com exceção dos religiosos, que eram promovidos pelo conluio Religião x Estado, os demais eram promovidos pelo Estado.

No mundo contemporâneo, os espetáculos são proporcionados todos os dias e a toda hora. A televisão torna tudo espetaculoso: esportes, acidentes, guerras, violência, catástrofes naturais, tudo é espetáculo. O sucesso do espetáculo é que ele gera emoções, e o humano vive em busca de emoções. Gera também lazer e o homem pós-moderno é movido a lazer. Como diz o sociólogo Edigard Morin: "somos a sociedade da lazerificação".

Os segmentos afetados pelos espetáculos são muitos: Economia, Política, Comércio, Turismo, Esporte, Cultura, Artes, e, pasmem, até a Religião! Mas, no contexto da religiosidade, a espiritualidade que deriva dos espetáculos fica altamente prejudicada. Vejam, por exemplo, as expressões que os cultos em algumas igrejas evangélicas provocam: "Que palavra, irmão! Que bênção! Vimos o mover do Espírito!" Todas são referências análogas à expressão: Que espetáculo!

Vamos dar uma olhada nos cultos das igrejas batistas. O visual, o número de participantes (quanto maior mais emocional), a sonoridade (o instrumental é odiado pelos vizinhos dos templos), o relato dos milagres, as palmas para Jesus e um sermão contundente, tudo precisa convergir para espetáculo. Como espetáculo, para ser espetáculo tem de ser grande, viciamo-nos em espetáculos e estes cada vez maiores.
Vai aí uma lancetada profunda. Como num espetáculo temos a participação de artistas e estes geralmente concorrem entre si, muitas igrejas viraram palco de guerra. A comunhão foi trocada por competição, confusão, agressão... Que fazer? Havia isso no Novo Testamento? Não, havia a manifestação divina, não programada. Uma cura aqui, uma prisão aberta ali, no demais, oração, estudo bíblico, compartilhar experiências provenientes dos testemunhos, e isso, nas casas, não em prédios providos de grandes palcos. Ah, ia me esquecendo... havia perseguição e, vez por outra, um lugar ficava vazio, era preciso socorrer a família do mártir. Espetáculos? Não havia lugar para eles, mas havia lugar para Deus na vida deles. Deus e seu agir eram o espetáculo. E que espetáculo!

Manoel de Jesus Thé - Pastor da IB Ebenézer, São Paulo (SP)

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Os cristãos da igreja primitiva

O Filósofo Aristides descreveu os cristãos do seu tempo (125 d.C.) assim:

"Eles caminham em toda humildade e bondade, e a falsidade não é encontrada entre eles, e se amam mutuamente. Não desprezam a viúva e não entristecem o órfão. Aquele que tem distribui liberalmente com o que não tem. Se virem um estranho, trazem-no sob seu teto, e regozijam-se com relação a ele como se fosse seu próprio irmão: pois chamam a si mesmos de irmãos, não pelo sangue, mas pelo Espírito de Deus; mas quando um de seus pobres passa deste para o outro mundo, e qualquer deles o vê, provê para o seu sepultamento seguindo a sua capacidade; e se ouve de algum dos seus oprimidos pelo nome do seu Messias, todos provêem para suas necessidades, e se for possível ele ser livrado, eles o livram. E se há entre eles alguém pobre e necessitado, e eles não têm em abundancia as coisas necessárias, jejuam dois ou três dias para poderem suprir o necessitado com o alimento necessário."

Como poderíamos descrever os cristãos do nosso tempo?

sábado, 24 de novembro de 2007

Não confio mais!

Mesmo tendo pastor, não confio mais nos pastores televisivos. A televisão transforma pessoas comuns em ídolos. E os ídolos existem para serem adorados pelas pessoas. A televisão causa uma mutação na percepção da realidade dos pastores, que começam humildes e sozinhos seus programas, e pouco tempo depois, pedem para os telespectadores bancarem seus programas. A história tem mostrado que, mais dia menos dias, os pastores televisivos caem em contradições: adultérios, sonegações fiscais, associações com gente suspeita, enriquecimento desconfiável, entre tantas outras falcatruas.

Mesmo sendo músico e integrando o grupo de louvor da minha comunidade, não confio mais nos ministros de louvor. Os púlpitos parecem mais palcos para apresentação dos artistas evangélicos. Eles querem brilhar mais que a própria Estrela da manhã. Alguns transformam a igreja em academia: "vira pro lado e fala..."; "levanta a mão e declara..."; "pula na presença de Deus..."; "agora grita...". O Brasil evangélico de hoje tem centenas de cantores, instrumentistas e grupos... um querendo vender mais que o outro. Tem "louvor" para todos os gostos: louvor profético, louvor apostólico, louvor extravagante, louvor para evangelismo, louvor para guerra espiritual, louvor para restituição, louvor para determinação, louvor para atrair a presença de Deus, louvor para espantar a presença do diabo, louvor para meditação. Estou sentindo falta do louvor para louvar somente a Deus.

Mesmo crendo que Jesus não muda e ainda realiza milagres, não confio mais nos milagres que acontecem. Os evangelhos mostram um cotidiano comum de um judeu chamado Jesus e seus 12 amigos. De vez em quando, em caráter excepcional, aparece um ato extraordinário. Mas hoje, se um culto acabar sem ninguém curado, esse é o fato extraordinário. Na igreja evangélica brasileira milagre virou algo comum. Não confio mais nas pessoas que ficam propagando os milagres recebidos. Várias vezes Jesus disse para os curados não falarem nada pra ninguém. Desde que inventaram o placebo, descobri que o cérebro é capaz de coisas extraordinárias!

Mesmo tendo uma confissão de fé reformada e evangélica, não confio mais quando alguém me diz que é evangélico. Tem evangélico que não vai na igreja, tem evangélico que não toma mais a ceia, tem evangélico que não ora mais nas horas de acordar, comer e dormir. Tem evangélico que passa no farol vermelho, tem evangélico que entra na contramão, tem evangélico que estaciona em local proibido e tem evangélico que compra CD e DVD piratas. Tem evangélico que pirateia CD e DVD pra ganhar uma graninha, tem evangélico que dispõe na internet músicas dos tais artistas cristãos que querem vender muitos CDs. Tem evangélico que dá cheque sem fundo, tem evangélico que vende e não entrega e tem evangélico que sonega imposto.

Mesmo crendo na Bíblia e seus profetas, não confio mais nos profetas modernos. Eles falam que num culto com um monte de velhinhos e velhinhas, tem gente sofrendo de dor nas costas, nos olhos, nos ossos e com dificuldade de respirar. Eles dizem nos encontros de jovens que Deus está mostrando vários casais se formando ali. Os profetas modernos, no rádio e na televisão, dizem que tem gente que vai receber uma quantia inesperada de dinheiro para saldar as dívidas. Os profetas modernos dizem que Deus sempre vai dar 100 vezes mais, independente de quanto o necessitado contribua para o "ministério" do tal profeta. Não confio mais nos profetas, pois a maioria deles começa dizendo que "grande é esse mistério". Ora, se é mistério e tem um profeta diante de mim, por que ele não revela o tal mistério. Isso me faz lembrar uma personagem do Jorge Amado!

Mesmo sendo uma pessoa cheia de fé, não confio mais em nada!!! A partir de agora vou confiar mais na Palavra de Deus. E ela me diz "Maldito o homem que confia no homem".

Marcos David Muhlpointner

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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Propaganda Enganosa

Andando pelas ruas de São Paulo, chama a atenção a quantidade de templos que têm faixas afixadas na sua fachada. Normalmente são faixas de anúncios de trabalhos da igreja. Até aí nada demais. O problema está nas propagandas "enganosas", quando as confrontamos com o Evangelho de Cristo. Um exemplo bastante comum de faixa costuma prometer bênçãos, prosperidade, curas, milagres, e até mesmo casa própria. Nenhuma faixa traz a palavra "Arrependei-vos", que é a mensagem central do Evangelho.

Não temos nada contra as bênçãos. E eu creio que Deus tem bênçãos para dar, sim, mas não ao desobediente, ou ao que se esquece de Deus, ou ainda ao que O busca apenas para receber coisas. A Bíblia é muito clara: a bênção está ligada à Obediência: "Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes..." (Dt 11.26-28).

Será que Deus está apenas interessado em dar "bênçãos" assim fáceis para as pessoas, barateando o seu Evangelho, ou Ele tem propósitos muito maiores e que não estão sendo expostos pelas igrejas? Eu até ouso propor aqui algumas faixas, para serem colocadas na frente dos templos, de propaganda correta e verdadeira. Imaginem o que aconteceria se víssemos esses tipos de faixa abaixo:

Campanha do Conhecimento Bíblico! Venha Aprofundar-se na Palavra de Deus! - Este seria um tema que é do agrado de Deus. Mas, quem se interessaria? Quem sairia de sua casa para adquirir "sabedoria" do Alto? Não é este o tipo de interesse da maioria das pessoas. Vamos então tentar a faixa abaixo:

Campanha do Perdão! Traga à Igreja quem você Ofendeu e Venha Pedir Perdão a ele! - Com certeza Deus aprovaria esta campanha! O perdão é tema central do Evangelho. Não é possível receber alguma coisa de Deus se antes não perdoarmos. Mas quem viria para se "humilhar" assim? Vamos tentar outra:

Campanha de Oração pelos Cristãos Perseguidos na Indonésia - Esta campanha é bíblica, pois Deus nos manda "orar pelos que são perseguidos por causa do Evangelho". Mas quem vai orar por pessoas tão distantes? Afinal de contas temos problemas mais urgentes. Vamos tentar mais uma:

Campanha pela Busca da Santidade Pessoal! Venha Descobrir o que é Ser um Bom Cristão! - Oh, glória! Que campanha maravilhosa! É exatamente isto que Deus quer e espera ansiosamente de nós: "Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação" (1 Ts 4.3). Mas é com grande tristeza que eu digo que nunca vi uma faixa num templo chamando para esse propósito. E sabem por quê? Enquanto Jesus está preocupado com o nosso "ser", a maioria das pessoas está preocupada com o "ter".

Deus não vai se manifestar ao povo que só busca seus benefícios. Ele vai se manifestar aos que buscam a sua face. Quanto a mim, não quero "mais" bênçãos; quero Aquele que abençoa!

Chega de propaganda enganosa!

Pr. Daniel Rocha - Pastor da Igreja Metodista em Itaberaba - São Paulo

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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Antes de amarrar Satanás.

Antes de amarrar Satanás…

Antes de amarrar Satanás, amarre os seus pés. São eles que o levam para o conselho dos ímpios, para o caminho dos pecadores e para a roda dos escarnecedores (Sl 1.1). Retire o seu pé do mal, da casa da mulher adúltera, do caminho largo, do altar de ídolos, da multidão dos que não servem a Deus (Pv 4.26-27).

Antes de amarrar Satanás, amarre os seus joelhos, para eles não se dobrarem diante do tentador (Lc 4.7), diante de Baal (1 Rs 19.18) e diante das riquezas (Mt 6.24).

Antes de amarrar Satanás, amarre as suas mãos. Se elas o fazem tropeçar, corte-as. Pois "é melhor entrar na vida eterna sem mão ou sem pé do que ficar com eles e ser jogado no fogo eterno" (Mt 18.8, BLH). As mãos precisam ser santas (1 Tm 2.8) e precisam estar agarradas ao arado, "pois quem põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o reino de Deus" (Lc 9.62).

Antes de amarrar Satanás, amarre o seu coração. Ele não pode amar outro cônjuge além do seu, outro deus além de Deus. Ele não pode amar o mundo nem o que há no mundo (1 Jo 2.15).

Antes de amarrar Satanás, amarre a sua língua. Ela é um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Ela contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de uma vida (Tg 3.1-12).

Antes de amarrar Satanás, amarre os seus ouvidos. Ele não podem ouvir blasfêmias, irreverências, mentiras nem pornochanchadas.

Antes de amarrar Satanás, amarre os seus olhos. Se os seus olhos forem maus, o seu corpo todo ficará na escuridão. Olhos altivos, olhos de cobiça, olhos cheios de adultério, olhos que nunca olham para cima - precisam ser amarrados dia após dia.

Antes de amarrar Satanás, amarre a sua mente. Ela precisa ficar cativa a Cristo. Você não tem o direito de pensar a seu gosto. Você só pode pensar naquilo que é verdadeiro, nobre, correto, puro, amável e de boa fama.

Antes de amarrar Satanás, amarre seu gênio. Se você não suporta um revés, uma ofensa, uma crítica, uma dor - você é incapaz de viver neste mundo. Você não pode pedir fogo do céu para consumir os que não batem palmas para você.

Antes de amarrar Satanás, amarre a sua vaidade pessoal. A soberba é um pecado latente que precisa ser dominado. É um pecado perigoso. A desgraça está um passo depois do orgulho e logo depois da vaidade vem a queda. O problema é grave demais.

Antes de amarrar Satanás, amarre a sua incredulidade. Ela é um entrave enorme e uma ofensa contra Deus, pois sem fé é impossível agradá-lo. Você não pode raciocinar corretamente se não incluir os recursos da fé na revelação e nas promessas de Deus.

Antes de amarrar Satanás, amarre a sua preguiça. A preguiça faz cair em profundo sono e inventa mil desculpas para você não se mover. Cuidado com a preguiça mental que não o deixa ler e estudar a Palavra de Deus. Cuidado com a fé sem obras.

Antes de amarrar Satanás, amarre a sua timidez. O exército de Deus não recruta soldados tímidos. Eles não estão aptos para a guerra e ainda contaminam os outros guerreiros. Ouça a pergunta de Jesus: "Por que você está com tanto medo, homem de pequena fé?".

Antes de amarrar Satanás, amarre o seu "eu". Você não governa mais a sua vida. Você foi crucificado com Cristo. Assim já não é você quem vive, mas Cristo vive em você. Você não tem direitos. Convém que Jesus cresça e que você diminua.

Antes de amarrar Satanás, amarre o pecado que habita em você. Deixe à míngua o apetite da pecaminosidade latente. Castigue o seu corpo e faça dele o seu escravo. Ofereça-o em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.

Depois de tudo amarrado, sinta-se à vontade para amarrar Satanás, no sentido de resistir às suas artimanhas e às suas investidas periódicas. Faça isso com a autoridade de quem já se amarrou primeiro. Sempre em nome de Jesus!

Elben M. Lenz César

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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Quem tem Tempo Para Orar?

Quem tem Tempo Para Orar?
"Orem sem parar" (1 Tessalonicenses 5:17)

Você se sente culpado porque não pode gastar muito tempo em oração todos os dias? Talvez você separe um tempinho regularmente para ler a Bíblia e orar, mas você não sente a presença de Deus em sua vida. Você sente que não está se comunicando suficientemente com o seu Pai celeste.

Esse é um problema que persegue aquelas pessoas que andam sempre ocupadas. Aqui está um conselho muito útil para os discípulos do século XX, vindo de um escritor francês do século XVII, chamado François Fénelon. Ele diz: "Aprenda a aproveitar bem os momentos em que há oportunidade: Quando estiver esperando por alguém, quando for de um lugar para outro, ou numa situação social em que basta apenas você ficar quieto, ouvindo - nesses momentos é muito fácil elevar o coração a Deus, adquirindo, desta forma, força renovada para as obrigações que se apresentam... Basta um momento para você se apresentar na presença de Deus a fim de amá-lo e adorá-lo, para oferecer-lhe tudo o que você é ou o que está suportando no momento, e para acalmar todas as emoções do seu coração aos pés de Deus".

Nós podemos nos educar no sentido de mantermos uma consciência da presença do Senhor junto a nós durante o dia, e falarmos com Ele sempre que possível. É assim que podemos cumprir a ordem do Salvador: "permaneça em mim" (João 15:4), e podemos obedecer o seu mandamento: "orai sem cessar" (1 Timóteo 5:17).

A melhor forma de utilizar o seu tempo, é separando um tempo para orar

Vernon C. Grounds

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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

22 de Novembro - Dia Nacional de Ação de Graças

A virtude da gratidão está em toda a Bíblia. É próprio das almas nobres agradecer sempre e por todas as coisas. O salmista exclama: "Bom é render graças ao Senhor..." E outra vez: "Entrai por suas portas com ações de graças..." (Sl 92.1 e 100.4). Assim, o render graças a Deus, é tão antigo quanto a humanidade. Vem dos tempos bíblicos e reflete-se ao longo da história.

O costume do "Dia de Ação de Graças" vem dos Estados Unidos. Em 1620, saindo da Inglaterra, singra os mares o "Mayflower", levando a bordo muitas famílias. São peregrinos puritanos que, fugindo da perseguição religiosa, vão buscar a terra da liberdade. Chegando ao continente americano, fundam treze colônias, semente e raiz dos Estados Unidos da América do Norte.

O primeiro ano foi doloroso e difícil para aquelas famílias. O frio e as feras eram fatores adversos. Não desanimaram. Todos tinham fé em Deus e nas suas promessas. Cortaram árvores, fizeram cabanas de madeira, e semearam o solo, confiantes. Os índios, conhecedores do lugar, ensinaram a melhorar a produção. E Deus os abençoou. No outono de 1621, tiveram uma colheita tão abençoada quanto abundante. Emocionados e sinceramente agradecidos, reuniram os melhores frutos, e convidaram os índios, para juntos celebrarem uma grande festa de louvor e gratidão a Deus. Nascia o "Thanksgiving Day", celebrado até hoje nos Estados Unidos, na quarta quinta-feira de novembro, data estabelecida pelo Presidente Franklin D. Roosevelt, em 1939, e aprovada pelo Congresso em 1941.

O embaixador brasileiro Joaquim Nabuco, participando, em Washington, da celebração do Dia Nacional de Ação de Graças, falou: "Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus". Estas palavras moveram consciências no Brasil. No governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Congresso Nacional aprovou a Lei 781, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças.

Porém, em 1966, o Marechal Humberto Castelo Branco modificou esta Lei, dizendo que não a última, mas a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças, para coincidir com esta celebração em outros países (neste ano será comemorado no dia 22).

Sim, aquelas palavras de Joaquim Nabuco, grande estadista brasileiro, encontraram eco em muitos corações. Hoje, são muitas as comunidades que, como num grande coro universal de gratidão a Deus, celebram nacionalmente o Dia de Ação de Graças, na quarta quinta-feira de novembro.

É muito bom ter um dia Nacional de Ação de Graças, um momento de gratidão por toda a criação, pelas belezas da natureza, por todos os talentos presenteados à humanidade e principalmente pela ação do repartir que estaremos realizando durante todos os momentos de nossa vida.

Que cada um de nós possa agradecer pela dádiva da vida. Que possamos agradecer a Deus pela saúde, o amor, a pátria, o trabalho, a família. Que reconheçamos a bondade de Deus e com hinos, cantos, orações, contemplação e principalmente AÇÃO, possamos transformar a sociedade na qual estamos vivendo.

Em tudo e por tudo devemos dar graças a Deus!

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Projeto Ana - Louvor e Ações de Graça

Louvor e Ações de Graça

Querida amiga e intercessora,

Muitos países elegeram um dia para Ação de Graças (no Brasil "O Dia Nacional de Ação de Graças" foi instituído pela Lei n.º 781, de 17 de agosto de 1949, e é comemorado, em todo o País, na quinta-feira da 4ª semana do mês novembro, este ano (2007) o dia de ação de graças vai ocorrer em 22 de novembro). A primeira vez que eu testemunhei uma nação inteira ficar quieta para simplesmente dar graças, lembro de ter pensado: "Isto está tão certo! É tão bíblico". Eu estava pensando no Salmo 50:14-15: "Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão, cumpra os seus votos para com o Altíssimo, e clame a mim no dia da angústia; eu o livrarei, e você me honrará". Eu estava também me lembrando do conselho do apóstolo Paulo às igrejas: "Sejam agradecidos e em tudo dai graças". Notem que nós devemos dar graças em tudo, não por tudo apesar de tudo a nossa volta, nós agradecemos!

Neste mês nós temos muito pelo que ser agradecidas! O Projeto Ana celebra seu 10º aniversário: dez anos de milagres, sacrifícios e promessas mantidas. Dez anos clamando a Deus em muitos "dias de aflição" e uma década de alegria ao vermos a graça de Deus sendo derramada sobre as mulheres em toda parte. Ele honrou nossa fé ao elevarmos nossas vozes por aquelas que não tinham como se expressar. É incrível ver o que Ele tem feito em resposta às nossas preces conjuntas!

Vamos continuar a encher a sala do trono celestial com louvor, nossos corações maravilhados e o "sacrifício de ações de graças" por dez anos de milagres na vida das mulheres dos campos de arroz do Vietnam às montanhas do Equador; das favelas do Brasil e da Índia a sociedades na Europa e América do Norte. Vamos agradecer a Deus pelas leis de proteção a estes membros vulneráveis da sociedade. Vamos continuar com nosso "trabalho de oração" com gratidão e fé renovada em Jesus, que vem aos corações e lares deste mundo sofredor.

Vamos fazer deste aniversário de dez anos a renovação de nossos votos de usar nossas vozes, influência, recursos, tempo e esforço para a Sua obra, por mulheres em grande necessidade de esperança.

Num toque pessoal, quero agradecer a vocês por sustentarem em oração a mim e a minha família. Tenho certeza de que se não fosse por suas preces fiéis, durante os períodos difíceis nos últimos anos, eu não estaria hoje escrevendo esta carta para vocês.

Graças sejam dadas a Deus pela Sua fidelidade e pela de vocês.

Marli Spieker

Fundadora e Promotora de Conscientização - Projeto Ana

Projeto Ana é um ministério da Rádio Trans Mundial - www.transmundial.com.br

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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A Reforma Protestante

A Reforma Protestante

Nesta semana, quando comemoramos 490 anos da Reforma Protestante, cabe-nos refletir o significado deste movimento, suas ênfases teológicas e seus desafios para a Igreja de hoje.

O movimento da Reforma Protestante foi sem dúvida nenhuma um dos maiores, ou o maior e mais significativo movimento na história da Igreja, após o advento da própria igreja registrado no livro de Atos dos Apóstolos. Seu significado e expressão vão além dos efeitos e mudanças religiosas operadas ou surgidas no século 16. A reforma protestante, ainda que na sua essência tenha sido um movimento de reforma religiosa, que teve seu apogeu em Martinho Lutero, na Alemanha, no ano de 1517, e que mais tarde teve seus ideais enfatizados e ampliados em vários países do continente europeu, chegando a Suíça mediante Ulrico Zuínglio, na França por meio de João Calvino, e a Escócia por influência de João Knox, desencadeou reformas políticas, sociais e econômicas de dimensão extraordinária. A Reforma Protestante foi ao mesmo tempo reavivamento e revolução.

A partir do movimento da Reforma Protestante, desencadeou-se uma série de mudanças na eclesiologia e estrutura da Igreja. Simbolizou um avanço significativo na teologia da época, na forma de ver o texto bíblico, na liturgia e no governo eclesiástico que deixa de ser algo mediado pela figura papal e passa ser aberto, democrático e sob a inspiração do Espírito Santo. Foi, sem dúvida, o grande precursor da liberdade religiosa atual e o retorno do cristianismo às suas fontes: às Escrituras.

Dentre as várias ênfases teológicas da Reforma Protestante, destacamos as "5 Solas": Sola Scriptura (somente a Bíblia), Sola Fide (somente a Fé), Sola Gratia (somente a Graça), Solus Christhus (somente Cristo) e Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus). Estas ênfases significaram e resultaram em mudanças profundas na teologia ensinada e pregada na igreja da época. A afirmação protestante, Sola Scriptura, gerou um retorno à Bíblia e às práticas dos evangelhos. Nesta afirmação, percebe-se um repúdio aos ensinos resultantes de uma teologia descentralizada da Bíblia, e esvaziada de conteúdo dos ensinamentos de Cristo, que era a teologia pregada e enfatizada pela igreja romana. Para nós as Sagradas Escrituras contêm tudo que é necessário para a salvação, de maneira que o que nelas não se encontram, nem por elas se possa provar, não se deve exigir de pessoa alguma para ser crido como um artigo de fé, nem se deve julgar necessário para salvação. Este retorno as Sagradas Escrituras, imediatamente significou um retorno a uma teologia Cristocêntrica, onde a figura de Cristo é central. A pregação e a doutrina voltam-se para os Evangelhos e ensinos do próprio Cristo. A Reforma Protestante enfatizou, como já afirmamos, a salvação somente pela fé, acabando e deixando de lado a teologia romana que enfatiza a salvação pelas obras. Além das ênfases mencionadas, poderíamos ainda destacar a doutrina do sacerdócio universal de todos os crente, a separação entre Igreja e Estado, como dois poderes distintos, e a importante ênfase na liberdade de expressão dos indivíduos. Vale ressaltar aqui que os Batistas são anteriores a reforma e já viviam e pregavam esses ideais.

Analisando os 490 anos do advento da reforma protestante, suas ênfases teológicas, e suas propostas, percebemos o quando a Igreja Evangélica Brasileira precisa regressar aos princípios da reforma. O princípio que ressalta as Sagradas Escrituras como única regra de fé e prática dos cristãos, e sua suficiência para salvação, lamentavelmente não é tão visível quanto se pensa na atual prática religiosa de muitas igrejas evangélicas. Vivemos uma ênfase exagerada no sacrifício pessoal para obtenção de bênçãos e privilégios espirituais. Em algumas igrejas, a salvação é vendida, pois afirmam que para se obter algum favor espiritual, o fiel deverá depositar grandes somas de dinheiro no altar. Caso contrário, Deus não atenderá seus pedidos. Isto resulta numa "salvação" que é adquirida mediante as obras e comprada pelas indulgências. De fato, uma nova reforma se faz urgente.

A pureza bíblica enfatizada pelos reformadores deu lugar a um evangelho eclético e sincretista, que incorporou expressões e ensinos heréticos, antibíblicos e de outras religiões. Percebemos no meio evangélico pregações e práticas que nem de longe refletem qualquer ensino bíblico, muito pelo contrário, são condenados na Bíblia. Isto é facilmente detectável nos ensinos e pregações proferidas em vários púlpitos de igrejas evangélicas. Por exemplo, ouvimos com facilidade expressões tais como: ato profético, unção do riso, determinar a benção, tomar posse da benção, encostos, banhos de purificação, reunião da mesa branca, etc. Ainda podemos citar os "videntes evangélicos", "profetas" que cobram consultas espirituais, resultado pseudamente de "revelações do céu", e grupos que realizam encontros, retiros e proíbem contar o que ocorreu, uma prática muito próxima do esoterismo. Muitas dessas pessoas são membros de importantes e conceituadas igrejas evangélicas, desfrutando de prestígio e liderança nessas denominações.

Ainda que não vivamos sobre o domínio papal e do magistério da Igreja Romana, que afirma deter o poder da verdadeira interpretação da Bíblia, vivemos sob o domínio de alguns pastores sedentos pelo poder, que em conseqüência disto, impõem e determinam pesadíssimas regras espirituais e advogam para si o poder da verdadeira interpretação do texto bíblico. São senhores de si mesmos, que não estão dispostos a submeterem-se à graciosa e misericordiosa vontade de Deus.

Concluímos ressaltando a importância da Igreja Evangélica brasileira em rever sua teologia e práticas, tendo como parâmetros os ideais e teologia dos reformadores. Diante do quadro atual em que a Igreja Evangélica se encontra, não resta outra alternativa a não ser um imediato regresso aos princípios salutares da Reforma Protestante. Por isso, reafirmamos o valor e a pertinência da reflexão sobre o significado e atualidade da teologia e prerrogativas oriundas deste movimento reformador que teve seu ápice no dia 31 de outubro de 1517, quando Lutero afixou nas portas da Catedral de Wittemberg suas 95 teses.

Ao término deste artigo pergunto: Será que o nosso modo de crer, viver e agir, refletem os ideais dos reformadores sintetizados nas 5 Solas: Somente a Bíblia, Somente a Fé, Somente a Graça, Somente Cristo e Glória somente a Deus?

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Plano de Leitura da Bíblia em um Ano

PILB – Programa de Incentivo a Leitura da Bíblia
Plano de Leitura da Bíblia em um Ano

O objetivo do nosso programa é o de se ler a Bíblia completa (66 livros, 1189 capítulos e cerca 31.105 versículos) no prazo máximo de um (01) ano.

O programa tem a duração aproximada de um (01) ano - cerca de 43 semanas - e consiste na leitura de quatro (04) capítulos por dia, de segunda a domingo, num total de vinte e oito (28) capítulos por semana. O leitor investirá apenas, em média, de 20 a 30 minutos diário de seu tempo.

O nosso plano de leitura bíblica é flexível e pode ser facilmente adaptado ao ritmo diário de cada participante. Pode se ler mais ou menos capítulos por dia, de acordo com a disponibilidade, desde de que ao final de cada semana - no domingo - o total de 28 capítulos tenha sido lido.

O leitor que assumir o compromisso conosco de ler a Bíblia toda em um ano, receberá a cada final de semana um e-mail contendo o programa de leitura semanal e um devocional com curiosidades e estudos sobre a Bíblia.

Por que ler a Bíblia

» Porque por meio dela conhecemos a Deus e ficamos sabendo o que Ele exige de nós e o que Ele nos promete: 2 Timóteo 3.16; João 5.39; 2 Pedro 1.4.

» Porque nela se encontra revelado o amor de Deus pelo ser humano: João 3.16 e 20.30-31

» Porque nela somos ensinados e habilitados a viver o mais alto conceito de amor: Mateus 5.43-48; 1 Coríntios 13; Romanos 12.9-21

» Porque nela encontramos mensagens de consolo e paz: João 14

» Porque suas palavras falam ao coração angustiado e o consolam: Salmos 103

» Porque nela se encontram os princípios para uma vida de felicidade e harmonia no Lar: Efésios 5.22 a 6.4

Como ler a Bíblia

» Antes de iniciar, ore para que Deus o oriente e abençoe na leitura e, ao terminar, agradeça-Lhe as bênçãos recebidas através dessa leitura.

» Leia com reverência e humildade.

» Leia a sua Bíblia todos os dias, medite naquilo que você está lendo e construa sua vida sobre as promessas e os ensinamentos que ela apresenta.

» Marque sempre no Quadro de Leitura da Bíblia o capítulo ou os capítulos que você acabou de ler. Após ler toda a Bíblia em um ano, envie o quadro de leitura para nós.

Todas as pessoas deveriam ter o hábito salutar de ler a Bíblia inteira todos os anos. E não é difícil. Um capítulo de novela de televisão gasta em média, quarenta minutos, incluindo os comerciais. Seis capítulos de novela por semana somam quatro horas. Multiplicando quatro por cinqüenta e duas semanas do ano, temos duzentas e oito horas. Com esse tempo, uma pessoa que leia razoavelmente poderia ler a Bíblia inteira duas vezes por ano. Quantas pessoas se desculpam dizendo que não tem tempo de ler a Bíblia, mas têm tempo para ver novelas. Basta fazer uma troca. A leitura da Bíblia é infinitamente mais importante.

Para participar do nosso Plano Anual de Leitura Bíblica, que se iniciará nesta segunda-feira (29/10), envie um e-mail em branco e sem assunto para: leiabiblia-subscribe@yahoogrupos.com.br. Ou visite nosso grupo:  http://br.groups.yahoo.com/group/leiabiblia.

Nosso Quadro de Leitura Bíblica (Pdf - 204kb), para imprimir e ir anotando os capítulos já lidos: http://www.4shared.com/file/27517728/1fa0c709/Quadro_de_Leitura_Bblica.html 

No amor do Senhor Jesus,

Doni Augusto

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Dom de iludir

Dom de iludir

"Minha viagem será um espetáculo. É a primeira vez que vou pregar naquela igreja. Trata-se de uma comunidade com mais de 500 membros e fica num bairro de classe média-alta. O faturamento do final de semana está garantido. Ah, como eu gosto disso."

Muito conhecido e requisitado, o pastor estava no aeroporto vestido para entrar em campo. A tal igreja mencionada já havia recebido o e-mail com uma série de "recomendações", eufemismo para traduzir as exigências do aspirante a popstar.

Segundo o folclore vigente, é possível classificar o artista de acordo com a lista de exigências que apresenta aos produtores. Uma centena de toalhas brancas, waxflower da Austrália e frésias dos Países Baixos nos arranjos florais (não os de Bach), lichia e açaí na cesta de frutas, além de caixas de bebidas alcoólicas variadas para elevar, digamos, a adrenalina às alturas antes do show.

Já os aditivos para os pastores showmen geralmente passam pelo bolso. Não apenas o poder exerce efeito afrodisíaco... Se considerarmos o buraco negro que caracteriza a vida financeira de alguns expoentes desse meio, recomendaria servir antes dos cultos jarras com maracujá e pitaia batidos, resultando no emblemático suco "maracutaia".

Não me venha falar na malícia

A rotina de viagens dos popstores (com trocadilho, claro) é um tanto estressante mas tem sua magia. É comum exigirem hotéis com muitas estrelas, aquisição mínima de um combo de produtos variados e passagens aéreas de determinada companhia (facilita a viagem de férias com a patroa e os filhos para a "América", como costumam dizer os "emergentes").

Com quilometragem maior, outros mais abusados incluem detalhes que são uma graça. Nada divina, no caso. Por exemplo: o carro que for buscá-los no aeroporto deve ter ar condicionado. A regra vale inclusive para Porto Alegre no inverno.

Antes da mensagem que será repetida pela enésima vez, é o momento do "camelódromo gospel". Com desenvoltura de apresentador do ShopTour, eles desfilam sua vitrine de CDs de mensagens e livros de edição própria, já que provavelmente as obras não seriam aprovadas pela maioria das editoras. As ofertas de "pague 6 e leve 15" por vezes são entremeadas de menções a obras de cunho social ou qualquer outro verniz que torne mais nobres os fins advindos da comercialização dos meios.

Você está, você é

Na hora da pregação, é comum os preletores de aluguel derramarem elogios ao líder da igreja local ("um homem respeitadíssimo em todo o país"), à galera do louvor ("me senti no céu na hora em que estávamos cantando"), ao templo ("os irmãos estão de parabéns por construírem um lugar tão lindo e aconchegante"), numa sucessão de rapapés para lustrar o ego coletivo e amolecer o coração do mercado-alvo da feirinha que vai rolar depois do culto.

As mensagens têm exegese e hermenêutica de procedência duvidosa. Na falta de conteúdo, costumam abusar de clichês do tipo "você é mais que vitorioso", "tudo posso naquele que me fortalece" e a todo momento pedem para repetir alguma afirmação pseudoprofética para o irmão do lado. Espectadores mais desconfiados remascam se a Bíblia deles tem apenas um terço das páginas, volume suficiente para reunir os trechos das mesmas pregações rep(r)isadas ad nauseam. "Hoje vou falar sobre uma mulher que encontrou Jesus e teve sua vida mudada...".

Você faz, você quer, você tem

Modestíssimos, os pregadores itinerantes a-do-ram ilustrar as mensagens com episódios de sua própria vida. A infância sempre foi pobre e cheia de dificuldades, mas os planos de Deus sempre são de dar prosperidade. A menção a Jeremias limita-se àquele solitário versículo do capítulo 29. Toda a trajetória do profeta chorão é esquecida na hora de inspirar as pessoas a "conquistar a vitória", "envergonhar o inimigo" e outras frases de efeito.

"Hoje tenho uma casa grande, três carros zero na garagem e blábláblá", contam para adubar a fé da platéia. Se alguém fosse até a casa dos saltimbancos da prosperidade constataria que a realidade simultaneamente tem glamour e uma indisfarçável atmosfera kitsch.

Na sala (ou "living", como a esposa prefere chamar porque acha mais "chique"), sofás brancos e almofadas com estampas de onça e zebras. Ressentidas da falta de um portrait by Camasmie feito com chocolate, as paredes acomodam várias láureas de associações obscuras e o indefectível diploma de "Doutor em divindade". Poucos sabem que o tal curso foi feito pela Internet e pago a prestações no cartão de crédito Platinum. "Plata, prata, plaga, praga", comporiam os irmãos Augusto e Haroldo de Campos num arroubo (epa!) profético-concretista.

Você sabe explicar, você sabe entender

Siderados com a mise-en-scène um tanto caricata, os visitantes neófitos têm dificuldades para discernir se estão numa igreja ou em uma palestra de nerolingüística. Cada vez que os gestos se tornam mais largos e o volume da voz do pregador aumenta, os "aleluias" e "glórias" se multiplicam. Uma menção ao capiroto provoca aprovação ainda mais estrepitosa. Améééém?

Na tentativa de conferir um certo refinamento ao discurso lasso, os preletores de aluguel têm o hábito de entremear sua prosopopéia flácida com citações e menções às últimas leituras. Usualmente, as obras mais densas que leram em toda a vida foram opúsculos de Roberto Shinyashiki ou Augusto Cury. A cartilha Caminho Suave não entra no rol de leituras, por supuesto.

Dependentes da languidez espiritual da platéia, oferecem-lhe apenas placebos que vão durar até a próxima "reunião da vitória". Muitos no auditório reconhecem isso, mas mentiras sinceras lhes interessam, como cantou o poeta Cazuza.

Cale a boca e não cale na boca notícia ruim

A pronúncia claudicante e a concordância tosca revelam o círculo vicioso e empobrecedor no qual estão embrulhados esses replicadores de meme(nsagens) desprovidas de sustância. Num equívoco contumaz, optaram equivocadamente pela "glória-pires": pouco profunda e de vida curta. Como aconteceu com os filhos de Ceva, são conhecidos por aqui e muitos permanecem anônimos no inferno.

Do ponto de vista psicológico, esse tipo de comportamento sinaliza traços de desvario para compensar sua dor mais aguda: a falta de respeito em certos grupos aos quais C.S. Lewis chamaria de "círculos fechados". Incensados pela massa ignara, sofrem em razão da consciência de que são alvo do menosprezo daqueles que, em última (e secreta) instância, gostariam de ser. Isso talvez explique o fato de às vezes elegerem alguns alvos para assestar sua inveja travestida de defesa da sã doutrina.

Fosse isso possível, cederiam os bens e a contínua lisonja para conseguir aquilo que a grana não é capaz de adquirir.

Solitários por dentro e por fora, têm apenas o travesseiro por confidente. Limitados pela teia que eles próprios urdiram, a cada dia "tornam-se o que são", cumprindo a máxima de Nietzsche. Preço demasiadamente alto para uma existência que não se repetirá. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

texto de Sérgio Pavarini que será publicado na próxima edição da revista Eclésia.

http://pavablog.blogspot.com/2007/10/dom-de-iludir.html

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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O Último Sermão

O Último Sermão

Em 24 de agosto de 1662, dois mil ministros puritanos do evangelho foram excluídos de seus púlpitos, tendo recebido a ordem de não mais pregarem em público. O Ato de Uniformidade, baixado pelo parlamento inglês, conhecido pelos evangélicos como a Grande Ejeção, pairava por sobre a Inglaterra como uma nuvem espessa. Muitos líderes eclesiásticos da Igreja Anglicana, a religião oficial, estavam forçando os puritanos a cessarem suas prédicas ou a se moldarem à adoração litúrgica decretada por lei. Muitos ministros preferiam o silêncio à transigência.

Com olhos marejados de lágrimas, milhares de cristãos humildes ouviram seu último sermão no domingo imediatamente anterior à data em que o Ato se tornaria lei. E, naquele último domingo de liberdade, os ministros puritanos provavelmente pregaram os seus melhores sermões.

O sermão que passamos a transcrever, de modo um tanto abreviado, foi pregado por Thomas Watson a seu pequeno rebanho.


Antes que eu me vá, devo oferecer alguns conselhos e orientações para vossas almas. Eis as vinte instruções que tenho a dar a cada um de vós, para as quais desejo a mais especial atenção:

1) Antes de tudo, observa tuas horas constantes de oração a Deus, diariamente. O homem piedoso é homem "separado" (Sl 4.3), não apenas porque Deus o separou por eleição, mas também porque ele mesmo se separa por devoção. Inicia o dia com Deus, visita-O pela manhã, antes de fazeres qualquer outra coisa. Lê as Escrituras, pois elas são, ao mesmo tempo, um espelho que mostra as tuas manchas e um lavatório onde podes branquear essas máculas. Adentra ao céu diariamente, em oração.

2) Coleciona bons livros em casa. Os livros de qualidade são como fontes que contêm a água da vida, com a qual poderás refrigerar-te. Quando descobrires um arrepio de frio em tua alma, lê esses livros, onde poderás ficar familiarizado com aquelas verdades que aquecem e afetam o coração.

3) Tem cuidado com as más companhias. Evita qualquer familiaridade desnecessária com os pecadores. Ninguém pode apanhar a saúde de outrem; mas pode-se apanhar doenças. E a doença do pecado é altamente transmissível. Visto não podermos melhorar os outros, ao menos tenhamos o cuidado de que eles não nos façam piores. Está escrito acerca do povo de Israel que "se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras" (Sl 106.35). As más companhias são as redes de arrastão do diabo, com as quais arrasta milhões de pessoas para o inferno. Quantas famílias e quantas almas têm sido arruinadas pelas más companhias!

4) Cuidado com o que ouves. Existem certas pessoas que, com seus modos sutis, aprendem a arte de misturar o erro com a verdade e de oferecer veneno em uma taça de ouro. Nosso Salvador, Jesus Cristo, aconselhou-nos: "Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores" (Mt 7.15). Sê como aqueles bereanos que examinavam as Escrituras, para verificar se, de fato, as coisas eram como lhes foram anunciadas (At 17.11). Aos crentes é mister um ouvido discernidor e uma língua crítica, que possam distinguir entre a verdade e o erro e ver a diferença entre o banquete oferecido por Deus e o guisado colocado à sua frente pelo diabo.

5) Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade. Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: "Eis que te comprazes na verdade no íntimo" (Sl 51.6).

6) Nunca te esqueças da prática do auto-exame. Estabelece um tribunal em tua própria alma. Tem receio tanto de uma santidade mascarada quanto de ires para um céu pintado. Julgas-te bom porque outros assim pensam de ti? Permite que a Palavra seja um ímã com o qual provarás o teu coração. Deixa que a Palavra seja um espelho, diante do qual poderás julgar a aparência de tua alma. Por falta de autocrítica, muitos vivem conhecidos pelos outros, mas morrem desconhecidos por si mesmos. "De noite indago o meu íntimo", disse o salmista (Sl 77.6).

7) Mantém vigilância quanto à tua vida espiritual. O coração é um instrumento sutil, que gosta de sorver a vaidade; e, se não usarmos de cautela, atrai-nos, como uma isca, para o pecado. O crente precisa estar constantemente alerta. Nosso coração se assemelha a uma "pessoa suspeita". Fica de olho nele, observa o teu coração continuamente, pois é um traidor em teu próprio peito. Todos os dias deves montar guarda e vigiar. Se dormires, aí está a oportunidade para as tentações diabólicas.

8) O povo de Deus deve reunir-se com freqüência. As pombas de Cristo devem andar unidas. Assim, um crente ajudará a aquecer ao outro. Um conselho pode efetuar tanto bem quanto uma pregação. "Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros" (Ml 3.16). Quando um crente profere a palavra certa no tempo oportuno, derrama sobre o outro o óleo santo que faz brilhar com maior fulgor a lâmpada do mais fraco. Os biólogos já notaram que há certa simpatia entre as plantas. Algumas produzem melhor quando crescem perto de outras plantas. Semelhantemente, esta é a verdade no terreno espiritual. Os santos são como árvores de santidade. Medram melhor na piedade quando crescem juntos.

9) Que o teu coração seja elevado acima do mundo. "Pensai nas coisas lá do alto" (Cl 3.2). Podemos ver o reflexo da lua na superfície da água, mas ela mesma está acima, no firmamento. Assim também, ainda que o crente ande aqui em baixo, o seu coração deve estar fixado nas glórias do alto. Aqueles cujos corações se elevam acima das coisas deste mundo não ficam aprisionados com os vexames e desassossegos que outros experimentam, mas, antes, vivem plenos de alegria e de contentamento.

10) Consola-te com as promessas de Deus. As promessas são grandes suportes para a fé, que vive nas promessas do mesmo modo que o peixe que vive na água. As promessas de Deus são quais balsas flutuantes que nos impedem de afundar, quando entramos nas águas da aflição.

11) Não sejas ocioso, mas trabalha para ganhar o teu sustento. Estou certo de que o mesmo Deus que disse: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar", também disse: "Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra". Deus jamais apoiou qualquer ociosidade. Paulo observou: "Estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão" (2 Ts 3.11-12).

12) Ajunta a primeira tábua da Lei à segunda, isto é, piedade para com Deus e eqüidade para com o próximo. O apóstolo Paulo reúne essas duas idéias, em um só versículo: "Vivamos, no presente século... justa e piedosamente" (Tt 2.12). A justiça se refere à moralidade; a piedade diz respeito à santidade. Alguns simulam ter fé, mas não têm obras; outros têm obras, mas não têm fé. Alguns se consideram zelosos de Deus, mas não são justos em seus tratos; outros são justos no que fazem, mas não têm a menor fagulha de zelo para com Deus.

13) Em teu andar perante os outros, une a inocência à prudência. "Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas" (Mt 10.16). Devemos incluir a inocência em nossa sabedoria, pois doutro modo tal sabedoria não passará de astúcia; e precisamos incluir sabedoria em nossa inocência, pois do contrário nossa inocência será apenas fraqueza. Convém que sejamos tão inofensivos como as pombas, para que não causemos danos aos outros, e que tenhamos a prudência das serpentes, a fim de que os outros não abusem de nós nem nos manipulem.

14) Tenha mais medo do pecado que dos sofrimentos. Sob o sofrimento, a alma pode manter-se tranqüila. Porém, quando um homem peca voluntariamente, perde toda a sua paz. Aquele que comete um pecado para evitar o sofrimento, assemelha-se ao indivíduo que permite sua cabeça ser ferida, para evitar danos ao seu escudo e capacete.

15) Foge da idolatria. "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (1 Jo 5.21). A idolatria consiste numa imagem de ciúme que provoca a Deus. Guarda-te dos ídolos e tem cuidado com as superstições.

16) Não desprezes a piedade por estar sendo ela perseguida. Homens ímpios, quando instigados por Satanás, vituperam, maliciosamente, o caminho de Deus. A santidade é uma qualidade bela e gloriosa. Chegará o tempo quando os iníquos desejarão ver algo dessa santidade que agora desprezam, mas estarão tão removidos dela como agora estão longe de desejá-la.

17) Não dá valor ao pecado por estar atualmente na moda. Não julga o pecado como coisa apreciável, só porque a maioria segue tal caminho. Pensamos bem sobre uma praga, só porque ela se torna tão generalizada e atinge a tantos? "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Ef 5.11).

18) No que diz respeito à vida cristã, serve a Deus com todas as tuas forças. Deveríamos fazer por nosso Deus tudo quanto está no nosso alcance. Deveríamos servi-Lo com toda a nossa energia, posto que a sepultura está tão perto, e ali ninguém ora nem se arrepende. Nosso tempo é curto demais, pelo que também o nosso zelo de Deus deveria ser intenso. "Sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor" (Rm 12.11).

19) Faze aos outros todo o bem que puderes, enquanto tiveres vida. Labuta por ser útil às almas de teus semelhantes e por suprir as necessidades alheias. Jesus Cristo foi uma bênção pública no mundo. Ele saiu a fazer o bem. Muitos vivem de modo tão infrutífero, que, na verdade, suas vidas dificilmente são dignas de uma oração, como também seu falecimento quase não merece uma lágrima.

20) Medita todos os dias sobre a eternidade. Pois talvez seja questão de poucos dias ou de poucas horas - haveremos de embarcar através do oceano da eternidade. A eternidade é uma condição de desgraça eterna ou de felicidade eterna. A cada dia, passa algum tempo a refletir a respeito da eternidade. Os pensamentos profundos sobre a eterna condição da alma deveriam servir de meio capaz de promover a santidade. Em conclusão, não devemos superestimar os confortos deste mundo. As conveniências do mundo são muito agradáveis, mas também são passageiras e logo se dissipam. A idéia da eternidade deve ser o bastante para impedir-nos de ficar tristes em face das cruzes e sofrimentos neste mundo. A aflição pode ser prolongada, mas não eterna. Nossos sofrimentos neste mundo não podem ser comparados com nosso eterno peso de glória. Considerai o que vos tenho dito, e o Senhor vos dará entendimento acerca de tudo.

Thomas Watson

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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A Bíblia e o Celular

A Bíblia e o Celular

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?

E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?

E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?

E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?

E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?

E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?

E se a déssemos de presente às crianças?

E se a usássemos quando viajamos?

E se lançássemos mão dela em caso de emergência?

Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela "pega" em qualquer lugar.

Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.

E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto"! (Is. 55:6)

(procura-se o autor)

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Autoridade Espiritual

Autoridade Espiritual

Às vezes fico confuso neste grande mercado evangélico que vivemos e os modelos pastorais que são apresentados por ele; se de fato, este caminho estreito que escolhi é o melhor.

Tem horas que me sinto muito cansado e, tentado a ceder aos acenos de Constantino por prestígio e poder.

Num mundo onde os grandes gurus, profetas, apóstolos - e toda sorte de títulos possíveis e imagináveis – são cultuados, adorados e respeitados; sobra pouco espaço para o exercício do pastoreio e da autoridade espiritual, do ponto de vista bíblico.

Isso, me incomoda!

Quando bate estas dúvidas, recorro aos meus companheiros de caminhada e a Palavra... E pela Graça, e só por ela! Reanimo! Olho para o alto e continuo...

Continuo crendo que o culto a pessoas: pastores e afins, (que tem sido normal em tantos grupos e ajuntamentos) é, no mínimo mundano e não tem lugar na comunhão cristã. Antes, a envenena!

Continuo crendo que a idolatria a "líderes carismáticos", "pessoas sacerdotais", "personalidades com autoridade" e "animadores de auditório", nasce, quase sempre da necessidade espiritual mórbida de admirar seres humanos!

Continuo crendo, a luz da Palavra (1ª Timóteo 3. 2 ss) que o pastor nada mais é que o homem simples e fiel, sadio na fé e na vida, e que desempenha de forma correta seu serviço na comunidade.

Continuo crendo que "autoridade espiritual autêntica só existe onde é cumprido o serviço de ouvir, servir, carregar e pregar". Aprendi isso lendo Dietrich Bonhoeffer, e tenho sido abençoado por esta definição.

E continuo principalmente orando, para me tornar um pastor deste modelo em detrimento as "figuras pastorais" das massas, disponível num vasto mercado!

Deus tem me confortado, sido generoso e me abençoado! Sua Graça, tem mantido meu coração no lugar certo e meus olhos bem abertos. Que minha vida e serviço na igreja que pastoreio seja assim!

No amor do Pai, Pr. Marcos Dornel

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Você - Um Canal de Esperança

Você - Um Canal de Esperança

Desde o Éden, Satanás tem atacado e usado a mulher para seus propósitos destrutivos. Mais da metade da população mundial são mulheres, mas não há classe de pessoas no mundo mais abusada, explorada, humilhada, estuprada, perseguida, escravizada e assassinada. Violência doméstica mata mais mulheres que enfarto, câncer, acidentes de trânsito ou guerras!

Como viver com as conseqüências desta realidade tão cruel? Andando pelas ruas da Ásia, em 1997, Deus chamou-me para lutar contra a injustiça e sofrimento das mulheres de todas as classes sociais ao redor do mundo. Ali o Projeto Ana nasceu.

O Projeto Ana procura iluminar o espírito, a mente, tirando a mulher da ignorância moral, intelectual, social, espiritual e levando-a a Cristo.

Mulheres, homens e adolescentes têm respondido a este ministério. O mundo precisa de você, de suas orações, de sua compaixão e de seu envolvimento!

Marli Spieker - Fundadora/ Promotora de Conscientização Projeto Ana

Fundação Sistema RTM de Rádio e Televisão
Caixa Postal 18.300
Cep 04626-970 - São Paulo - SP, Brasil
Telefax: (11) 5031-3533
projetoana@transmundial.com.br
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domingo, 30 de setembro de 2007

Esperança para mulheres em todo o mundo

Temporada de oração e jejum do projeto Ana - 40 dias levando esperança ao mundo

Deus tem usado as mulheres, desde o início dos tempos, para apresentar seus propósitos e para glorificar seu nome em toda a terra. Hoje em dia, milhões de mulheres trabalham com igrejas e organizações cristãs em todo o mundo. Trabalham como voluntárias ou apoiam financeiramente os ministérios. Estas e muitas outras também servem como intercessoras, trazendo os cuidados e as preocupações de outras ao Trono de Deus. Estas mulheres têm algo em comum: todas querem doar o seu tempo, talentos e recursos para permitir que Cristo viva por intermédio delas.

Nosso Pai Celestial escolhe utilizar pessoas para realizar sua vontade. Deseja que passemos tempo com Ele para entendermos Sua vontade. A atitude de orar nos prepara para sermos uma parte do propósito de Deus em nossos lares e em todo o mundo. Ao passarmos tempo com Deus falando, discutindo, argumentando, questionando, ouvindo, aprendendo e crescendo exatamente como Abraão, Moisés, Ana, Jó, Jeremias e Paulo fizeram estaremos agindo conforme a Sua vontade e dessa forma, sabendo melhor como orar pelos outros.

Deus deseja que partilhemos com Ele nossos sentimentos, o que pensamos e como vemos as necessidades do nosso mundo. Ele reage à nossa luta com Ele, exatamente como respondeu a Davi, Jacó e até a Jesus depois do combate de sua noite inteira no jardim do Getsêmani. Deus quer nos falar no meio de nossa confusão, dúvida, fúria e desapontamento assim como nos nossos momentos de alegria e celebração.

Você vai participar este ano da temporada de 40 dias de Oração e jejum que vai de 1 de outubro a 9 de novembro? Você vai trazer perante Deus as dificuldades aparentemente sem esperança contra as quais as mulheres em todo o mundo lutam? Vai pedir que Ele transforme os corações, mentes e ações daqueles que usam e abusam das mulheres? Nós já estamos louvando a Deus por usar nossas orações para transformar vidas e mudar o mundo.

Querido(a) companheiro(a) de oração, anualmente, as intercessoras do Projeto Ana de todo o mundo, unem-se para a Temporada Anual de 40 dias de Orações e Jejum. Por isso, una-se a nós, pedindo a Deus para reprimir as forças do mal e restaurar a esperança na vida das mulheres sofredoras. Divulgue também em sua igreja.

Mais informações: RádioTrans Mundial, Caixa Postal 18.300, São Paulo -SP, CEP 04626-970. E-mail: projetoana@transmundial.com.br

Equipe do Projeto Ana - Brasil

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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O conforto de Deus (Mateus 5:1-10)

O conforto de Deus - (Mateus 5:1-10)

Como pastor, estou constantemente conversando com pessoas que estão com o coração quebrado, estão passando por momentos difíceis, cujos olhos vertem lágrimas, lágrimas pesadas tamanha a dificuldade. É sobre isso que vamos falar nessa mensagem. A bênção de um coração quebrado; sei que isso pode soar estranho, mas do ponto de vista de Jesus, alguém que tenha um coração quebrantado, em pedaços, pode ser alguém bem aventurado.

Quero chamar sua atenção para o versículo 4: "Bem aventurados os que choram porque serão consolados". Quando você estuda essa passagem, à luz do texto grego, você vai notar que o termo utilizado aqui por Mateus para descrever a palavra "chorar" é um dos termos mais fortes da língua grega para esse estado de espírito; é a mesma palavra usada no Antigo Testamento para descrever o sentimento quando você perde alguém que muito ama. Em Gênesis 37:34 temos uma boa ilustração bíblica a respeito deste conceito. "Então Jacó rasgou suas vestes e se cingiu de pano de saco e lamentou o filho por muitos dias." Você se lembra dessa passagem? Foi quando os irmãos de José venderam-no como escravo, mas para ludibriarem o pai, eles pegam a túnica de José, passam sangue de animal e apresentam-na ao pai, sugerindo que algum animal o tivesse comido. O pai acredita e chora desesperadamente, um choro amargo, lágrimas salgadas correm-lhe pela face.

É isso que o texto está nos falando em Mateus 5. Fala-nos desse momento de dor, desse estado de espírito em que a pessoa não consegue conter as próprias lágrimas. Não fala sobre um momento de tristeza quando você consegue ter o equilíbrio necessário para segurar algumas lágrimas furtivas, não, Jesus disse que bem aventurados são os que choram e quando ele está dizendo isso, Ele está falando daquelas pessoas que não conseguem mais conter as lágrimas tamanha é a tristeza, a dificuldade que estão enfrentando. Literalmente poderíamos parafrasear este versículo da seguinte maneira: "Bem aventurada a pessoa que suporta as mais amargas dores que a vida pode trazer porque serão consolados."

Há um provérbio árabe que diz assim: "Se o sol brilhar sempre, isso produz um deserto." Os lugares onde o sol brilha todos os dias e o tempo todo, são lugares onde nenhuma planta cresce, nenhuma flor desabrocha, um lugar onde a morte e a sequidão imperam. Existem coisas que somente a chuva pode produzir. E, da mesma maneira, do ponto de vista espiritual, existem coisas que somente a luta, somente as lágrimas podem produzir. Você talvez esteja vivendo este tipo de situação agora. Você talvez esteja envolvido em problemas tão intensos que tem chorado constantemente. Mas lembre-se: bem aventurado é aquele que chora, ou seja, um paradoxo, uma opinião contrária dos que as pessoas poderiam dizer, do ponto de vista de Jesus, aqueles que choram são mais do que felizes. Porque aqueles que choram em Cristo serão consolados.

O sofrimento pode de fato produzir duas coisas em nossa vida. Ele pode produzir proximidade com outros irmãos. Quando tudo vai bem, quando o sol está brilhando, temos a tendência de nos afastarmos das pessoas; não precisamos delas, não precisamos freqüentar a igreja, não precisamos das reuniões de oração. Tenho percebido que quanto mais problemas as pessoas têm, mais elas se aproximam da igreja. As pessoas se envolvem de todas as maneiras possíveis porque elas estão sofrendo. Portanto, o sofrimento produz a proximidade com outros irmãos.
A outra coisa que o sofrimento pode produzir é a proximidade do conforto de Deus. Você se aproxima do conforto que Deus disponibiliza para você. E aqui há um ponto muito importante que precisamos entender. Em II Coríntios 1:3,4  Paulo explica o que esse consolo de Deus deve fazer em nossas vidas. "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação. É Ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus." Note, o consolo de Deus em minha vida me transforma num instrumento de consolação. Portanto, você que talvez agora esteja enfrentando esse momento difícil lembre-se: à medida que você recebe o consolo de Deus, Ele transforma você num instrumento de consolação. Bem aventurados aqueles que suportam as mais amargas dores que a vida pode trazer, porque eles receberão o consolo de Deus e Ele os transformará em instrumento de consolação.

A senhora Wayne é esposa de um pastor. Ela foi acometida por um câncer terrível, câncer de mama, e após uma série de tratamentos e cirurgias, ele teve de ser submetida a uma mastectomia, ou seja, a retirada do seio. Experiência horrível, ela enfrentou um sofrimento muito grande, mas ela também encontrou o consolo de Deus. Hoje, essa senhora dedica-se a consolar outras mulheres que enfrentam problemas semelhantes. Ela ora e conversa com essas pessoas, pessoalmente ou por telefone e ainda escreve cartas de consolo, conforto e encorajamento. Mas como ela conseguiu se tornar tão envolvida, tão interessada, onde ela encontrou inspiração para consolar essas pessoas? Paradoxalmente ela encontrou isso quando ela mesma sofreu, quando ela chorou e recebeu o consolo de Deus.

Leandro Tarrataca

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domingo, 16 de setembro de 2007

Não desperdice seu câncer!

Não desperdice seu câncer!

Este texto do teólogo John Piper, me foi enviado pelo pr. Mark, muito tempo antes de eu saber sobre o meu diagnóstico, foi como se Deus estivesse me preparando para este momento. Por isso resolvi compartilhá-lo com a igreja, na esperança que abençoe a todos vocês. pr. Manoel Xavier

Eu escrevo isto na véspera de uma cirurgia para tirar minha próstata. Eu acredito no poder de Deus para curar, tanto pelo milagre, como pela medicina. Eu creio que é bom e correto orar para que ocorram os dois tipos de cura. O câncer não é desperdiçado quando é curado por Deus. Ele recebe a glória e é por isso que o câncer existe. Então, não orar pela cura pode significar o desperdício do seu câncer, embora a cura não seja o plano de Deus para todos os pacientes. Há muitas outras maneiras de você desperdiçar o seu câncer. Eu estou orando por mim e por você, para que não desperdicemos a nossa dor.

1. Você desperdiçará seu câncer se você não acredita que este câncer foi feito sob medida para você por Deus.

Não dá para dizer que Deus apenas usa o nosso câncer, mas não o designa. Tudo o que Deus permite, Ele permite por uma razão. E essa razão é plano dele. Se Deus de antemão conhece o desenvolvimento molecular que produz o câncer, Ele tem toda a capacidade de fazê-lo parar ou não. Se Ele não o faz parar é porque Ele tem um propósito. Sendo que Ele é infinitamente sábio, faz todo o sentido chamar esse propósito de projeto seu. Satanás é real e causa muitas desgraças e dores. Mas ele não é o último. Quando ele afligiu Jó com úlceras malignas (Jó 2.7), Jó as atribuiu a Deus (Jó 2.10), e o autor inspirado concorda: "Eles o consolaram e o confortaram por todas as tribulações que o Senhor tinha trazido sobre ele" (Jó 42.11). Se você não acredita que seu câncer foi feito sob medida para você por Deus, você vai desperdiçá-lo.

2. Você desperdiçará seu câncer se você acredita que é uma maldição e não uma bênção.

"Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus" (Ro 8.1). "Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar" (Gl 3.13). "Não há magia que possa contra Jacó, nem encantamento contra Israel" (Nm 23.23). "O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade" (Sl 84.11).

3. Você desperdiçará seu câncer se você procura consolo em suas probabilidades ou na sorte e não em Deus.

O plano de Deus com seu câncer não é para treinar você no pensamento racionalista das suas probabilidades. O mundo recebe consolo em suas probabilidades. Não o crente. "Alguns confiam em carros (percentagem de sobrevivência) outros em cavalos (efeitos colaterais do tratamento), mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus" (Sl 20.7). O plano de Deus é claro em 2 Co 1.9: "De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos." O alvo de Deus com o seu câncer (entre mil outras coisas boas) é tirar a nossa confiança em outras coisas que não seja nele.

4. Você desperdiçará seu câncer se você recusa pensar em morte. Todos nós morreremos se Deus retardar a sua volta.

Não pensar em como vai ser sair desta vida e encontrar-se com Deus é tolice. Eclesiastes 7.2 diz: "É melhor ir a uma casa onde há luto (um funeral) do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; e os vivos devem levar isso a sério!" Como você vai levar isso a sério se você se recusa a pensar nisso? Em Salmos 90.12, lemos: "Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria." Contar os nossos dias significa pensar que são poucos e que nossa vida vai terminar na terra. Como você vai alcançar um coração sábio, recusando-se a pensar na brevidade da sua vida? Que desperdício se nós não pensamos em nossa morte.

5. Você desperdiçará seu câncer se você pensa que vencê-lo significa mais permanecendo vivo do que apreciando a Cristo.

Os propósitos de Satanás e de Deus com seu câncer não são os mesmos. Satanás deseja destruir seu amor a Cristo. Deus deseja que seu amor a Cristo cresça. O câncer não vence se você morre. Ele vence se você não ama a Cristo mais que antes. O propósito de Deus é desmamar-nos do peito do mundo para nos dar um banquete da suficiência de Cristo, a fim de que sintamos e digamos: "Mais do que isso, considero tudo como perda, se comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor". E então saber que "para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro" (Filipenses 3.8, 1.21).

6. Você desperdiçará seu câncer se você passa mais tempo lendo sobre seu câncer do que lendo sobre Deus.

Não está errado saber sobre câncer. Não há virtude na ignorância. Mas a tendência de procurar saber mais e mais sobre o nosso câncer e, ao mesmo tempo, descuidar do zelo de conhecer a Cristo mais e mais, é um dos sintomas da incredulidade. O propósito do câncer é o de nos acordar para a realidade de Deus. É para colocar sentimento e força no mandamento bíblico: "Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo" (Oséias 6.3). É para nos acordar para a verdade de Daniel 11.32: "...mas o povo que conhece o seu Deus resistirá com firmeza". É para fazer de nós carvalhos inabaláveis e indestrutíveis: "...sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!" (Sl 1.2) Que desperdício do câncer se lemos dia e noite sobre câncer e não sobre Deus.

Lembre-se: Você não está sozinho. Você terá a ajuda necessária. "O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus" (Fp 4.19).

7. Você desperdiçará seu câncer se você permite que ele faça de você um recluso, em vez de aprofundar seus relacionamentos com mais afeto.

Quando Epafrodito levou as doações da igreja em Filipos para Paulo, ele ficou doente e quase morreu. Paulo diz aos filipenses: "...ele tem saudades de todos vocês e está angustiado porque ficaram sabendo que ele esteve doente" (Fp 2.26). Que reação incrível! O texto não diz que eles estavam angustiados porque ele estava doente, mas ele estava angustiado porque sabia que eles haviam ouvido que ele estava doente. Esse é o tipo de coração que Deus está procurando por intermédio do seu câncer: alguém que tenha grande amor pelas pessoas. Não desperdice seu câncer, recolhendo-se para dentro de si mesmo.

8. Você desperdiçará seu câncer se você se entristece como aqueles que não têm esperança.

Paulo usou a seguinte frase para se referir àqueles que já perderam alguns de seus entes queridos: "Não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança" (1 Ts 4.13). Há uma tristeza na hora da morte. Mesmo para o crente que falece, ocorre uma perda temporária: perda do corpo, perda de amados que permanecem aqui, perda de ministério... Mas a nossa tristeza é diferente. Ela é cheia de esperança. "Assim, temos confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor" (2 Co 5.8). Não desperdice seu câncer, sentindo a tristeza que sentem aqueles que vivem sem esperança.

9. Você desperdiçará seu câncer se você trata o pecado tão casualmente como antes.

Seus pecados que afligem você constantemente são tão atraentes como eram antes de você desenvolver o câncer? Se assim for, você está desperdiçando o seu câncer. O propósito do câncer é destruir o seu desejo de pecar. Orgulho, avareza, lascívia, ódio, falta de perdão, impaciência, preguiça, procrastinação - todos esses são os adversários que o câncer deve atacar. Não pense apenas em atacar o câncer. Pense também em atacar com o câncer. Todas essas outras coisas são piores do que câncer. Use o poder do câncer para vencer esses inimigos também. Deixe que o sentimento de eternidade faça com que os pecados temporais pareçam tão fúteis como de fato são. "Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?" (Lc 9.25)

10. Você desperdiçará seu câncer se você não o usa como um testemunho da verdade e da glória de Cristo.

Crentes nunca estarão em qualquer lugar por acidente divino. Há razões para estarmos onde estamos. Considere o que Jesus falou sobre circunstâncias não planejadas, mas dolorosas: "Mas antes de tudo isso, prenderão e perseguirão a vocês. Então os entregarão às sinagogas e prisões, e vocês serão levados à presença de reis e governadores, tudo por causa do meu nome. Será para vocês uma oportunidade de dar testemunho" (Lc 21.12-13). É assim também com o câncer. Será para você uma oportunidade de dar testemunho. Cristo é infinitamente digno. Aqui está a sua oportunidade de mostrar que Ele é mais digno do que a vida. Não desperdice essa oportunidade.

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A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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