A Maior Coisa no Mundo
Num mundo de falta de compreensão, "o amor é paciente". Num mundo de amargura, "o amor é benigno". Num mundo de competição, "o amor não arde em ciúmes". Num mundo de fama, honra e prestígio, "o amor não se ufana". Num mundo de orgulho, o amor "não se ensoberbece". Num mundo de indelicadezas, o amor "não se conduz inconvenientemente". Num mundo de egoísmo, o amor "não procura os seus interesses". Num mundo de raiva, mau humor e violência, o amor "não se exaspera". Num mundo de insinceridade, o amor "não se ressente do mal". Num mundo de inveja, o amor "não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade". Num mundo de covardia, o amor "tudo sofre". Num mundo de desconfiança, o amor "tudo crê". Num mundo de pessimismo, o amor "tudo espera". Num mundo de perseguição, o amor "tudo suporta".
É difícil expressarmos como essas qualidades do amor são realmente superlativos. Visto que Deus é amor (1 João 4:8, 16), essas qualidades podem ser usadas para mostrar a natureza de Deus:
Deus é paciente, é benigno; Deus não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; Deus não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; Deus tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Deus jamais acaba.
Mas Jesus disse: "Quem me vê a mim vê o Pai" (João 14:9), de sorte que estas palavras também podem se aplicar a Jesus:
Jesus é paciente, é benigno; Jesus não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; Jesus não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; Jesus tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Jesus jamais acaba.
Mas o cristão é desafiado a ser como Deus (Mateus 5:48) e a seguir o exemplo de Jesus (Filipenses 2:5). Então devemos ser capazes de também aplicar a palavra "cristão" a esse texto. Se quiser, leia o trecho novamente, usando a palavra "cristão" no lugar de "amor".
Mas eu devo ser um cristão e você deve ser um cristão então nós devemos ser capazes de substituir a palavra "amor" pelos nossos próprios nomes. Leiamos o texto novamente. Usarei o meu nome nos lugares que você deve usar o seu próprio nome:
David Roper é paciente, é benigno; David Roper não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; David Roper não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; David Roper tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. David Roper jamais acaba.
Não sei que sensação este exercício desperta em você, mas posso dizer como eu me sinto: "ele me faz reconhecer quanto tenho de progredir para me tornar uma pessoa espiritualmente madura, uma pessoa que realmente sabe em que consiste o amor!"
David Roper ("The Greatest Thing in The World" ("A Maior Coisa no Mundo"), Preacher's Periodical, agosto de 1982, pp. 23ss. Este é um sermão de uma mini-série sobre "Sermões Dignos de Serem Repetidos" e é a minha versão de um sermão sobre 1 Coríntios 13 proferida por George Bailey na igreja da Faculdade de Abilene, Texas, no quarto trimestre de 1954.)
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