quarta-feira, 30 de abril de 2008

Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em Espírito e em Verdade.

Deus é Espírito. Os que adoram a Deus adoram em Deus e por Deus. Porque Ele é Verdade. Tudo é para Deus, por Deus e em Deus!

Precisa-se levar todas as gerações ao entendimento da razão do louvor. Somente há uma motivação para louvar que é o próprio Deus. Qualquer outra motivação desagrada a Deus. Todo o louvor é para Ele. Nenhuma criatura merece o louvor. O homem não merece o louvor nem do mais ínfimo verme. Toda a criação louva e tudo quanto tem fôlego a Deus louve.

Esta geração, a anterior e a que virá, precisa saber que toda a Honra e Glória e Majestade pertencem a Deus e somente a ELE. Tremam todos os que se dispuserem a adorá-lo. E tudo precisa estar preparado para louvá-lo. Todos os instrumentos e vidas precisam estar prontos e afinados para serem tangidos para o SEU louvor. Os instrumentos até podem ser afinados momentos antes mas, quanto as nossas vidas, precisamos estar afinados em todo o tempo. Deus pode querer tocar a qualquer momento a minha vida e ela precisa estar afinada para quando, como e onde Ele quiser usar!

Estando conscientes destas coisas, em todo o tempo, e em qualquer lugar, se adorará a Deus com louvor que O agrada.

O problema acontece quando se quer fazer qualquer coisa, menos louvar a Deus, e usa como pretexto a adoração para se sentir bem consigo mesmo. Sejam os que dirigem os "louvores" manipulando a platéia quanto os que são dirigidos. A igreja precisa ser ensinada sobre a adoração, seja ela em silêncio ou através de manifestações do corpo ao cantar, ler, ajoelhar, erguer ou qualquer ato espontâneo de expressão de adoração que o adorador deseje.

Mas tudo sendo feito com razão, alegria, verdade e objetivo na adoração a Deus. Outra forma será qualquer coisa, menos adoração verdadeira a Deus.

Henri
Liga não...eu sou servo Batista!!!

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12 Conselhos para ter um Infarto Feliz

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias;

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos;

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde;

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem;

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.;

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes;

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro;

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro;

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo;

10. Se sentir que está perdendo o ritmo e o fôlego tome logo estimulantes e energéticos. Eles vão te deixar tinindo;

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos;

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração e meditação diante de Deus. Isto é para crédulos e tolos. Repita para si: Eu sou a minha própria religião.

Se não quiser fazer parte deste time, ainda está em tempo de rever suas atitudes. Seu coração agradece... Pense nisso!!!!!

Ernesto Artur

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A Terra cambaleia como um bêbado... (Isaías 24:20 - ARA)

Tenho 78 anos de idade e jamais tinha ouvido falar de qualquer incidência de terremoto ou furacão no Brasil. No ano passado, aconteceu um furacão no Sul do país e, agora, têm acontecido terremotos, em pequena escala, no território brasileiro, do Sul até o Nordeste. Enchentes arrasaram o país, desde o extremo Sul, até o extremo Norte, deixando milhares de pessoas desabrigadas. Isto para não mencionar a DENGUE, uma epidemia que tem assolado algumas cidades do Brasil, a começar pelo Rio de Janeiro.

Jesus declara em Mateus 24:6,8-ACF: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras ... e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. ... Mas todas estas coisas são o princípio de dores". Quando Ele disse que Jerusalém seria destruída e não ficaria pedra sobre pedra, isso aconteceu 40 anos depois que Ele fez essa profecia. Ele disse ainda que ... surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos... E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. (Mateus 24:11,12).

Nunca se ouviu falar de tantas seitas e religiões, como nos últimos 50 anos, e as próprias religiões ditas evangélicas têm adotado, publicamente, doutrinas condenadas pela Escritura, seguindo ensinos de demônios. A Igreja Emergente dos EUA, cujas práticas têm sido adotadas por 99% das igrejas brasileiras, apóia os ensinos dos falsos profetas, conforme advertência feita pelo apóstolo Paulo, nas 2 Timóteo 4:3,4: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas".

Os acontecimentos que têm nos chamado a atenção vão se tornar de tal modo tenebrosos, que o Senhor dá um pouco de esperança aos que neles forem apanhados: "Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão" (Mateus 24:21, 32).

Nunca houve tantos furacões, enchentes e terremotos no mundo inteiro, como nos últimos anos. Também nunca houve tamanha iniqüidade como nos últimos tempos, com alguns filhos assassinando os pais, a fim de conseguirem dinheiro para alimentar os seus vícios; alguns pais assassinando os filhos, por mera crueldade (como no caso da menina Isabella), um hediondo crime, entre tantos que têm passado despercebidos pela mídia; alunos matando professores e colegas; empregados se voltando contra os patrões, minorias se rebelando contra a ordem estabelecida (como os sem terra, os sem teto, etc.). A verdade é que, neste mundo que se diz beneficiado pelos "direitos humanos", não tem havido melhoria alguma no que se refere ao comportamento da humanidade.

A maior desgraça da humanidade é o pecado, cujo salário é a morte (Romanos 6:23). O homem se distancia cada vez mais do seu Criador e por isso vai caindo cada vez mais profundamente no abismo moral e espiritual, pois "um abismo chama outro abismo" (Salmo 42:7), e quanto mais longe o homem coloca Deus em sua vida, mais baixo ele vai caindo nos horrores de sua desgraçada existência.

Sempre aconteceram terremotos no globo terrestre, como o de Lisboa, por exemplo. Conforme escreveu Alzira Miranda sobre o Terremoto em Lisboa - "A catástrofe que se abateu sobre Lisboa em 1755, seguramente a maior tragédia coletiva do povo português ao longo de toda a sua história, foi registrada por vários historiadores e escritores. A que se segue é a notável narrativa de Oliveira Martins, contida na História de Portugal, vol. I - O terramoto - O marquês de Pombal, um dos pontos altos da narrativa da língua portuguesa, editada em 1879".

Mas, agora, as catástrofes acontecem diariamente, atirando a humanidade num constante desafio contra a morte e a perda de bens materiais. Já não estamos a salvo, nem mesmo dentro de nossas casas, onde os mosquitos penetram para nos infectar com a DENGUE (ou com a AIDS trazida pelo pecado de um cônjuge adúltero ou de uma seringa infectada). Isso sem mencionar os bandidos, que tocam a campainha da porta, usando o nome de algum conhecido, a fim de nos roubarem o dinheiro, e até mesmo a vida...

As novelas da TV fazem, escancaradamente, a apologia ao homossexualismo... Em muitas cenas, os filhos não têm o menor respeito pelos pais e o adultério é apresentado como uma coisa normal, sendo até aconselhado, quando um personagem conhece alguém mais interessante do que o seu cônjuge. Os triângulos amorosos são constantes nas novelas da TV e, se no capítulo final, o bem sempre vence o mal, o pecado maior, o da rebeldia contra Deus, é apresentado de maneira a retirar dos corações qualquer idéia de julgamento. Na mídia secular, o homem é apresentado como sendo um "deus", podendo levar a sua vida sem dar contas ao Criador de todas as coisas...

Quando não conhecemos o evangelho de Cristo, nossos sentimentos são camuflados pelo Diabo, o qual nos oferece uma falsa impressão de felicidade, usando para isso os divertimentos, os vícios e o dinheiro, com os quais ele nos endurece a consciência, a fim de nos conservar agrilhoados aos seus caprichos. Então, transformamos-nos em pobres criaturas que, mais tarde, serão atiradas, junto com ele, no Lago de Fogo.

Jesus diz, em João 12:48, que seremos julgados pelas Suas Palavras. Portanto, vamos ler e obedecer aos ensinos da Palavra de Deus, pois ela "é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hebreus 4:12-ACF).

Mary Schultze

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Eternidade - Onde?

Aonde você está indo? Onde estará amanhã? Onde estará nos anos vindouros? Você não tem certeza? Mas espere! Esta pergunta você precisa responder: onde estará na eternidade? É fundamental que você encontre a resposta para esta pergunta, pois dela depende seu destino eterno!

Esta vida é apenas "um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" (Tiago 4:14); "pois tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Salmo 90:10). Prezado leitor, esta vida está acabando… E depois, para onde vamos? O que acontece depois da morte?

Diz a Bíblia: "Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo" (Hebreus 9:27). E este juízo é descrito com mais detalhes no último livro da Bíblia:

"Vi um grande trono branco e Aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Ví também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados um por um, segundo as suas obras… E quem não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado para dentro do lago de fogo" (Apocalipse 20:11-15).

Veja o resultado solene daquele juízo; quem não tem o nome no livro da vida (isto é, quem não tem a vida) será condenado! Portanto, se você não tem a vida, seu nome não está no livro da vida, e seu destino eterno é o lago de fogo. Já pensou nisto? Uma eternidade em tormentos?

Além do lago de fogo, a Bíblia só apresenta um outro destino eterno: a presença de Deus, o céu, onde está "o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a Sua face… Então já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos" (Apocalipse 22:3-5).

Que contraste! Alguns sofrendo para sempre porque não têm a vida; outros, que têm a vida, reinando pelos séculos dos séculos! E onde estará você? Sofrendo ou reinando? Tudo depende disto: você tem a vida eterna, ou não?

Mas como é isto? Como posso saber se tenho a vida? Ouça, mais uma vez, a Palavra de Deus: "Quem tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o filho de Deus não tem a vida" (I Epístola de João 5:12). E outra vez: "Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Evangelho de João 3:36). Você tem o Filho de Deus (e somente Ele) como o seu Senhor e Salvador? Reconhecendo ser um pecador, você crê nEle (e somente nEle) de todo o seu coração, como sendo o único que pode levar você ao céu? Se Ele é o seu Salvador, se você tem o Filho, então você também tem a vida, e seu destino eterno é o céu.

Quem sabe, porém, você não crê de todo o coração no Senhor Jesus; quem sabe você ainda confia em religião, boas obras, penitências, rezas, etc; prezado leitor, se esta for a sua situação, então entenda que você não tem o Filho de Deus, não tem a vida eterna, e está caminhando para a condenação eterna.

Eternidade… onde? Ela está chegando. Mais cedo do que você imagina, você estará na eternidade; mas… onde? Nos céus, na glória com Deus? Ou no tormento eterno do lago de fogo? Pense com cuidado… a morte é uma passagem para a eternidade, uma passagem só de ida.

Eternidade… onde?

W. J. Watterson

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Qual a importância da Bíblia para você?

Existem várias maneiras de responder a pergunta acima. Alguns dizem: "A Bíblia? É apenas mais um livro. Tem algumas palavras de sabedoria aqui e ali, misturadas com um monte de genealogias, mitos e visões malucas". Obviamente este grupo representa a resposta típica do mundo secular. É o grupo que não conhece a Cristo; aceita apenas aquilo que parece estar de acordo com a sabedoria mundana. Para eles, a Bíblia tem pouca importância e ainda menos autoridade.

Um segundo grupo de pessoas diz algo mais ou menos assim: "É claro que sei que a Bíblia é importante. Pelo menos meu pastor pensa assim. Ele está sempre citando a Bíblia e brandindo-a no ar. Mas eu não leio muito a Bíblia, pois não consigo entender bem o que ela diz". Este grupo inclui uma grande quantidade de freqüentadores de igrejas e até mesmo cristãos professos. Sabem que a Bíblia é importante e que deveria ser uma prioridade e uma regra de prática nas suas vidas, mas não fazem muito uso pessoal dela. Negligenciam totalmente seus ensinamentos. Ou então passam por ela levianamente, raramente abrindo a Bíblia por si mesmos, dependendo quase que absolutamente de pastores, professores ou pregadores para lhes darem "explicações". Não aplicam o que a Bíblia ensina. A Bíblia permanece um mistério, um livro confuso, o qual têm de engolir com bravura, como "óleo de fígado de bacalhau", todas as manhãs antes do café.

Em um dos seus livros, o Dr. John MacArthur Jr. faz referência ao terceiro grupo, citando o exemplo de sir Walter Scott, famoso novelista e poeta britânico e que era também cristão devoto. Diz-se que quando Scott estava em seu leito de morte, pediu ao secretário: "Traga-me o Livro". Seu secretário pensou nos milhares de livros que Scott tinha em sua biblioteca e perguntou: "Dr. Scott, qual livro?". "O Livro", replicou Scott, "A Bíblia, o único livro para um homem moribundo!" E todo cristão comprometido teria de acrescentar que a Bíblia não somente é o único livro para um moribundo, mas também é o livro para um homem cheio de vitalidade, porque é a Palavra de Deus. Este terceiro grupo, portanto, encara a Bíblia de forma bem diferente. Para eles, a Bíblia é viva, literalmente pululando de verdades empolgantes. Este grupo não vive apenas de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Mt 4.4).

Em qual das três categorias você se encaixa?

Talvez, entretanto, você esteja pensando que não se encaixa em nenhuma dessas categorias. Se você é como um grande número de cristãos, fica em algum lugar entre o segundo e o terceiro grupo. Você deseja que a Bíblia seja mais importante em sua vida. Quer se submeter à sua autoridade, mas a própria vida mantém a Bíblia distante. Para qualquer lado que se volte, você é seduzido, ou intimidado a esquecer os ensinamentos das Escrituras.

Convém, entretanto, firmar dentro de nós uma verdade básica. Em um mundo de pensamentos relativistas, no qual não existem absolutos, a Bíblia permanece como a autoridade absoluta para o cristão. A Bíblia é a Palavra de Deus, não as idéias, opiniões e filosofias de outra pessoa. Não é nem mesmo uma antologia dos melhores pensamentos dos melhores pensadores. A Bíblia é a Palavra de Deus. Tem ela várias características e qualidades que a tornam extremamente importante em nossa vida.

Você já parou para considerar atentamente as reivindicações que encontramos na Bíblia acerca dela mesma? Já parou para refletir acerca do significado da reivindicação de ser ela a Palavra de Deus?

Gilson Santos
www.gilsonsantos.com.br

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Consulte a Deus

Confia ao Senhor as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos. Prov. 16:3

A confiança é vital. Todos os dias, em todos os lugares, por todos os motivos confiamos em alguém. Desde que nos levantamos pela manhã, até a hora de deitar pela noite, o exercício da confiança é quase ininterrupto. Abrimos a torneira confiando que haverá água, pegamos o ônibus confiando que o motorista nos levará ao lugar certo, tomamos o telefone confiando que haverá linha.

Às vezes nos frustramos. As pessoas falham. As coisas não funcionam. Até pessoas queridas e próximas de nós podem desapontar-nos, querendo ou sem querer. Nós mesmos nos surpreendemos com as próprias atitudes. "Eu não confio em mim", me dizia outro dia um homem angustiado.

"Confia ao Senhor", aconselha Salomão. Às vezes, observando a sabedoria humana, me pergunto se o homem confia mais na tecnologia, na ciência e na razão do que em Deus. Quando vejo a criatura brincando de ser Deus, querendo definir o que é certo ou errado, me questiono se o conselho de Salomão já não ficou obsoleto. Mas quando ouço histórias de vidas destruídas como resultado da teimosia e espírito de independência humana, vejo que o conselho bíblico é mais atual do que nunca.

O fato de confiar em Deus não dispensa a iniciativa nem o esforço humano. O texto fala de obras e desígnios. Essa é uma referência aos planos e ações. Nada funciona sem planejamento e ação. Mas ambos carecem de valor, se não estão depositados nas mãos de Deus. O verbo confiar, usado no texto de hoje, é gol no original, e significa desenrolar – como se você desenrolasse um projeto arquitetônico diante de alguém.

A mensagem é: abra o rolo de seus planos diante de Deus, consulte-O, peça a Sua opinião. O êxito sempre está relacionado com a ação. Pessoas que consultam a Deus quanto a seus planos sempre avançam. Elas podem, limitadas por sua humanidade, cometer erros. Mas não desistem, confiando que o mesmo Deus que as ajudou a planejar as ajudará a chegar ao fim da jornada.

O que você precisa depositar hoje nas mãos de Deus? Está seguro de que o que vai fazer ou a decisão que vai tomar já foi levada a Ele? "Confia ao Senhor as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos."

(procuro o autor)

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terça-feira, 8 de abril de 2008

Baalismo "evangélico"

Os cananeus, isto é, os moradores dos países vizinhos de Israel, tinham vários deuses. O principal era Baal. Era esse o deus do vento e do clima. De acordo com o baalismo, era Baal quem enviava orvalho, chuva e neve e, conseqüentemente, quem dava fertilidade para a terra. Os cananeus acreditavam que era por causa do deus Baal que, ano após ano, a vegetação retornava após a estiagem, as fêmeas dos animais tinham inúmeras crias e as mulheres davam muitos filhos e filhas para seus maridos.

Mas por que isso era tão importante para os cananeus? É preciso lembrar que aquelas pessoas dependiam basicamente da natureza. Não havia grandes cidades com suas fábricas, lojas e escritórios. Ou seja, os empregos não estavam nas cidades, mas na lavoura, e a imensa maioria das pessoas morava no campo, cultivando a terra e criando animais para sobreviver. Se houvesse muita seca, não teriam alimento para comer, trabalho para fazer, água para beber, nem mesmo animais para sacrificar ao seu deus. Além disso, sem comida, a saúde deles estaria comprometida. E, se não tivessem descendentes, quem iria cuidar deles na velhice? Então, o que fazer para conseguir a fertilidade em casa e no campo? Adorar Baal era, para eles, a chave para desfrutar de todas essas vantagens. Os baalistas acreditavam que, se agradassem Baal, ele seria um deus bom para eles.

Comparemos, agora, Baal com Javé, o Deus dos israelitas. Sem dúvida alguma Javé era (e continua sendo) um Deus bom. Segundo a Bíblia, é ele quem controla as estações do ano, o sol e a chuva, que faz com que a terra produza alimento. É o Deus que, no final das contas, nos faz felizes. Conforme disseram Barnabé e Paulo aos moradores de Listra, Deus é "bondoso, dando-nos chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-nos sustento com fartura e um coração cheio de alegria" (Atos 14.17). Até aqui Baal e Javé se parecem. Tanto um quanto outro cuidam dos seres humanos.

Todavia, existem duas diferenças principais. A primeira é que Baal era um deus de mentira. Só existia na imaginação dos seus seguidores. Javé, no entanto, é verdadeiro. Por isso os profetas de Baal pediram em vão a seu deus que mandasse fogo do céu, mas Javé, atendendo à oração de Elias, fez o que Baal não conseguiu fazer (1 Reis 18.21-39).

A segunda diferença é que, ao contrário de Baal, Javé está interessado não apenas no nosso bem-estar físico. Ele quer, acima de tudo, que estejamos firmes no nosso íntimo. E nada melhor do que uma boa provação para fortalecer os músculos da fé. Conforme nos ensina Pedro, Deus permite dificuldades e sofrimentos para que tenhamos certeza de que a nossa fé é verdadeira (1 Pedro 1.7). O que ele está dizendo é que sabemos que estamos em boas condições espirituais quando reagimos corretamente diante dos problemas da vida. É assim que Javé trabalha. Se de um lado ele oferece coisas boas para todos, até mesmo para aqueles que não o adoram (Mateus 5.45; Tiago 1.17), de outro ele também envia provações... para o bem daqueles que lhe pertencem!!! Como isso funciona? Bem, de acordo com Tiago, o irmão de Jesus, os problemas são um desafio para ficarmos firmes. Ele declara não apenas que "a prova da nossa fé produz perseverança", mas também que a perseverança conduz à maturidade e integridade (Tiago 1.3, 4).

No baalismo antigo as pessoas ofereciam dádivas a Baal na tentativa de conseguir seus favores e achavam que, se o agradassem, ele tinha a obrigação de abençoá-los. Era um toma lá, dá cá. Achavam que, sacrificando a Baal, receberiam fartura como recompensa. Hoje há muitos cristãos com essa mentalidade baalista. No baalismo "evangélico" de hoje em dia, as pessoas pensam que, se derem o dízimo, se não faltarem aos cultos da igreja, se participarem de todas as reuniões de oração, se fizerem isto e mais aquilo, então vão ter família sem problemas, bom emprego (de preferência com direito a promoção a cada ano), saúde de dar inveja, casa confortável, carro novo na garagem, dinheiro no banco, etc.

No entanto, o Deus da Bíblia nos promete felicidade, mas não necessariamente prosperidade. É o que se percebe nas palavras do profeta Habacuque: "Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei em Javé e me alegrarei no Deus da minha salvação. Javé, o Soberano, é a minha força" (Habacuque 3.17-19a).

O baalista só quer saber de receber coisas boas. Não admite passar por sofrimento. O verdadeiro cristão raciocina como Jó, "Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?" (Jó 2.10). Quem segue a Jesus para valer reconhece que até mesmo as dificuldades da vida são bênçãos disfarçadas, são oportunidade de fortalecer nossa fé. E você, é adorador de Baal ou Javé?

Aurélio Wolff

A roupa da missa

O jovem chegou cedo para os ensaios da banda que ministraria o louvor do culto daquela manhã de muito calor, era um domingo de janeiro. Vestia uma camiseta preta com estampa do famigerado conjunto de roqueiros Sepultura. As costas da camiseta exibiam o desenho de uma caveira e uma cruz estilizada, com uma inscrição abaixo em inglês, que nem o usuário e seus amigos da banda podiam traduzir, por desconhecer a gíria americana dos becos do Bronx, famoso bairro de New York.

A inscrição era um palavrão que não devia estar na camisa de ninguém, tampouco na camisa de um adorador do Cristo que faz novas todas as coisas. Precisamos tirar as sandálias ao pisar na terra santa. Existe um ditado popular que diz: "A roupa não faz o monge" e, parafraseando este dito popular, "a roupa não faz o crente" e se assim fosse, freqüentadores da Congregação Cristã no Brasil, seriam identificados como os únicos crentes da atualidade.

Interessante, eles não são identificados pela Bíblia, como alguns crentes costumam ser, porque eles não carregam a Bíblia e quando a carregam é de forma discretíssima, em bolsas hermeticamente fechadas. Não me perguntem por que! Identificamos esses religiosos pela forma impecável com que se vestem quando se dirigem aos cultos das suas igrejas.

Moro vizinho de uma dessas congregações e observo jovens adolescentes de terno e gravata carregando um instrumento de sopro debaixo de sol escaldante e mulheres novas, adultas, terceira idade, solteiras, casadas, não importa, de saias sempre abaixo dos joelhos ou vestidos longos; as mais novas de cabelos longos e soltos e as mais idosas de "coke", cabelos presos ao centro da cabeça ou atrás dela, e sem nenhum vestígio de decotes. Caminham pelas ruas do bairro em grupos para suas congregações, num desfile não programado que é um verdadeiro show de recato e elegância. Não é um ritual da igreja nem um radicalismo legal, me disse um freqüentador, mas é a consciência de que vamos ao templo para estar na presença de Deus, para adorá- Lo e servi-Lo.

Quando vamos ao Fórum de nossa cidade para comparecer à presença de um juiz, há uma exigência legalizada de que a roupa há de ser discreta e respeitosa, homens preferencialmente de paletó e gravata; mulher não entra de calças compridas nem minissaia. Costumamos usar a popular expressão a "roupa da missa" quando vamos a uma cerimônia religiosa ou a um encontro que exija uma roupa um tanto mais formal. A expressão popular a "roupa da missa" tem lugar neste comentário por entender que a roupa da igreja deve mesmo ser a melhor que temos no guarda roupa, não a mais cara, mas a mais decente, porque vamos cultuar nosso Deus, e Ele merece o nosso melhor. Um grupo, querendo popularizar a pregação do evangelho, com muito boa intenção, mandou confeccionar uma camiseta com a seguinte inscrição "Jesus é um barato! Dê uma chance a Ele". É popular, mas soa irreverente.

Precisamos ter cuidado com as estampas de camisetas evangélicas vendidas em lojas ou estampadas de forma artesanal em nossas próprias casas. Há camisetas que detonam a teologia bíblica e o evangelho de Jesus. Muitos que estão lendo este artigo devem estar pensando que sou um "cara careta" ou daqueles líderes velhos e radicais que ficam à porta da igreja proibindo pessoas de entrar com determinadas roupas que julgam impróprias para uso no santuário da sua igreja.

Embora vivendo a terceira idade, e com mais de 40 anos de ministério pastoral, me sinto à vontade e com a autoridade que me concede a Palavra para alertar o povo de Deus a preservar a ordem e a decência ao adorá-Lo e servi-lo. Os incrédulos vêm à igreja como estão, com a roupa que têm, com a roupa que costumam usar nos cometimentos do mundo, mas a forma como os crentes se vestem pode ser fator preponderante para que eles mudem de vida e de roupa nas próximas vindas ao templo.

Já pensou no fato de que a roupa que você usa pode estar sendo uma "despregação" do evangelho de Jesus? "Aquele que está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas passaram, tudo agora se faz novo" I Coríntios 5: 17 O crente deve mudar seu guarda roupa. O seu visual deve ser diferente do visual lá de fora, usando sempre o bom senso. Por exemplo, não estou propondo que ele vá à praia de paletó e gravata. Ir à igreja e aos cultos de camiseta regata, mini-saia, calças compridas coladas, calças compridas de cintura baixa, umbigos em exposição, hoje muito comum, tem criado verdadeiros vexames em algumas situações. Blusas com decotes constrangedores, chinelas havaianas, tatuagens, pirces etc, e todo esse aparato indumentário deve ser evitado porque, além de não agradar a Deus, pode estar sendo um escândalo para os de fora.

Se o bombeiro tem um uniforme apropriado par realizar sua tarefa, o mecânico usa o macacão apropriado, o policial tem seu uniforme, o médico usa o jaleco branco, estou convencido de que o guarda-roupa do crente deve mudar logo após a sua conversão. O crente deve estar sempre "uniformizado", porque é um permanente adorador, e proclamador, e não importa se vai ou não à igreja. O uniforme do adorador deve ser pelo menos decente porque o crente brilha no meio do seu viver. Como filhos de Deus, precisamos recuperar a ordem e a decência no nosso vestir, principalmente se vamos cultuar o Senhor dos senhores. Alguns líderes, em nome da modernidade, estão liberando geral, e propagam: "venham como estão!" respaldados no chavão popular "a roupa não faz o monge".

Estar na presença de Deus para adorá-Lo é diferente de estar na praia, no show de rock, na roda de samba, no pagode, na balada, na boate, ou mesmo no jogo de futebol. Na rodovia Fernão Dias há um "out-door" fazendo propaganda de uma loja de roupas, em destaque a propaganda tem uma frase curiosa: "temos saias para evangélicas". Aquela placa sinaliza que o mundo sabe que há uma diferença e sabe também diferenciar. Que tal renovar o seu guarda- roupa resgatando toda essência de uma das mais significativas lições da Bíblia sobre adoração? "Importa que os adoradores o adorem em espírito e em verdade" João 4:24.

Pr. João Martins Ferreira - IB Vila Salete-SP
Fonte: Batista Paulistano

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Está Escrito! Será?

"Está escrito, não é pastor?". Vez por outra nós, pastores, somos inquiridos pelos irmãos para darmos alguma explicação de determinado "versículo bíblico" que nem ele - nem nós - conseguimos encontrar. Nesse instante, numa questão de segundos, vem a nossa mente aquela oração piedosa: "E agora Jesus?". Trago alguns exemplos neste artigo por duas razões: (1) para que os pastores e líderes prestem mais atenção naquilo que pregam e, (2) para que alguns membros de nossas igrejas não nos venham mais com estas perguntas. Por favor, não somos, nem queremos ser, os oráculos do desconhecido.

Está escrito: "Disse Jesus: 'nenhuma folha cairá sem o consentimento do meu Pai'" - As pessoas confundem o texto de Mt 10.29-31 - "Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais". De onde as pessoas acharam a bendita folha em sua Bíblia.

Está escrito: "A fruta que Adão e Eva comeram no Éden, e assim transgrediram as ordens de Deus, foi a maçã". Não se sabe que fruta era aquela. A Bíblia não dá o nome da fruta, nem da sua árvore - (Gn 3:1-6). Por favor, deixe-me dizer algo meu irmão: eu gosto de maçã.

Está escrito: "Que um querubim, guardava a entrada do Jardim do Éden, com uma espada flamejante, após a queda de Adão e Eva". A Bíblia não diz quantos querubins eram. Apenas diz "querubins" (Gn 3.24). Uma espada inflamada revolvia-se sozinha pelo poder de Deus, no lado leste do jardim, onde estavam também os querubins. Pouca gente nota que Adão não queria deixar o jardim; foi preciso Deus lançá-lo fora (v. 24). "O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim" (v.23).

Está escrito: "Deus mudou o nome de Saulo para Paulo". Este é um dos erros mais comuns. Alguns crentes até oram: "Deus, muda a vida de fulano como Tu mudaste o nome de Saulo para Paulo". Leia Atos 9 e verá que em nenhum versículo encontramos isso. Paulo depois da conversão é chamado de Saulo diversas vezes - At 9.11, 17, 22, 24; 11.25, 30; 12.25; 13.1-2, 7. O texto de Atos 13.9 explica onde foi feita a mudança de ênfase por Lucas: "Todavia, Saulo, também chamado Paulo..." Daí por diante Saulo é tratado de Paulo. Na realidade Paulo tinha dupla cidadania, era judeu e ao mesmo tempo romano - At 22.25-26, 28. Saulo era seu nome judaico e Paulo, romano.

Está escrito: "Que o gigante Golias foi morto pela pedra que Davi atirou com sua funda". A pedra feriu mortalmente o gigante e o derrubou, porém Davi acabou de matá-lo com a espada do próprio gigante - (1Sm 17.50, 51). Nem se fosse um paralelepípedo...

O que? Não acredito! Você já vai abrir a sua Bíblia para conferir se o que eu disse é verdade?... Faça isso sempre, seja um crente bereano. Tenha cuidado meu amado irmão para que as muitas letras, ou os muitos mestres televisivos, não te façam delirar. Lembre-se, está escrito: "Esforça-te e eu te ajudarei!" Ops!... Foi mal!

Soli Deo Gloria Nunc Et Semper

Pr. Antônio Pereira da Costa Júnior
1ª. Igreja Congregacional em Sta Cruz do Capibaribe - PE

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Os títulos dos Salmos

O livro de Salmos é o mais lido nos cultos cristãos, entretanto, com raras exceções despreza-se a leitura do título original; ou o que é pior, lê-se o título colocado pela sociedade bíblica [que está em negrito] e omite-se o original. Creio que isto é fruto de uma distorcida praxe litúrgica, todavia, a ignorância não pode continuar sendo desculpa para esta falha cúltica.

Em geral, crê-se que todos os Salmos deveriam ser cantados. Mas, os títulos demonstram que isto não é verdade. Os títulos são indicadores da natureza literária de cada salmo. Alguns títulos se referem ao uso litúrgico dos salmos a serem cantados em certas ocasiões, declamados como poesia, como também são orações tanto individuais como coletivas. É possível fazer uma divisão geral dos Salmos da seguinte forma:

Há títulos descritivos da característica poética:

1. 57 salmos são chamados de mizmor. Estes se referem a música que deveria ser cantada com acompanhamento de instrumentos de cordas.

2. Shir cântico de qualquer qualidade ou espécie, ocorre 30 vezes (46, 120-134).

3. Mashkil um cântico de especial qualidade, ocorre em 13 salmos, podendo significar vários tipos de cânticos: meditativos, didáticos (32).

4. Miktam salmo com idéia de lamentação pessoal (16, 56-60).

5. Shiggayon só ocorre uma vez (7).

6. Tephillah significa "oração" (17, 86, 90, 102, 142).

7. Tehillah somente ocorre uma vez (145), significa "louvor".

Há títulos que indicam a direção musical:

1. Lamnatseach é a palavra que vem ao titulo de 55 salmos. A Vulgata traduz in finem, e a Versão Almeida "para o cantor mor" (IBB), e "ao mestre de canto" (SBB).

2. Neginoth aparece em 6 títulos, sempre combinado com lamnatseach. O termo significa "instrumentos de cordas". Quatro dos títulos em que aparece, vem associado ao termo mizmor;

3. 'Al hashsheminith ocorre duas vezes, nos Sl 6 e 12, significa "sobre a oitava".

4. 'Al 'alamoth se encontra no título do Sl 46, significa "instrumentos de cordas".

5. Gittith aparece em três títulos, podendo significar "canção de vindima".

6. Nehiloth só ocorre no Sl 5, é traduzido pela SBB "para flautas".

7. Mahalath literalmente significa "doença, aflição", possivelmente, indicava um salmo fúnebre. No título do Sl 88 aparece como mahalath leannnoth que a SBB traduz "para ser cantado com cítara".

8. Selah esta palavra não aparece nos títulos, mas no fim de algumas seções (Sl 46:7). Esta palavra chama a atenção por ocorrer 71 vezes no Livro I, 30 vezes no Livro II, 20 no Livro III, e 4 no Livro V. É uma indicação musical, não para ser lida, mas significando uma pausa no cântico, para um interlúdio instrumental, ou, uma elevação de som (forte).

Há títulos que indicam a tradição histórica da vida de Davi:

1. Salmo 3...................... 2 Sm 15:1-18:33
2. Salmo 18.................... 2 Sm 22:1-51
3. Salmo 30.................... 2 Sm 5:11-7:29
4. Salmo 34.................... 1 Sm 21:10-15
5. Salmo 51.................... 2 Sm 11-12:1-25
6. Salmo 52.................... 1 Sm 22
7. Salmo 54.................... 1 Sm 23; 26:1
8. Salmo 56.................... 1 Sm 21:13-15
9. Salmo 57.................... 1 Sm 24
10. Salmo 59.................... 1 Sm 19:11
11. Salmo 60.................... 2 Sm 8:13; 1 Cr 18:12
12. Salmo 63.................... 2 Sm 15:23-28
13. Salmo 142.................. 1 Sm 24:1-3

Rev. Ewerton B. Tokashiki - doutrinacalvinista.blogspot.com

terça-feira, 1 de abril de 2008

1º de Abril - Dia da Mentira

"Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seu feitos"  Cl 3.9

Estamos falando do dia 1° de Abril. Atualmente, os trotes e as brincadeiras que caracterizam esse dia não são vistos mais com tanta freqüência. Motivo? Os fatores sociais, como por exemplo, o excesso de trabalho e as preocupações diárias, principalmente nos grandes centros urbanos industrializados, onde o corre corre do dia-a-dia não dispensa tempo para tais brincadeiras.

Todavia existem pessoas que ainda encontram tempo e se utilizam dessa data como um meio de entretenimento. Entre as crianças, de idades variadas, o dia da mentira ainda é uma sólida realidade, visto que nas escolas sofrem grande influência das brincadeiras em torno desse dia. Pergunto, então: Quem ensinou as crianças que 1° de abril é dia de mentir? Quais as conseqüências dessa brincadeira? Será que se trata mesmo de um hábito inocente?

Será que só as crianças mentem nesse dia?

Passar trotes e mentiras no dia 1° de abril é um costume comemorado em todo mundo. Nos Estados Unidos, esse dia é conhecido como April Fools Day; na França, Pisson d' Avril; e em Portugal, O Dia dos Enganos.

A origem desse dia

Por se tratar de folclore, existem várias interpretações atribuídas a origem do dia da mentira. Alguns explicam que ele surgiu no século XVI, quando o rei Carlos IX, de seu Castelo de Rousillon, em Dauphine, França, baixou um decreto determinando que o ano deveria iniciar no dia 1° de janeiro, e não em 1° de abril, como acontecia. Os Franceses, então, aproveitaram esse fato para satirizar o dia 1° de abril, data em que se celebrava o ano novo. E fizeram isso com brincadeiras e ditos pitorescos, e muita gente, por ignorância ou falta de lembrança, caía nos enganos dos demais. Outra versão para a origem do dia da mentira é contada pelos estudiosos. Segundo eles, o príncipe Loraine, ao fugir do Castelo de Nacy, pregou uma peça no rei Luís XIII exatamente nesse dia. Sua intenção era brincar com o rei, nadando pelo rio Meurthe. Com a impopularidade de Luís XVIII, os franceses aproveitaram o fato para ridicularizá-lo. No Brasil, o folclórico dia da mentira foi trazido pelos portugueses.

O Dia da Verdade

Por que os homens escolheram um dia para a mentira? Por que não existe um dia para a verdade? A resposta vem da própria Palavra de Deus, que diz:

"Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras"  (Sl 58.3).

Qual seria então o dia da verdade? Asseveramos que não existe um dia específico para a verdade, mas sim, que devemos sempre dizer a verdade:

"Por que a minha boca proferirá a verdade, e os meus lábios abominam a impiedade"  (Pv 8.7).

A Bíblia não faz distinção entre pecado pequeno e pecado grande! Toda e qualquer transgressão aos preceitos determinados pela Palavra de Deus é pecado e necessita de perdão!

A mentira é um hábito corriqueiro na sociedade atual. Num filme americano, que no Brasil foi lançado com o título O mentiroso, Jim Carey, que ganhou o papel principal, interpreta um advogado que passa o tempo todo do filme mentindo e, por conta disso, vive situações muito delicadas. Esse é o efeito da mentira, colocar as pessoas em situações diversificadamente delicadas e constrangedoras!

É muito comum as pessoas mentirem para tentar resolver as questões mais simples da vida. Por exemplo, mentem para serem aceitas em determinado grupo, ou para não terem de dar maiores explicações. Mas os fins não justificam os meios. O problema maior consiste quando a pessoa toma a mentira como verdade. E é justamente isso que acontece, e com freqüência, nas seitas. O perfil psicológico do sectário é vulnerável. Eles aceitam ensinos irracionais e resistem a argumentação sensata. Nas seitas, devido ao autoritarismo e ao exclusivismo, a tendência ao erro sobressai. Um missionário mórmon declarou que acreditaria no Livro de Mórmons, ainda que esse livro dissesse que existem círculos quadrados. Nisto vemos o cumprimento da Palavra de Deus: E desviarão os ouvidos da verdade, voltando ás fábulas (2 Tm 4.4).

A mentira é mais um dos muitos laços que Satanás se utiliza para povoar o lago de fogo e enxofre, que o destino eterno da besta, o falso profeta, do próprio satanás e de todos aqueles que a praticam:

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte"   (Ap 21.8 ).

A Bíblia declara que um abismo chama outro abismo (Sl 42.7). Seguindo esse raciocínio, podemos dizer que uma mentira atrai outra mentira. Não ignoramos o fato de que muitos adeptos de seitas são sinceros na sua crença, contudo, estão sinceramente errados. Não podemos, entretanto, dizer o mesmo de seus líderes, que ensinam aos fiéis suas mentiras como sendo verdades incondicionais. A mentira cega! Jesus disse:

"Deixai-vos; são condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova"  (Mt 15.14).

E Paulo confirmou:

"Mas os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganado e sendo enganados"  (2 Tm 3.13).

A Bíblia e a Mentira

Existe um ditado popular que diz: A mentira tem perna curta. Abraham Lincoln, disse: Pode-se enganar todas as pessoas durante todo o tempo, mas não se pode enganar todo mundo por todo tempo.

Exortações bíblicas quanto a mentira: o que usa de engano não ficará dentro da minha casa; A falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não escapará (Pv.19.15) o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos (Sl 101.7). O justo odeia a palavra de mentira (Pv 13.5). O lábio da verdade permanece para sempre, mas a língua da falsidade dura só por um momento (Pv 12.19).

"Estas coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos"   (Pv 6.16-19).

A Bíblia e a Verdade

A mentira tem suas raízes no diabo:

"que foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentirosa, e pai da mentira"  Jo 8.44.

Em contraste, lemos:

"Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas "   (Zc 8.16).

Devemos orar a Deus pedindo:

"Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação"   (Sl 25.5).

"Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; une o meu coração ao temor do teu nome"   (Sl 86.11).

Devemos, também, seguir o conselho do sábio Salomão: Compra a verdade, e não a vendas (Pv 23.23).

Fiquemos, pois, com a verdade, busquemos a verdade, falemos a verdade, sigamos a verdade. Foi o próprio Jesus quem disse:

"Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao pai, senão por mim"   (Jo 14.6).

E ainda: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8.32).

Se a verdade liberta, por que optar pela mentira, que esvazia?

www.pilb.t5.com.br

 

A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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