sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Monstro Chamado Incredulidade

Até quando não crerá em mim? (Nm 14:11)

Esforce-se com toda a diligência para manter fora o monstro chamado incredulidade. Isto desonra tanto a Cristo que Ele retirará Sua presença de nós se O insultarmos satisfazendo este monstro. É verdade que é uma erva daninha, sementes que jamais arrancamos totalmente do solo, mas devemos mirar em suas raízes com zelo e perseverança. Dentre todas as coisas detestáveis a incredulidade é a mais abominável.

Sua natureza prejudicial é tão venenosa que causa danos tanto naquele que a exerce quanto naquele sobre quem é exercida. No teu caso, ó crente, é a mais vil de todas as coisas, pois as misericórdias do Senhor no passado aumentam tua culpa por duvidar Dele no presente. Quando desconfias do Senhor Jesus, Ele poderia muito bem gritar "Eis que eu vos apertarei no vosso lugar como se aperta um carro cheio de feixes" (Am 2:13). Esta desconfiança coroa Sua cabeça com os espinhos mais penetrantes. É muito cruel a esposa bem-amada não acreditar no bondoso e fiel marido. O pecado é inútil, tolo e injustificado. Jesus jamais deu o menor motivo para suspeitas e é difícil não ser acreditado por aqueles que sempre tiverem uma conduta amorosa e verdadeira de nossa parte. Jesus é o Filho do Altíssimo e Suas riquezas são ilimitadas; é vergonhoso duvidar e desconfiar da auto-suficiência do Onipotente. O gado aos milhares nas colinas bastará para matar a nossa fome e os celeiros do céu provavelmente não ficarão vazios com as nossas refeições. Se Cristo fosse somente uma cisterna, em breve poderíamos esgotar Sua capacidade, mas, quem pode esvaziar uma fonte? Miríades de almas tiraram Dele o seu socorro e nenhuma delas reclamou da escassez de Seus recursos. Fora, então, com esta descrença traidora e mentirosa, pois sua missão é cortar os laços de comunhão e nos fazer lamentar a ausência do Salvador. John Bunyan nos diz que a incredulidade tem "tantas vidas quanto um gato": se é assim, vamos matar uma vida agora e continuar o trabalho até que todas as 9 tenham ido. Fora! traidora, meu coração te abomina.

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

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