"...mudou a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos." (Jó, 42.10)
O maior sofrimento que conhecemos é o nosso próprio.
Por mais que se tente ser compassivo (aquele que sente junto), não se consegue sentir propriamente o que a outra pessoa está sentindo no seu sofrimento.
Assim, o único sofrimento que nós conhecemos plenamente é o que nós mesmos passamos.
E a maioria das pessoas compara seus sofrimentos.
Jesus já tinha dito que no mundo teríamos aflições.
É coisa que acontece com todos os que vivem neste mundo.
É lógico que alguns sofrimentos de nossa vida vêm porque não atentamos para as orientações de Deus.
Mas sempre é tempo de reorientarmos nossa vida.
Sofrer é coisa que acontece com todos; o que nós temos de diferente é o constante apoio do Espírito Santo de Deus, que consola e mantém nossa alegria e esperança, a despeito de qualquer coisa que nos tente desanimar.
Uma atitude importante nos momentos de sofrimento encontramos na vida de Jó.
Ele nem sabia porque lhe acontecia aquilo tudo, tanto sofrimento e desgraça...
É normal que alguém faça tal questionamento: Por que tanto sofrimento?
Mas Jó sabia que a única coisa que não poderia fazer era desconfiar de Deus.
Mesmo que tudo o que estava lhe acontecendo era permissão de Deus, Ele era Soberano e Seus propósitos eram santos.
Jó também questionava suas atitude e tinha a consciência tranqüila de que não fizera nada para merecer aquele sofrimento todo (como afirmava a Teologia da Retribuição, à época).
O mais triste foi o aparente consolo de seus amigos, que só fizeram tentar colocar a culpa no coração de Jó.
A oração é momento de solidariedade e união com Deus.
Vamos usar para amenizar nosso sofrimento!
Quando oramos pelos outros, as bênçãos se multiplicam em nossas vidas.
Márcio Martins
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