Sola Fide
Um dos grandes pilares da Reforma Protestante do século XVI foi uma volta à doutrina apostólica da salvação pela fé em Cristo Jesus. Os reformadores sublinharam a supremacia da fé sobre as obras para a salvação. O Breve Catecismo de Westminster afirma que fé em Jesus Cristo é uma graça salvadora pela qual o recebemos e confiamos somente nele para a salvação, como ele nos é oferecido no Evangelho. Destacamos alguns pontos para nossa reflexão:
1. A fé salvadora é mais do que mero assentimento intelectual da verdade – Embora a verdadeira fé repousa no conhecimento e não na ignorância, a fé salvadora é mais do que conhecimento intelectual da verdade. Não basta apenas ter informação da verdade, é preciso ser transformado por ela. Os demônios sabem que Deus existe e até tremem diante da sua majestade, mas estão perdidos (Tg 2.19). Jesus diz que alguns o chamam de Senhor, operam milagres, expulsam demônios e até profetizam, mas ao mesmo tempo vivem na iniqüidade e não possuem a fé salvadora (Mt 7.22,23).
2. A fé salvadora não depende das boas obras para nos justificar diante de Deus – O sinergismo que ensina a salvação como somatória de fé mais obras está em total desacordo com as Escrituras. A fé é a raiz e as obras de fé são o fruto. Não somos salvos pela combinação de fé e obras, mas sim, por uma fé que produz obras. Somos salvos exclusivamente pela fé, mas por uma fé que não permanece só (Tg 2.20-22,26). Com respeito à salvação, a fé é a causa instrumental e as obras sua evidência (Tg 2.14- 18). A fé é o meio e a condição da salvação, ao passo que as obras são seu fruto e sua evidência.
3. A fé salvadora é um dom exclusivode Deus e não um merecimento humano – Toda a obra da salvação é concebida, realizada e consumada por Deus. É Deus quem abre o coração para crermos em Cristo. É ele quem dá o arrependimento para a vida. É ele quem chama eficazmente e dá a fé salvadora. É Deus quem justifica e glorifica aqueles que crêem. A fé salvadora não é apenas um conhecimento nem um sentimento inato, mas uma confiança exclusiva e absoluta na Pessoa e obra de Cristo em nosso favor.
4. A fé salvadora é o instrumento mediante o qual recebemos a vida eterna – A fé não é a base da nossa salvação, mas o seu instrumento de apropriação. A fé é o elo de ligação entre o crente e Cristo (Gl 3.26; Jo 3.16; At 16.31). A fé é a causa instrumental da justificação (Rm 5.1). Somos salvos pela obra expiatória de Cristo, mas apropriamo-nos dos resultados dessa obra pela fé. A fé é como a mão estendida de um mendigo recebendo o presente de um rei. Como a fé recebe Cristo, ela nos leva à posse de todas os seus benefícios.
5. A fé salvadora tem uma importância fundamental em nosso relacionamento com Deus – A fé vem pela pregação do evangelho (Rm10.17) e por meio dela nos tornamos filhos de Deus (Jo 1.12). Logo, aquele que se aproxima de Deus deve crer que ele existe (Hb 11.6), pois o justo vive pela fé (Rm 1.17), é justificado mediante a fé (Rm 5.1) e pela fé ele toma posse da vida eterna (Jo 3.36). Pela fé estreitamos nosso relacionamento com Deus e tornamo-nos como Abraão, o pai da fé, amigos de Deus.
1. A fé salvadora é mais do que mero assentimento intelectual da verdade – Embora a verdadeira fé repousa no conhecimento e não na ignorância, a fé salvadora é mais do que conhecimento intelectual da verdade. Não basta apenas ter informação da verdade, é preciso ser transformado por ela. Os demônios sabem que Deus existe e até tremem diante da sua majestade, mas estão perdidos (Tg 2.19). Jesus diz que alguns o chamam de Senhor, operam milagres, expulsam demônios e até profetizam, mas ao mesmo tempo vivem na iniqüidade e não possuem a fé salvadora (Mt 7.22,23).
2. A fé salvadora não depende das boas obras para nos justificar diante de Deus – O sinergismo que ensina a salvação como somatória de fé mais obras está em total desacordo com as Escrituras. A fé é a raiz e as obras de fé são o fruto. Não somos salvos pela combinação de fé e obras, mas sim, por uma fé que produz obras. Somos salvos exclusivamente pela fé, mas por uma fé que não permanece só (Tg 2.20-22,26). Com respeito à salvação, a fé é a causa instrumental e as obras sua evidência (Tg 2.14- 18). A fé é o meio e a condição da salvação, ao passo que as obras são seu fruto e sua evidência.
3. A fé salvadora é um dom exclusivode Deus e não um merecimento humano – Toda a obra da salvação é concebida, realizada e consumada por Deus. É Deus quem abre o coração para crermos em Cristo. É ele quem dá o arrependimento para a vida. É ele quem chama eficazmente e dá a fé salvadora. É Deus quem justifica e glorifica aqueles que crêem. A fé salvadora não é apenas um conhecimento nem um sentimento inato, mas uma confiança exclusiva e absoluta na Pessoa e obra de Cristo em nosso favor.
4. A fé salvadora é o instrumento mediante o qual recebemos a vida eterna – A fé não é a base da nossa salvação, mas o seu instrumento de apropriação. A fé é o elo de ligação entre o crente e Cristo (Gl 3.26; Jo 3.16; At 16.31). A fé é a causa instrumental da justificação (Rm 5.1). Somos salvos pela obra expiatória de Cristo, mas apropriamo-nos dos resultados dessa obra pela fé. A fé é como a mão estendida de um mendigo recebendo o presente de um rei. Como a fé recebe Cristo, ela nos leva à posse de todas os seus benefícios.
5. A fé salvadora tem uma importância fundamental em nosso relacionamento com Deus – A fé vem pela pregação do evangelho (Rm10.17) e por meio dela nos tornamos filhos de Deus (Jo 1.12). Logo, aquele que se aproxima de Deus deve crer que ele existe (Hb 11.6), pois o justo vive pela fé (Rm 1.17), é justificado mediante a fé (Rm 5.1) e pela fé ele toma posse da vida eterna (Jo 3.36). Pela fé estreitamos nosso relacionamento com Deus e tornamo-nos como Abraão, o pai da fé, amigos de Deus.
Rev. Hernandes Dias Lopes
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