quinta-feira, 31 de maio de 2007

Tipos inúteis de fé

Tipos inúteis de fé

Existem dois meios pelos quais um homem pode perder sua alma. Quais são eles?

Ele pode perdê-la por viver e morrer sem nenhuma fé. Ele pode viver e morrer como um animal, ímpio, ateisticamente, sem a graça e incrédulo. Este é um caminho seguro para o inferno. Cuidado para não andar por ele.

Ele pode perder sua alma por aceitar determinado tipo de fé. Ele pode viver e morrer contentando-se com um cristianismo falso e descansando numa esperança sem fundamento. Este é o caminho mais comum que existe para o inferno.

O que quero dizer com fé inútil?

Em primeiro lugar, uma fé é totalmente inútil quando Jesus Cristo não é o principal objeto e não ocupa o lugar principal.

Existem portanto, muitos homens e mulheres batizados que praticamente nada sabem sobre Cristo. A fé deles consiste em algumas noções vagas e expressões vazias. "Mas eles crêem, não são piores que outros; eles se mantêm na igreja, tentam fazer suas obrigações; não prejudicam a ninguém; esperam que Deus seja misericordioso para com eles! Eles confiam que o Poderoso perdoará seus pecados e os levará para o céu quando morrerem". Isto é quase a totalidade da sua fé.

Mas o que estas pessoas sabem de fato sobre Cristo? Nada! Nada mesmo! Que relação experiencial eles têm com Seus ofícios e obra, Seu sangue, Sua justiça, Sua mediação, Seu sacerdócio, Sua intercessão? Nenhuma! Nenhuma mesmo! Pergunte-lhes sobre a fé salvífica; pergunte-lhes sobre nascer de novo do Espírito; pergunte-lhes sobre ser santificado em Cristo Jesus. Que resposta você terá? Você é um bárbaro para eles. Você lhes perguntou questões bíblicas simples, mas eles não sabem mais sobre elas, experimentalmente, do que um budista ou um mulçumano.

E mesmo assim, esta é a fé de centenas de milhares de pessoas por todo mundo que são chamadas de cristãs.

Se você é um homem deste tipo, eu  o advirto claramente que tal cristianismo nunca o levará para o céu. Ele pode fazer muito bem aos olhos dos homens; pode ser aprovado no conselho da igreja, no escritório, no parlamento inglês ou nas ruas, mas ele nunca o confortará; nunca satisfará sua consciência; nunca salvará sua alma.

Eu o advirto claramente, que todas as noções e teorias sobre Deus ser misericordioso sem Cristo são ilusões sem fundamento e imaginações vãs. Tais teorias são puramente ídolos da invenção humana, tanto quanto os ídolos hindus. Elas são todas da terra, terrestres; nunca desceram do céu. O Deus do céu selou e nomeou Cristo como o único Salvador e caminho para a vida e todos que quiserem ser salvos devem satisfazer-se em serem salvos por Ele, do contrário, de forma alguma serão salvos.

Eu lhe dou um aviso legítimo: Uma fé sem Cristo nunca salvará sua alma.

Mas eu ainda tenho outra coisa a dizer. Uma fé é inteiramente inútil quando se une qualquer coisa a Cristo com respeito a salvação da sua alma. Você não deve somente depender de Cristo para salvação, mas deve depender de Cristo somente e exclusivamente de Cristo.

Existem multidões de homens e mulheres batizados que professam honrar a Cristo, mas na realidade O desonram grandemente. Eles dão a Cristo um certo lugar no seu sistema religioso, mas não o lugar que Deus tencionou que Ele ocupasse. Cristo, exclusivamente, não é "tudo em todos" para suas almas. Não!

É Cristo e a igreja; ou Cristo e os sacramentos; ou Cristo e Seus ministros ordenados; ou Cristo e a bondade deles; ou Cristo e  suas orações; ou Cristo e  a sinceridade e caridade deles, nas quais eles realmente descansam suas almas.

Se você é um cristão deste tipo, eu também o advirto claramente que sua fé é uma ofensa a Deus. Você está mudando o plano de salvação de Deus em um plano da sua própria invenção. De fato você está depondo Cristo do seu trono, dando a glória que Lhe é devida a outro.

Eu não me importo quem lhe ensina sua fé, cuja palavra você confia. Se ele é papa ou cardeal, arcebispo ou bispo, diácono ou presbítero, episcopal ou presbiteriano, batista, independente ou metodista; quem quer que acrescente alguma coisa a Cristo, está ensinando incorretamente.

Eu não me preocupo com o que você está juntando a Cristo. Se é a necessidade de unir-se a igreja de Roma, ou de ser um episcopal, ou um sacerdote independente, ou desistir da liturgia, ou de ser batizado por imersão. O que quer que seja que você acrescente a Cristo no que se refere a salvação, você ofende a Cristo.

Atente para o que você está fazendo. Cuidado para não dar aos servos de Cristo a honra devida a ninguém, além de Cristo. Cuidado para não dar às ordenanças a honra devida ao Senhor. Cuidado para não descansar o fardo de sua alma em coisa alguma a não ser Cristo e Cristo exclusivamente. Cuidado para não ter uma fé que seja inútil e que não pode salvar.

É horrível não ter nenhuma fé. Ter uma alma imortal confiada ao seu cuidado e negligenciá-la, é terrível. Porém, não menos terrível, é estar contente com uma fé que não lhe pode fazer nenhum bem. Não permita que esse seja seu caso.

J.C.Ryle

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quarta-feira, 30 de maio de 2007

Estórias Para Ovelha Não Dormir

Estórias Para Ovelha Não Dormir

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." (2 Tim:4.3,4)

Durante minha infância e parte da adolescência, tendo pouco conhecimento bíblico, me impressionava com estórias e lendas sobre supostos vampiros, lobisomens, chupa-cabras e outras coisas do gênero. A medida que fui compreendendo melhor as coisas de Deus através do estudo da Bíblia, fui amadurecendo espiritualmente. Muito me surpreende, que hoje em dia os evangélicos estão dando crédito à inúmeras superstições. E pior ainda, estão aprendendo isso nas igrejas.

As estórias de ex-satanistas que são contadas em certos livros, como: Ele veio para libertar os cativos, de Rebecca Brown e Filho do Fogo, de Daniel Mastral são um misto de terror, ficção científica e contos de fadas. As coisas que esse Daniel Mastral afirma em seus livros e seminários parecem extraídas diretamente do filme Van Helsing. Quem viu o filme sabe muito bem do que estou falando.

Em boa parte das igrejas brasileiras que estão na "visão de batalha espiritual" , os "libertadores" que fizeram seminários com Mastral, Itioka, Brown e cia, estão achando que Caim virou Vampiro, que estão se abrindo "portais dimensionais", que existem lobisomens, dentre outras lendas e superstições absurdas. Acreditam inclusive que o tal Eduardo Daniel Mastral (cujo nome real é Marcelo Agostinho Ferreira), teve seu código genético modificado pelos satanistas, que também teriam feito um clone dele. Caro leitor e irmão em Cristo, você consegue acreditar numa coisa dessas? Como diz a Escritura Sagrada, o povo não suporta a são doutrina e está se voltando às fábulas. Esses contos da carochinha gospel soam muito mais agradáveis aos ouvidos do nosso povo místico e supersticioso do que o simples e real Evangelho de Cristo. Hoje em dia ninguém quer mais ouvir aquela história do filho de Deus que foi pobre, sofreu, morreu pelos pecados da humanidade e ressuscitou ao terceiro dia. Preferem mesmo as estórias dos "ex-super soldados" do anticristo, que ficam horas falando sobre os "terríveis poderes do diabo" e da "irmandade do Marlon".

Enquanto as fábulas profanas que estes doutores em "mundo espiritual" ensinam, dizem que tenho que passar por um processo de "libertação" para me livrar de maldições e espíritos familiares, as Escrituras Sagradas me garantem que Cristo me livrou de toda maldição a partir do momento que nasci de novo. Enquanto alguns "libertadores" gostam de entrevistar demônios e a partir desses diálogos construir doutrinas, meu Senhor me disse que o diabo é mentiroso e que dele não procede verdade.

Inúmeros crentes já leram incontáveis livros da Rebecca Brown, do Daniel Mastral ou da Neuza Itioka. A maioria deles nunca leu a Bíblia inteira ou sequer estudou as doutrinas fundamentais da fé cristã, ficando facilmente expostos ao engano.

Querem saber de uma coisa? Acho que vou entrar na moda também. Vou sair pelas ruas buscando sinais de vampiros, lobisomens, zumbis, bicho papão ou de espíritos humanos invasores (fantasmas) na minha casa, que segundo a Rebecca Brown, não podem ser expulsos pelo nome de Jesus. Assim que localizar as evidencias de tais seres que trabalham para a "irmandade", pegarei o telefone e chamarei os CAÇA-FANTASMAS!

Francisco Belvedere Neto - Membro da Igreja Metodista Central de Curitiba e acadêmico da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista - UMESP

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quarta-feira, 16 de maio de 2007

Heróis da Fé

Heróis da Fé

John Knox foi ordenado como sacerdote católico entre 1530 e 1540. Ele foi convertido a Cristo depois que encontrou dois cristãos crentes na Bíblia, Wishart e Beacon. Ele foi à Inglaterra e pregou a Bíblia até a região de Maria Sanguinária, durante o tempo em que viveu em Frankfort, Alemanha. Lá ele esteve sob a influência de Calvino. Ele retornou à Escócia depois de muitos anos em Genebra, e começou a pregar contrar a Igreja Papista. Ele pregou condenação e inferno para a Rainha Maria, da Escócia, e também à Maria Sanguinária, rainha da Inglaterra. Dele é dito: "aqui está alguém que nunca temeu a face do homem". Em sua época, John Knox escreveu uma das maiores obras sobre a doutrina da predestinação que temos impressas hoje.

George Whitefield, o evangelista europeu, começou a pregar em encontros ao ar livre com uma quantidade tremenda de convertidos. Alguns estimam que George Whitefield pregou para seis milhões de pessoas durante sua vida, quando não havia televisão ou rádio. Quaisquer que sejam os méritos destas estimativas, está claro que Whitefield era um pregador efetivo e uma figura significante em espalhar o Evangelho de Jesus Cristo.

Jonathan Edwards, o grande pregador puritano e, em minha opinião, o maior teólogo desde o fechamento do cânon, foi frequentemente acusado de ser muito duro em sua pregação evangelística para crianças sobre pecado e inferno. Em 1741, Edwards pregou "Pecadores nas mãos de um Deus irado", que iniciou "O Grande Avivamento na América do Norte".

William Carey, conhecido como o pai das missões modernas, envolveu-se com uma associação local de Batistas Particulares, que tinha sido formada recentemente, e onde ele aproximou-se de homens como John Ruland, John Sutcliff e Andrew Fuller, que se tornariam seus amigos íntimos nos anos seguintes. William Carey foi batizado por Ryland e comprometeu-se com a denomincação batista. Mais tarde, ele foi à Índia como uma missionário, após ler o livro de Edwards sobre a vida de David Brainerd. Carey fundou a Sociedade Batista Particular para Propagação do Evangelho entre os Gentios (agora, Sociedade Batista Missionária) em outubro de 1791, incluindo Carey, Fuller, Ryland e Sutcliff como membros fundadores. Uma das missões Carey iniciou na Índia, imprimindo e distribuindo a Bíblia inteira ou em parte para 44 línguas e dialetos.

Charles Spurgeon, o Príncipe dos Pregadores, pregou para audiências maiores que 10.000 na idade de 22 anos. Ele pregou o que mais tarde seria uma das maiores séries sobre Ganhar Almas já produzidas. "As antigas verdades que Calvino, Agostinho e o apóstolo Paulo pregaram é a verdade que eu também devo pregar hoje; do contrário deixaria de ser fiel è minha consciência e ao meu Deus. Não posso remodelar a verdade; desconheço tal coisa como lapidar uma doutrina bíblica. O evangelho de John Knox é o meu evangelho. Aquilo que trovejou por toda a Escócia precisa trovejar novamente por toda a Inglaterra".

Todos estes homens viraram o mundo de cabeça para baixo por Cristo.

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A Essência da Obra de Cristo

A Essência da Obra de Cristo

O que nós vimos nas demonstrações islâmicas contra as charges dinamarquesas de Maomé foi outra vívida representação da diferença entre Maomé e Cristo, e o que significa seguir um deles. Nem todos os mulçumanos aprovam a violência. Mas uma lição profunda fica: A obra de Maomé é baseada em ser honrado, e a obra de Cristo é baseada em ser insultado. Isto produz duas reações muito diferentes à humilhação.

Se Cristo não tivesse sido insultado, não haveria salvação. Este foi sua obra salvífica: ser insultado e morrer para resgatar pecadores da ira de Deus. Já em Salmos o caminho da humilhação foi prometido: "Todos os que me vêem zombam de mim, arreganham os beiços e meneiam a cabeça" (Salmo 22:7). "Era desprezado, e rejeitado dos homens... como um de quem os homens escondiam o rosto... e não fizemos dele caso algum (Isaías 53:3).

Quando realmente aconteceu foi pior que o esperado. "E, despindo-o, vestiram-lhe um manto escarlate; e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça... e ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus!" (Mateus 27:28-30). Sua resposta para tudo isso foi uma resistência paciente. Esta foi a obra para que ele veio. "Como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca" (Isaías 53:7).

Isto não é verdadeiro para Maomé. E os mulçumanos não acreditam que seja verdadeiro para Jesus. Muitos mulçumanos têm aprendido que Jesus não foi crucificado. Um mulçumano sunita escreve: "Mulçumanos acreditam que Alá salvou o Messias da ignomínia da crucificação" (1). Outro adiciona: "Nós honramos [Jesus] mais que vocês [cristãos] fazem... nós nos recusamos a acreditar que Deus permitiria que ele sofresse a morte na cruz" (2). Um impulso mulçumano essencial é negar a "ignomínia" da cruz.

Esta é a diferença mais básica entre Cristo e Maomé, e entre um mulçumano e um seguidor de Cristo. Para Cristo, suportar a humilhação da cruz foi a essência de sua missão. E para um verdadeiro seguidor de Cristo, suportar sofrimentos pacientemente para a glória de Cristo é a essência da obediência. "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa." (Mateus 5:11). Durante sua vida na terra, Jesus foi chamado de bastardo (João 8:41), de bêbado (Mateus 11:19), blasfemador (Mateus 26:65), demônio (Mateus 10:25); e ele prometeu aos seus seguidores o mesmo: "Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?" (Mateus 10:25).

A caricatura e a humilhação de Cristo tem continuado até estes dias. Martin Scorsese retratou Jesus em A Última Tentação de Cristo como destruído pela dúvida e molestado por desejo sexual. Andres Serrano foi financiado pelo National Endowment for the Arts para retratar Jesus numa cruz mergulhado numa garrafa de urina. O Código DaVinci retrata Jesus como um simples mortal que se casou e teve filhos.

Como seus seguidores deveriam responder? Por um lado estamos entristecidos e indignados. Por outro, nos identificamos com Cristo, e abraçamos seu sofrimento, nos alegramos em nossas aflições, e dizemos com o Apóstolo Paulo que a vingança pertence ao Senhor, vamos amar nossos inimigos e vencê-los com o Evangelho. Se Cristo fez sua obra de ser insultado, nós devemos fazer a nossa da mesma forma.

Quando Maomé foi retratado em doze charges no jornal dinamarquês Jyllands-Posten, a comoção por todo o mundo mulçumano foi intensa e algumas vezes violenta. Bandeiras foram queimadas, embaixadas foram incendiadas e pelo menos uma igreja cristã foi derrubada. Os cartunistas esconderam-se temendo por suas vidas, como Salman Rushdie fez antes deles. O que isto significa?

Significa que a religião sem nenhum Salvador insultado não suportará insultos para vencer seus carrascos. Significa que esta religião está destinada a carregar a impossível tarefa de defender a honra daquele que não morreu e ressuscitou para tornar isto possível. Significa que Jesus Cristo é ainda a única esperança de paz com Deus e paz com o homem. E significa que seus seguidores devem estar desejosos de ter "participação dos seus sofrimentos, conformando-se a ele na sua morte" (Filipenses 3:10)

John Piper


Notas

[1] - Badru D. Kateregga e David W. Shenk, Islam and Christianity: A Muslim and a Christian in Dialogue (Nairobi: Usima Press, 1980), p. 141.
[2] - Citado de The Muslim World em J. Dudley Woodberry, editor, Muslims and Christians on the Emmaus Road (Monrovia, CA: MARC, 1989), p. 164.

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Sobre levitas, apóstolos e outros modismos

Sobre levitas, apóstolos e outros modismos

Sou um professor de Teologia em crise. Não com minha fé ou com minhas convicções, mas com a dificuldade que eu e outros colegas enfrentamos nos últimos anos diante dos novos seminaristas enviados para as faculdades de teologia evangélica. Tenho trabalhado como Professor em Seminários Evangélicos presbiterianos, batistas, da Assembléia de Deus e interdenominacionais desde 1991 e, tristemente, observo que nunca houve safras tão fracas de vocacionados como nos últimos três anos.

No início de meu ministério docente, recordo-me que os alunos chegavam aos seminários bastante preparados biblicamente, com uma visão teológica razoavelmente ampla, com conhecimentos mínimos de história do cristianismo e com uma sede intelectual muito grande por penetrar no fascinante mundo da teologia cristã. Ultimamente, porém, aqueles que se matriculam em Seminários refletem a pobreza e mediocridade teológica que tomaram conta de nossas igrejas evangélicas.

Sempre pergunto aos calouros a respeito de suas convicções em relação ao chamado a vocação. Pois outro dia, um calouro saiu-se com a brilhante resposta: "não passei em nenhum vestibular e comecei a sentir que Deus impedira meu acesso a universidade a fim de que eu me dedicasse ao ministério". Trata-se do mais típico caso de "certeza da vocação" adquirida na ignorância.

E, invariavelmente, esses são os alunos que mais transpiram preguiça intelectual.

A grande maioria dos novos vocacionados chega aos Seminários influenciada pelos modismos que grassam no mundo evangélico. Alguns se autodenominam "levitas". Outros, dizem que estão ali porque são vocacionados a serem "apóstolos". Ultimamente qualquer pessoa que canta ou toca algum instrumento na igreja, se auto-denomina "levita". Tento fazê-los compreender que os levitas, na antiga aliança, não apenas cantavam e tocavam instrumentos no Templo, como também cuidavam da higiene e limpeza do altar dos sacrifícios (afinal, muito sangue era derramado várias vezes por dia), além de constituírem até mesmo uma espécie de "força policial" para manter a ordem nas celebrações. Porém, hoje em dia, para os "novos levitas" basta saber tocar três acordes e fazer algumas coreografias aeróbicas durante o louvor para se sentirem com autoridade até mesmo para mudar a ordem dos cultos.

Outros há, que se auto-intitulam "apóstolos". Dentro de alguns dias teremos também "anjos", "arcanjos", "querubins" e "serafins". No dia em que inventarem o ministério de "semi-deus" já não precisaremos mais sequer da Bíblia.

Nunca pensei que fosse escrever isso, pois as pessoas que me conhecem geralmente me chamam de "progressista". Entretanto, ultimamente, ando é muito conservador. Na verdade, "saudosista" ou "nostálgico" seriam expressões melhores. Tenho saudades de um tempo em que havia um encadeamento lógico nos cultos evangélicos, em que os cânticos e hinos estavam distribuídos equilibradamente na ordem do culto. Atualmente os chamados "momentos de louvor" mais se assemelham a shows ensurdecedores ou de um sentimentalismo meloso.

Pior: sobrepujam em tempo e importância a centralidade da Palavra e da Ceia nas Igrejas Protestantes. Muitas pessoas vão a Igreja muito mais por causa do "louvor" do que para ouvir a Palavra que regenera, orienta e exige de nós obediência. Dias atrás, na semana da Páscoa comentei com um grupo de alunos a respeito da liturgia das "sete palavras da cruz" que seria celebrada em minha Igreja na 6a feira da paixão. Alguns manifestaram desejo de participar. Eu os avisei então que se tratava de uma liturgia que dura, em média, uma hora e meia, durante a qual não é cantado nenhum hino (pelo menos na tradição de minha Igreja - Anglicana), mas onde lemos as Escrituras, oramos e meditamos nas sete palavras pronunciadas por Cristo durante a crucificação. Ao saberem disso, um deles disse: "se não houver música, não há culto".

Creio que, em parte, isso é reflexo da cultura pop, da influência da "Geração MTV", incapaz de perceber que Deus pode ser encontrado também na contemplação, meditação e no silêncio. Percebo também que alguns colegas pastores de outras igrejas freqüentemente manifestam a sensação de sentirem-se tolhidos e pressionados pelos diversos grupos de louvor. O mercado gospel cresceu muito em nosso país e, além de enriquecer os "artistas" e insuflar seus egos, passou a determinar até mesmo a "identidade" das igrejas evangélicas. Houve tempo em que um presbiteriano ou um batista sabiam dar razão de suas crenças. Atualmente, tudo parece estar se diluindo numa massa disforme. Trata-se da "xuxização" ("todo mundo batendo palma agora... todo mundo tá feliz ? tá feliz!") do mundo evangélico, liderada pelos "levitas" que aprisionam ideologicamente os ministros da Palavra. O apóstolo Paulo dizia que a Palavra não está aprisionada. Mas, em nossos dias, os ministros da Palavra, estão - cativos da cultura gospel.

Tenho a impressão de que isso tudo é, em parte, reflexo de um antigo problema: o relacionamento do mundo evangélico com a cultura chamada "secular". Amedrontados com as muitas opções que o "mundo" oferece, os pais

preferem ter os filhos constantemente sob a mira dos olhos aos domingos, ainda que isso implique em modificar a identidade das Igrejas. E os pastores, reféns que são dos dízimos de onde retiram seus salários, rendem-se às conveniências, no estilo dos sacerdotes do Antigo Testamento.

Um aluno disse-me que, no dia em que os evangélicos tomarem o poder no Brasil acabarão com o carnaval, as "folias de rei", os cinemas, bares, danceterias etc. Assusta-me o fato de que o desenvolvimento dessa sub-cultura "gospel" torne o mundo evangélico tão guetizado que, se um dia, realmente os evangélicos tomarem o poder na sociedade, venham a desenvolver uma espécie de "Talibã evangélico". Tal como as estátuas do Buda no Afeganistão, o "Cristo Redentor" estará com os dias contados.

Esses jovens que passam o dia ouvindo rádios gospel e lendo textos de duvidosa qualidade teológica, de repente vêm nos Seminários uma grande oportunidade de ascensão profissional e buscam em massa os seminários. Nunca houve tanta afluência de jovens nos seminários como nos últimos anos. Em um seminário em que trabalhei (de outra denominação), os colegas diziam que a Igreja, em breve teria problemas, pois o crescimento da Igreja não era proporcional ao número de jovens que todos os anos saíam dos Seminários como bacharéis em teologia, aptos para o exercício do ministério.

A preocupação dos colegas era: onde colocar todos esses novos pastores? Na minha ingenuidade, sugeri que seria uma grande oportunidade missionária: enviá-los para iniciarem novas comunidades em zonas rurais e na periferia das cidades. Foi então que um colega, bastante sábio, retrucou: "Eles não querem. Recusam-se! Querem as Igrejas grandes, já formadas e estabelecidas, sem problemas financeiros".

De fato, percebi que alguns realmente se mostravam decepcionados ao saberem que teriam que começar seu ministério em um lugar pequeno, numa comunidade pobre, fazendo cultos nos lares, cantando às vezes "a capella" e sem o apoio dos amplificadores e mesas-de-som.

Na maioria dos Seminários hoje, os alunos sabem o nome de todas as bandas gospel, mas não sabem quem foi Wesley, Lutero ou Calvino. Talvez até já tenham ouvido falar desses nomes, mas são para eles, como que personagens de um passado sem-importância e sobre o qual não vale a pena ler ou estudar.

Talvez por isso eu e outros colegas professores nos sintamos hoje em dia como que "falando para as paredes". Nem dá gosto mais preparar uma aula decente, pois na maioria das vezes temos sempre que "voltar aos rudimentos da fé" e dar aos vocacionados o leite que não recebem nas Igrejas. Várias vezes me vi tendo que mudar o rumo das aulas preparadas para falar de assuntos que antes discutíamos nas Escolas Dominicais. Não sei se isso acontece em todos os Seminários, mas em muitos lugares, o conteúdo e a profundidade dos temas discutidos pouco difere das aulas que ministrávamos na Escola Dominical para neófitos.

Sei que muitos que lerem esse desabafo, não concordarão em nada com o que eu disse. Mas não é a esses que me dirijo, e sim aos saudosistas como eu, nostálgicos de um tempo em que o cristianismo evangélico no Brasil era realmente referencial de uma religiosidade saudável, equilibrada e madura e em que a Palavra lida e proclamada valia muito mais que o último CD da moda.

Carlos

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Apenas pensando alto

Apenas pensando alto

Por que nós sempre reagimos chocados quando incrédulos agem como incrédulos?

Eu recebi hoje um e-mail encaminhado sobre o próximo episódio de Will and Grace em que um personagem vivido por Britney Spears supostamente ridiculariza a crucificação. Toda vez que vejo a comunidade cristã armar-se contra algo do tipo, coço minha cabeça e pergunto – o que eles esperam de incrédulos?

Eu nunca me surpreendi ao ouvir um cachorro latir. Nem freqüentemente me choca ver um pássaro voar. Nem me dá um chilique quando peixes nadam. Por que eu deveria me chocar quando incrédulos expressam sua incredulidade? Por que nós deveríamos estar estupefatos ao perceber que pecadores ridicularizam Deus? Nós sabemos o que eles são, não sabemos?

Não me entenda mal, não estou dizendo que deveríamos fechar os olhos para o pecado. Nem estou dizendo que devemos bocejar com uma blasfêmia. Estou apenas questionando por que ficamos surpresos quando isto acontece.

Mas tem mais. Acompanhando este e-mail encaminhado havia ainda outro pedido de abaixo-assinado. Iremos bombardear a NBC para não exibir o programa.

Na época em que os Batistas do Sul estavam boicotando a Disney, apesar de não ser um batista do sul, eu dei alguma consideração. Eu li os pequenos panfletos sobre o que as pessoas faziam por aí. Eu pensei sobre isto e conhecia as pessoas que estavam realizando isto. Então me ocorreu que a Disney é dona da ABC, que é dona da ESPN... e todos os meus pensamentos de boicote foram-se pela janela.

Mas, falando sério, pense comigo por um minuto. O que esta campanha de abaixo-assinado planeja fazer? Ela planeja levar a NBC a fazer a coisa certa e não exibir este programa, certo?

Isto me leva a minha próxima questão. Por que nós esperamos que os não-regenerados ajam como regenerados? Vamos dizer que a NBC repense e não exiba o programa. O que nós conseguimos? Alguns talvez diriam que temos feito nossa parte como sal e luz para ajudar a limpar a sociedade e fazê-la melhor. Nós fizemos a sociedade refletir nosso valores – os valores morais de Deus. Tudo muito bom, eu suponho. Mas Deus está interessado em hipócritas morais?

Honestamente, se nós impormos reformas morais sobre toda a sociedade, se ganharmos a guerra cultural e forçarmos todos de nossa cultura a se conformar a convenções e valores cristãos, então não conseguimos nada para o Reino – nada mesmo. Nós somente fomos bem sucedidos em fazer a sociedade hipócrita.

Hipócritas ainda vão para o inferno. Hipócritas não glorificam a Deus com suas vidas, somente com seus julgamentos. Valores morais nunca salvaram nenhum pecador.

Irmãos, não fomos chamados para limpar o homem natural e sua sociedade, e torná-la mais apresentável e agradável. Fomos chamados para proclamar o Evangelho. Nossa cultura não pode e não será transformada à imagem de Cristo para a glória de Deus de outra forma.

Sociedade e cultura sempre refletem os corações dos indíviduos dentro desta sociedade e cultura. Quer fazer nossa cultura cristã novamente? Proclame o Evangelho. Mantenha sua pureza. Faça-o central.

Ei, aqui está uma idéia diferente. Ao invés de enviar ao presidente da NBC uma carta protestando contra este episódio de Will and Grace, envie a ele uma carta que reflita o amor de Cristo pelos pecadores, e explique o Evangelho do Cristo crucificado e suas exigências. Envie a todos na NBC enquanto puder.

Pecadores não podem ser reformados, eles devem ser re-generados. Portanto, a sociedade não pode ser reformada, deve ser re-generada, um pecador de cada vez.

Vamos parar este protesto doentio e começar a proclamar ao invés disso.

Romanos 1:16 (ARC): Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.

James Spurgeon

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Como é sua vida de oração?

Como é sua vida de oração?

Qual o lugar da oração em sua vida? Que destaque ela tem em nossas vidas? Essa é uma pergunta que eu endereço a todos. Ela é tão necessária que deveria atingir tanto o homem que é bem versado na Escritura, e aquele que tem um conhecimento de sua doutrina e teologia, como deveria também atingir qualquer um outro. Que papel a oração desempenha em nossas vidas e quão essencial ela é para nós? Nós nos damos conta de que sem ela desfalecemos?

Nossa posição última como cristãos é testada pelo caráter de nossa vida de oração. Ela é mais importante do que conhecimento e entendimento. Não pense que eu estou diminuindo a importância do conhecimento. Eu gastei a maior parte da minha vida tentando mostrar a importância de ter um conhecimento da verdade e um entendimento dela. Isto é sumamente importante. Há somente uma coisa que é mais importante, e isso é a oração. O último teste de minha compreensão do ensino bíblico é a quantidade de tempo que eu gasto em oração. Como teologia é no fim das contas o conhecimento de Deus, quanto mais teologia eu aprendo, mais ela deve me dirigir a buscar conhecer a Deus. Não saber sobre Ele, mas conhecer a Ele. O objeto completo da salvação é me levar a um conhecimento de Deus. Eu posso falar de forma eloqüente sobre regeneração, mas o que é a vida eterna? É que eles conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, por meio de Jesus Cristo, a quem enviaste. Se todo o meu conhecimento não me conduz à oração há algo errado em algum lugar. É o que isto significa. O valor do conhecimento é que ele me dá uma tal compreensão do valor da oração, que eu dedico tempo à oração e me deleito em oração. Se ele não produz estes resultados em minha vida, há alguma coisa errada e espúria nele, ou o estou usando de uma maneira errada.

Martyn Lloyd Jones

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Uma Nova Reforma

Uma Nova Reforma

Eu gostaria de ver o início de uma nova Reforma em nossos dias, e espero que você também queira vê-la e esteja orando por ela. Espero que você fique nauseado com o espalhafatoso entretenimento que aparenta ser verdadeira adoração a Deus em muitas de nossas igrejas e, como os santos do passado, almeje por mais das profundas verdades da inerrante Palavra de Deus. Nós certamente precisamos de uma reforma.

O assunto mais sério a ser encarado pela igreja hoje não é a inerrância das Escrituras mas sua suficiência. Cremos que Deus nos deu o que precisamos neste livro? Ou supomos que é preciso complementar a Bíblia com algo humano? Precisamos de técnicas sociológicas para fazer evangelismo, psicologia pop ou psiquiatria pop para o crescimento cristão, sinais extra-bíblicos ou milagres para orientação, ou ferramentas políticas para alcançar progresso social e reforma? É possível crer que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus, a única regra infalível de fé e prática, e ainda negligenciar isto e efetivamente repudiá-la só porque pensamos que ela não é suficiente para as tarefas de hoje e que outras coisas precisam ser trazidas para realizar o que precisa ser feito. É exatamente isto o que muitos evangélicos e igrejas evangélicas têm feito hoje.

James Montgomery Boice

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segunda-feira, 14 de maio de 2007

Por que continuar na Igreja?

Por que continuar na Igreja?

Talvez alguns anos atrás eu não teria a menor dificuldade em dizer para qualquer pessoa inúmeras razões para justificar o seu ingresso ou permanência em uma igreja "evangélica". Mas hoje, devo confessar que não tenho mais a mesma facilidade. Não que o Cristo a quem sirvo e tenho como Senhor tenha mudado, não que a mensagem da Cruz tenha perdido a eficácia, mas a igreja enquanto instituição mudou. A igreja deveria servir a Cristo, mas hoje em dia, em muitos lugares, tem servido a outros "senhores", a interesses completamente opostos ao Reino de Deus. A igreja deveria servir ao próximo, deveria servir para promover vida, porém, é inegável que muitos têm feito da "casa de oração", um "covil de ladrões e mercadores da Palavra".

Mas, mesmo com minha alma um tanto "amarga", fiquei meditando em motivos para continuar na igreja, e decidi compartilhar com todos aqueles que em algum momento da sua caminhada na fé, também já fizeram este questionamento.

A igreja é o que a Igreja faz. A igreja enquanto instituição é formada por todos os tipos de indivíduos. Há os interesseiros, os neuróticos, os frustrados, os manipuladores, os estelionatários da fé, há aqueles com sede de poder, e existem também os cristãos sinceros. É exatamente neste tipo de cristão, o autêntico, aquele que não se conforma com o erro, aquele que não negocia a sua fé, que está arraigado em Cristo de tal modo que não há vento de doutrina que o arranque, que reside a esperança da igreja. Pois a mão de Deus se move na história através da consciência e das atitudes destes indivíduos, que fazem e refazem, que destroem para reconstruir a história da igreja cristã.

A forma serve enquanto não for desprovida de Essência. Quero dizer com isso que, a igreja como instituição não pode e não deve ser descartada enquanto preservar nas suas doutrinas e práticas a essência pela qual ela foi estabelecida, ou seja, promover a comunhão entre os santos (salvos), anunciar as boas novas da salvação (proclamar o Evangelho), adorar a Deus, e vivenciar os valores éticos do Reino de Deus. Enquanto essas características estiverem presentes, ainda que de forma cada vez mais tênue, a igreja institucional não deve ser rejeitada.

A igreja como instituição promove a dignidade do ser humano, defendendo valores que estão caindo em desuso. Através da conversão, todos têm direito a serem feitos "novas criatura", com novos valores, perdão, ou seja, a começar de novo. Quantas e quantas pessoas conhecemos que, estavam no fundo do poço, e através da fé que abraçaram através da pregação de alguma igreja, conseguiram reestruturar as suas vidas? Além disto, os valores éticos defendidos nas maiorias das igrejas ainda são fundamentais, e tornar-se-ão um novo paradigma na sociedade quando esses mesmo valores que apregoamos tornarem-se uma prática em nossas vidas.

Jesus ainda freqüenta a igreja. Esse talvez seja o principal motivo, pois se não houvesse mais a presença do Cristo nas reuniões, templo e religiões cristãs, então não valeria mais a pena estar lá. Mas, a despeito de toda zombaria e escárnio que tem se feito com o nome de Deus, mesmo com todos os erros, mesmo com a perda da identidade de muitas igrejas, Jesus não desistiu delas! Veja ao seu redor, ainda há conversões genuínas, ainda existe cura para o doente, ainda existe um povo que não retrocede na sua esperança, que sabe que é de Deus, e por ser de Deus, não desiste nunca. Aliás, nós não desistimos, por que Ele não desistiu, e prometeu que, onde estiverem dois ou três reunidos em Seu Nome, ele ali estará.

Que as mudanças comecem na minha vida, na sua vida, então haverá esperança para a igreja.

Paz e Renovo sobre a tua alma.

Alex Lira

www.pilb.t5.com.br

 

quarta-feira, 9 de maio de 2007

O tenebroso lugar de onde vem o Papa Ratzinger

O tenebroso lugar de onde vem o Papa Ratzinger

Joseph Ratzinger, hoje conhecido como Bento 16, é o novo Rei que se assenta no chamado "Trono de Pedro", dali governando mais de um bilhão de iludidos católicos romanos.

Conheço oito países da União Européia, porém jamais quis botar meus pés na Roma papal, para evitar ânsias de vômito, quando eu visse a ostentação do Vaticano, o qual, mesmo sendo o menor país do mundo em extensão territorial, é, contudo, o mais rico, detendo mais de 40% de toda a riqueza do Ocidente, à custa de pilhagens, guerras, revoluções e, sobretudo, das lendas e mentiras que ele prega aos membros de sua Igreja. Entre essas lorotas, temos as supostas aparições de Maria, as quais sempre resultam em santuários geradores de riqueza, sem falar nas coletas de fabulosas quantias pelas missas celebradas em favor dos defuntos, cujas almas supostamente se encontram sofrendo nas chamas do purgatório.

Agora esse papa alemão chega ao Brasil, sendo por todos recebido com calor humano, merecendo acomodações previamente delineadas e exigidas pelos seus assessores no Vaticano, como se ele fosse muito superior ao Senhor Jesus Cristo, o Qual andava de alpargatas de couro cru e não tinha um lugar onde reclinar a cabeça.

Ratzinger vai ser bajulado e venerado aqui no Brasil, não somente pelos católicos, mas também por alguns segmentos do Cristianismo apóstata, que andam de namoro firme com a Roma papal. Vamos descrever para os nossos leitores o que diz o escritor cristão David Cloud sobre o Vaticano, que ele visitou três vezes. Com a palavra, David Cloud:

Excursionei pelo Vaticano em 1992 e novamente em 2003 e 2005, e fiquei espantado ao constatar como é pagão esse lugar. Ele me faz lembrar os templos idolátricos que visitamos durante o nosso trabalho missionário na Ásia. Combinando com o lar do homem que afirma os títulos e posição de Jesus Cristo e aceita adulação, o Vaticano é um monumento à idolatria, à blasfêmia e a mais desavergonhada rebelião contra a revelação divina. Existem ali estátuas e pinturas de todo tipo de deuses e deusas pagãos; existem estátuas de Maria, dos papas e dos "santos" e anjos, do Menino Jesus, e crucifixos. A Biblioteca do Vaticano contém grandes pinturas de Isis e Mercúrio. A Cátedra de S. Pedro, ou "Cadeira de Pedro", contém entalhes que lembram os trabalhos de Hércules. O maciço obelisco no centro da Praça de S. Pedro é um objeto pagão do Egito. Próximo ao altar-mor de S. Pedro, existe uma estátua de Pedro em bronze, sentado numa cadeira. Há um registro de que essa estátua era originalmente do deus pagão Júpiter, tendo sido retirada do Panteão em Roma (quando era um templo pagão) e levado à Basílica de S. Pedro, sendo ali renomeada como Pedro. Júpiter era um dos deuses principais da antiga Roma, o qual era chamado "pater", que em Latim significa "pai". Um dos pés da estátua é feito de prata e os peregrinos católicos tocam-na e beijam-na, supersticiosamente. De fato, o Vaticano é um ídolo gigantesco! O grande altar sobre o suposto túmulo de S. Pedro se sobressai pelas maciças colunas de ouro em espiral, as quais se assemelham a serpentes enrodilhadas. Quase podemos escutar o seu sinistro sibilar! O Vaticano é também um cemitério. Por baixo da Basílica de S. Pedro existem fileiras de esquifes de mármore contendo os papas falecidos. Uma estátua de cada papa em tamanho normal, esculpida em mármore, inclina-se sobre o seu próprio esquife. Velas e incenso queimam ali, profusamente. Na suposta tumba de S. Pedro, 99 lâmpadas a óleo são conservadas queimando dia e noite. Para os que estão familiarizados com as religiões pagãs, como o Hinduísmo e o Budismo, a origem de tais coisas é óbvia. O local é tão aterrorizante como pagão, semelhante a um templo na mais tenebrosa Índia. Lamentavelmente, os iludidos católicos acendem suas velas pagãs, numa vã tentativa de merecer as bênçãos divinas, conforme o modo de agir dos ignorantes hindus. Não existe qualquer autoridade bíblica para respaldar esse tipo de coisas. O Senhor Jesus Cristo advertiu os fariseus: "Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição" (Marcos 7:9). O Vaticano é o principal lugar da terra onde se poderia esperar que a Palavra de Deus fosse preservada. (Até aqui falou David Cloud).

Como vocês podem ver, um cemitério religioso como esse pode exportar somente cadáveres espirituais. O Papa Ratzinger é um cadáver espiritual que ainda continua " morto em suas ofensas", segundo Efésios 2:5, e que ainda ignora o seguinte: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2:8-10). Como todo liberal posando de ortodoxo, o Papa Ratzinger se transformou no chefe da Inquisição Moderna do Vaticano, de onde caiu, em vôo direto, sobre o "Trono de Pedro".

Pregando fé mais boas obras para que os homens sejam salvos, o Vaticano (cujos hierarcas nunca tiveram fé e muito menos praticaram boas obras) nos manda esse cadáver espiritual, o qual vai coletar milhões de Reais à custa da ignorância bíblica dos pobres brasileiros, sem falar nas tantas almas que ele vai arrebanhar para o inferno, pregando o falso evangelho de sua igreja. Vade retro, Ratzinger!!!

Mary Schultze, março 2007 (clique aqui para versão em PDF)

obs.: caricatura feita por Baptistão e colhida na internet www.sergeicartoons.com

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Encontrado túmulo de Herodes

A Universidade Hebraica de Jerusalém anunciou, em comunicado, que foram descobertas a tumba e a sepultura do rei Herodes, que governava a Judeia quando do domínio Império Romano.
 
A descoberta deu-se na zona conhecida como Heródio, próxima de Jerusalém e a universidade dará os detalhes da descoberta quarta-feira, em conferência de imprensa, na capital israelita.
 
O túmulo de Herodes era um dos restos arqueológicos mais procurados naquela zona e a descoberta pertence ao professor israelita Ehud Netzer, informa esta noite a edição electrónica do jornal Haaretz.
 
Herodes, nascido em 73 A.C. na povoação de Ashkelon, actualmente localizada a Sul de Tel Aviv, declarou-se judeu mesmo sem ser filho de judeus e foi nomeado governador da Galileia com 25 anos.
 
Posteriormente, foi declarado "rei dos judeus" pelo Senado romano em 40 A.C., tendo reinado entre os 34 e os 40 anos, de acordo com diversas fontes.
 
Crê-se também que foi Herodes a promover a expansão do Segundo Templo de Jerusalém.
 
As crónicas do historiador judeu Flávio José situam a sua morte entre 04 e 05 A.C.
 
Túmulo perdido de Herodes foi descoberto em Jerusalém em Herodium, sítio arqueológico próximo de Hebron.
 
Uma equipa de arqueólogos israelita anunciou ter encontrado o túmulo do rei Herodes. Consta no Evangelho de S. Mateus que foi Herodes que ordenou o célebre "Massacre dos Inocentes" mandando matar todas as crianças do sexo masculino em Belém, na altura do nascimento de Cristo, devido à profecia de que perderia o trono para o "novo rei dos judeus".
 
A descoberta, revelada pela Universidade Hebraica de Jerusalém, aconteceu na zona arqueológica conhecida como Herodium, cerca de 10 quilómetros a sudeste daquela cidade.
 
O responsável das escavações do túmulo de Herodes, o catedrático Ehud Netzer, disse que a sepultura foi profanada e o mausoléu destruído, "provavelmente num gesto de ira contra Herodes durante a grande revolta judaica contra o Império Romano do primeiro século de nossa era".
 
Os arqueólogos envolvidos na escavação defendem a ideia de que "o lugar da descoberta, localizado entre dois palácios que o monarca fez construir no cume do monte Herodium, e a qualidade das peças achadas desfazem qualquer dúvida sobre o destinatário da sepultura".
 
Ehud Netzer, especializado no período do reinado do rei Herodes, vai mesmo mais longe na sua avaliação da descoberta ao afirmar ser "desnecessário recorrer ao teste de Carbono 14, pois esta prova só é usada quando não há outros indícios da idade de uma peça".
 
Herodes, que reinou do ano 44 a.C. ao ano 4 a.C., foi enterrado em um mausoléu rectangular de 2,5 metros de comprimento com um tecto em forma de triângulo, segundo as conclusões dos pesquisadores a partir dos restos achados. Netzer, no entanto, relativizou a importância da sua descoberta.
 
"Se Herodes não fosse famoso" porque aparece nas Sagradas Escrituras e "construiu lindos edifícios" (destes subsiste, como documento mais bem conservado, o Túmulo dos Patriarcas, em Hebron), esta "descoberta não receberia a mesma atenção", acrescentou o professor israelita que desde 1977 realizava estas escavações.
 
Arqueólogo acha túmulo de Herodes - Túmulo foi encontrado no local conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia
 
Um arqueólogo israelense afirmou ter encontrado o túmulo do rei Herodes, o lendário construtor da Cidade Antiga de Jerusalém.
 
O arqueólogo Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirmou que o túmulo foi encontrado no local conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei construiu seu palácio, próximo a Jerusalém. Netzer trabalha no sítio arqueológico desde 1972.
 
Netzer afirmou que a descoberta foi feita quando pesquisadores encontraram um pedaço de um sarcófago de calcário o qual acreditava-se ter sido de Herodes. Contudo, não havia ossos na urna, afirmou o arqueólogo. Netzer relatou que a localização do sarcófago e seus ornamentos indicam que trata-se do túmulo do antigo rei.
 
Embora a tumba esteja vazia, arqueólogos da equipe afirmaram que escavarão o sítio, na esperança de encontrar jóias outros artefatos e até mesmo os restos mortais de uma das personalidades mais terríveis e influentes da Bíblia. Os arqueólogos disseram que existem sinais de que a tumba foi saqueada anos após a construção, o que pode ter acontecido na rebelião de 66 d.C. a 70 d.C. contra Roma, quando Jerusalém e os arredores foram destruídos, ou então o saque feito por judeus, já que Herodes era considerado uma marionete do domínio romano.
 
"É um sarcófago que não se encontra em qualquer lugar', disse Netzer. "É algo muito especial." Netzer liderou a equipe que fez a descoberta, embora não estivesse no sítio no momento da descoberta. O sarcófago de Herodes deveria ter 2,5 metros de comprimento", disse Netzer.
 
Herodes, nascido em 73 a.C. em Ashkelon, hoje ao sul de Tel-Aviv declarou-se judeu apesar de seus pais não o serem, e foi nomeado governador da Judéia aos 25 anos. Mais tarde, no ano 40 a.C, foi declarado "rei dos judeus" pelo Senado romano.
 
 

domingo, 6 de maio de 2007

Esperança para as Mães

Esperança para as Mães

Deus tem um plano perfeito para as famílias. Ele deseja que pais e mães se comprometam em respeitar-se e a amarem-se mutuamente nos bons e maus momentos. Deus deseja que as crianças conheçam a proteção sacrificial do amor e da atenção dos seus pais.

Quando o pecado destrói a família, Deus provê cura para relacionamentos e força para viver vidas que o honrem.

Deus usa as mulheres para criar a vida, capacitando-as com a habilidade de modificar o futuro ao ensinarem os filhos a honrar e amar a Deus. Crianças que recebem apreço, aprovação, proteção e paciência mais do que são criticadas, ridicularizadas, envergonhadas e rejeitadas, tornam-se confiantes e motivadas.

As mães influenciam seus filhos e filhas como conselheiras(os), treinadoras(es), nutricionistas e coordenadoras(es) de suas personalidades. Mães ensinam com suas palavras de sabedoria. Também mostram a suas filhas as habilidades práticas de cozinhas cuidar da casa, costuras cuidar de filhos, das contas e a plantar hortas e jardins. Quando as crianças imitam suas mães respondendo aos desafios da vida, elas amadurecem e tornam-se adultos responsáveis.

Não podemos evitar ou controlar sempre as dificuldades que o pecado traz para as nossas vidas, mas com a ajuda de Deus, podemos controlar como respondemos a elas. Rejeição, medo, raiva e ressentimento podem entrar em nossas vidas, mas não devem permanecer ali. Lembre-se de que Deus pode usar as coisas terríveis que nos acontece para desenvolver nosso caráter. Responder com atitudes positivas, enraizadas firmemente numa relação sólida com Deus, ensina às crianças que elas também podem encarar os desafios da vida, mas com Deus ao seu lado.

Ser mãe é uma responsabilidade incrível que Deus capacita às mulheres a desempenharem quando entregam suas vidas, seu tempo, energia e amor a ele.

Ser mãe é um privilégio incrível que é recompensado com abraços, sorrisos, amor e respeito.

Ouça o programa Mulheres de Esperança nos horários ao lado pela Internet: www.transmundial.com.br

 

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A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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