sábado, 7 de março de 2009

Inimigos gratuitos da Bíblia

No decurso dos séculos, apareceram pessoas contrárias à essência da Bíblia, na sua verdade e objetividade. Quando falo em inimigos, refiro-me àqueles que não acreditam na Bíblia e quando dizem que acreditam deixam dúvidas e confusão. Podemos apontar como primeiro inimigo a pessoa de Satanás; ele conhece muito bem a Bíblia, conforme Mateus 4.1-11, mas faz uso dela tanto em vista ampliar as proporções do seu reino. Ele usou e usa pessoas para esconde-la, destruí-la e queimá-la.

O outro inimigo da Bíblia é aquele que a tem como uma fábula, uma alegoria, um mito, uma lenda. Quem assim pensa está totalmente equivocado, porque a importância da Bíblia ou da Palavra é garantida no tempo e no espaço. O cristianismo, nos seus alvores, enfrentou vitoriosamente três poderes com base na Palavra. Poder da tradição judaica, da filosofia grega e do Império Romano. No século 16, os iluministas disseram que a Bíblia era uma fábula contada para compensar as frustrações de Cristo e seus adeptos. No século 18 aparece o racionalismo francês dizendo que a Igreja chegou à era pós-cristã. Relatando que a Bíblia e a Igreja estão totalmente ultrapassadas, porque não têm como sobrepor-se aos avanços da ciência e da tecnologia. O iluminismo e o racionalismo francês passaram, mas a Bíblia, a Palavra de Deus, permanece para sempre. Disse Jesus em Mateus 24.35.

Os inimigos da Bíblia, se não os são, nos fazem entender assim. Têm a Bíblia como um mito e em nome da desmistificação desmerecem a evolução literária da Bíblia, sua preservação e conservação. Isto é, desde o papiro, pergaminho, da pedra, da tábua e imprensa, até o computador. Desmerecem a evolução e veracidade profética. O que dizer da destruição da Babilônia em 670 a.C., e a destruição de Jerusalém em 70 d.C? O que dizer da profecia quanto à vinda de Cristo, seu nascimento, o tipo de prisão e martírio, sua ressurreição e ascensão? O que dizer da organização da Igreja nascente por Jesus Cristo e que as portas do inferno não têm prevalecido contra ela? O que dizer do cumprimento profético dos sinais dos tempos? Com isso digo que é preciso ter muito cuidado como interpretamos, ensinamos e praticamos a Bíblia. Deus nos quer como servos e não como senhores do saber; como seguidores e não defensores, como crentes e não como incrédulos. Como iluminadores da fé não como esvaziadores.

Natanael Menezes Cruz
Pastor da PIB Jaboatâo dos Guararapes (PE)

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A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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